O governo federal lançou, na quarta-feira, 15, o Programa de Investimentos em Logística que prevê aplicação de R$ 133 bilhões em 7,5 mil km de 9 trechos de rodovias e 10 mil km em 12 trechos de ferrovias no país. Os investimentos do programa em aeroportos e portos serão anunciados em outra etapa.

Os R$ 133 bilhões serão destinados à construção de ferrovias, com investimentos de R$ 91 bilhões, e duplicação e construção de rodovias, com aplicação de R$ 42 bilhões. Deste total, R$ 79,5 bilhões serão aplicados nos próximos cinco anos e R$ 53,5 bilhões em até 25 anos, com a seguinte divisão: nas ferrovias, R$ 56 bilhões serão investidos em 5 anos e os restantes R$ 35 bilhões em 25 anos; nas rodovias, R$ 23,5 bilhões serão investidos em cinco anos, e R$ 18,5 bilhões em 20 anos. O planejamento das ações e o acompanhamento dos projetos serão feitos pela Empresa de Planejamento e e Logística (EPL), criada pelo governo federal para promover a integração logística no Brasil.

No Rio Grande do Sul, deste dinheiro todo, nenhuma rodovia está incluída no programa que prevê obras para os próximos 25 anos. O Estado está incluído apenas nos investimentos em ferrovias, com recursos para a ferrovia São Paulo/Rio Grande, que pelo traçado divulgado não é a norte/sul, que tem previsão de passar pelos Vales do Rio Taquari e Pardo. Vamos ficar fora do traçado da ferrovia anunciada.