Desde quinta-feira da semana passada a Coligação do 15, do candidato Nilson Lehmen (PMDB), vinha denunciando pelas redes sociais que a Coligação do 12, do candidato Airton Artus, estava entregando material de construção em troca de votos. Uma autorização de entrega de três sacos de cimento foi reproduzida, e a denuncia foi feita à justiça eleitoral, que diante de indício de ilícito eleitoral, determinou busca e apreensão de outras autorizações na secretaria do Desenvolvimento Social e na loja que entrega o material, vencedora de licitação, foram conferidas notas fiscais.
A Coligação do12 alega que os auxílios são permitidos por programas governamentais que foram encaminhados antes do pleito para a justiça eleitoral, contestando que seja compra de votos.
O prefeito Airton Artus depois de ter acesso à suposta gravação que denunciaria a troca do auxílio por votos, disse estar orgulhoso da sua equipe. Diz que a denúncia foi uma ‘cilada’ da oposição, que tenta lhe atingir. Acrescenta que a pessoa que foi receber a autorização para retirar três sacos de cimento foi à secretaria bem orientada. Quando recebeu a autorização que foi pedir, insistiu com a servidora se não teria que colocar placa do 12 ou votar na secretaria Ana Claudia e no prefeito Airton etc. A servidora teria dito que o voto era livre e se quisesse votar poderia, mas que não era uma exigência, explica Airton.
Era o que se imaginava. Mais uma pessoa humilde foi “usada” para fazer o trabalho sujo. Mas o eleitor de Venâncio é bem esclarecido e sabe bem quem são as pessoas que arquitetam todas estas manobras.
Compra de votos ou troca de voto por alguma coisa é crime eleitoral, mas falsas denúncias são passíveis de penalização também.