Depois de divulgar na coluna pelo menos dois verdadeiros pedidos de socorro de moradores de Estância Nova, distrito que abriga o antigo Instituto Penal de Mariante, agora denominado de Colônia Penal Agrícola Venâncio Aires, começa uma mobilização para mudar a realidade de terror que vivem as famílias que ali moram com a grande circulação de detentos fora da casa prisional. A noite, quando alguém bate na porta da casa de alguma família próxima da Colônia Penal, sei que bate o pânico em todos. E muita vezes é apenas um vizinho ou um amigo. Mas a insegurança criou um estado de paranoia nas pessoas que vivem com medo.
O governo municipal acelera a mobilização junto ao governo do Estado para a tirar do papel a construção do presídio regional fechado com mais de 300 vagas, cujo projeto estava pronto ainda no governo Yerda, mas que não saiu do papel por entraves ainda não bem explicados.
Nesta semana, na Câmara de Vereadores, foi formada uma Comissão Especial, presidida pelo vereador Celso Krämer, que é daquela região, para companhar o assunto. Cinco vereadores integram a comissão, representando todas as bancadas. Celso Krämer (PTB), Nilson Lehmen e José Ademar Melchior (ambos do PMDB), Wilson da Silva Puthin (PP) e João Carlos Schimuneck (PDT).
Conforme Krämer, que vai presidir o grupo, nos próximos dias a comissão se reúne para definir e realizar as primeiras ações. O vereador destaca que o assunto sempre foi preocupação na Casa Legislativa e que agora deve ser retomado de forma ainda mais intensa.
Boas iniciativas. Mas que sejam produtivas, pois o que menos a comunidade de Estância quer neste momento é politicagem.
