E o domingo ensolarado de outono, com Festival do Churrasco e do Chimarrão no Parque do Chimarrão, foi um espetáculo. A organização foi da Folha, Terra FM e Prefeitura, com apoio da cerveja Golden Bauch, Frigorífico Kroto e Onça Pintada. Sem eventos o Parque já tem movimento de famílias que fazem seu almoço de domingo nas churrasqueiras espalhadas pelos capões do Parque.
Neste domingo o Rotary fez 55 costelões, e sobraram só os ossos. Teve jogo da Assoeva – que levou 5 a 1 do São Jose SP no Poliesportivo -, teve shows com Luís Antônio Kolck, The Boys e Lida Bruta no palco, e apresentações artísticas dos CTGs Chaleira Preta e Erva Mate e o DG Essência da Tradição. E teve feira do artesanato, mostrando a arte produzia pela nossa gente. Foi um ‘domingão’ no Parque.

Turismo, estátuas e política
No sábado almocei em restaurante da cidade e conversei com dois amigos sobre turismo e política.
Alexandre Wickert, advogado e empresário, ex-vereador pelo PTB, no início dos anos 2000, que se apresenta como possível candidato à prefeito pelo PL em 2024, me disse que acompanha as sugestões sobre turismo, que tenho levantado na coluna e falou sobre o que pensa. Ele entende que investir em estátuas, turismo religioso, é tentar copiar o que os outros fazem, como Encantado, que criou o projeto do Cristo Protetor. Ele sugere um projeto inovador, de asfaltar a estrada para Linha Isabel, até Linha Leonor, a partir da RS 422, em Linha Arroio Grande, no campo do Palmeiras, e criar uma rota de micro cervejarias artesanais nesta região, que é o berço da colonização alemã em Venâncio. Me disse que a proposta vai estar no seu plano de governo para o turismo, se for candidato.
Selvino Heck, que foi assessor no Planalto nos governos Lula e Dilma, está aposentado, e mora em Porto Alegre. Seguidamente está em Venâncio, na Santa Emília, que é sua terra. Selvino me disse que foi sondado para voltar ao governo Lula, agora em janeiro, mas estava hospitalizado, para uma cirurgia, da qual agora está recuperado. Me citou que tem participado de reuniões de articulação do governo em SP e Brasília.
Do Twitter
- Folha S. Paulo: Falas de Lula geram desgaste em política, economia e relações internacionais
- Estadão: Governo Lula tentou esconder até 2028 imagens em que chefe do GSI aparece com golpistas.
- Gazeta do Povo: Defensor diz que parte dos presos foi a Brasília por curiosidade e não participou do vandalismo
- Terra Brasil: Flávio Dino dispara sobre 8 de Janeiro: ‘Se tudo foi “armação do PT”, os presidentes da Câmara, do Senado e do STF também participaram?’
- Cleber Benvegnú: A direita que não pense ter se revigorado com a mera exibição dos vídeos de 8 de janeiro. A contra-narrativa já está na rua: “era pessoal ligado ao Bolsonaro” ou “o general traiu o Lula”. Se bobear, a esquerda dá um nó no nó – e inclusive ganha a CPMI. O sistema é bruto.
- Sergio Moro: Nos Governos anteriores do PT tentou-se criar, sem sucesso, um Conselho de jornalismo para controlar a imprensa. Agora algo parecido está sendo urdido no art. 55 do PL 2630, das fake news, com a autorização em branco para criação pelo Executivo de uma “entidade autônoma de supervisão” das redes sociais. Retirar das redes ameaças e incitação à violência é uma coisa. Atribuir a um órgão do Executivo o controle da “verdade” nas redes é outra. O risco de abuso por esse Governo (e sob qualquer Governo) é enorme