Tenho conversado com dirigentes partidários e candidatos sobre andamento da campanha e noto que as estratégias mudam. Com a proibição de comida (a mais famosa era o pão com salsichão) e bebida, para promover comícios, o público reduziu drasticamente. Ouvi de um integrante de coordenação de campanha que, com raras exceções, as reuniões políticas durante a semana reúnem em torno 20 pessoas da comunidade, mais uma caravana de 50 a 60 pessoas entre candidatos, coordenadores e assessores. Tem 30 candidatos para falar para 20 pessoas. Um bombardeio.
Assim, as estratégias vão mudando, reuniões em residências com 15, 20 pessoas, organizadas por candidatos a vereador, com a presença da chapa majoritária ou não, são uma inovação. As caminhadas com bandeiras também são recentes nas campanhas e na atual ganharam força das duas correntes políticas que disputam a eleição.
Mas ouvi de um candidato a vereador pensamento contrário. São poucas pessoas que participam, mas geralmente são lideranças comunitárias importantes, que tem influência na sua comunidade, que farão as suas escolhas por candidatos e depois disseminam esta preferência, defendeu. Faz sentido.