Antes do falecimento de Pedro Schwengber, o icônico diretor executivo da Escola do Chimarrão, levantei, aqui na coluna, uma discussão sobre Venâncio entrar no movimento regional de projetos turísticos religiosos, que tem o maior exemplo no Cristo Protetor de Encantado, que já recebe milhares de visitantes, antes mesmo de ser inaugurado o complexo turístico, marcado para novembro. Começaram a vir sugestões; uma estátua de São Sebastião, o padroeiro da cidade. Veio sugestão dela ser em Vila Deodoro, na região serrana, para melhor aproveitamento para o turismo. Foi lembrado o projeto do Mateador, do vereador Nelsoir Battisti (PSD), de 2017, quando secretário municipal do Desenvolvimento Econômico e Turismo, ainda no governo do prefeito anterior, Giovane Wickert (PSB). Nelsoir hoje segue na pasta, agora no governo Jarbas da Rosa (PDT), e tem como proposta o Mateador ser no alto da Linha Madalena, com acesso pelo mirante de Vila Deodoro, como projeto para atrair turismo, em parceria com um empresário que quer investir em hospedagem no local.
Com a morte de Pedro, no dia 30 de maio, logo surgiu um entendimento – inclusive o meu – de que ele, pelo que representou na divulgação do chimarrão, poderia ser o Mateador, ou ter uma estátua como homenagem, a maioria defendendo que seja no trevo de acesso a Venâncio.
Na semana que passou almocei com o amigo e empresário Rene Heck, na GRA Máquinas. Ele, por conta das emendas parlamentares que beneficiam municípios com máquinas que a GRA vende para todo RS, tem contato com muitos deputados. Me disse que Giovani Cherini e Ernani Polo, de quem é mais próximo, e outros deputados, defendem que seja feita uma homenagem à Pedro, pelos serviços que prestou, não só para Venâncio Aires, mas para o Rio Grande do Sul, divulgando o chimarrão, maior símbolo gaúcho.
Em passagem por Venâncio, o ex-deputado Vilson Covatti (PP), secretário estadual de Turismo, esteve com Rene na GRA na quinta, 15, e os dois falaram sobre Pedro. Covatti também se manifestou a favor de uma homenagem que pode ser em forma de uma estátua. “Ali na entrada da cidade, onde hoje tem um outdoor da Fenachim e aparece o Pedro”, citou Rene, que me colocou em contato com Covatti. E o secretário foi muito receptivo. “Eu gostei muito da iniciativa para homenagearmos o Pedrão da Escola do Chimarrão. Eu estou à disposição”, me disse ele na sexta, 16.
Adriano Fagundes, do Rotary Chimarrão, levou a ideia de uma estátua de Pedro para a reunião do clube, e me disse nesta semana que a intenção é fazer uma parceria com o Rotary Venâncio, do qual Pedro fez parte, para abraçar esta iniciativa. O prefeito Jarbas da Rosa também tem este pensamento e me disse ontem qu3e vai se reunir com os rotarianos.
Na terça, 20, quando falei com Covatti, colocando a ele sobre o movimento em Venâncio, ele respondeu: “Eu estou pronto para receber o projeto”. O caminho está aberto. E o Pedrão merece.
Os presidentes e as ruas
Estranha realidade de Lula, Bolsonaro e suas relações com o povo nas ruas, no Brasil e no exterior. Lula, o presidente do povo, apoiado pela grande mídia e solto da cadeia pelo STF, tinha marcado para sexta, 16, inaugurar a ferrovia Norte Sul, em Rio Verde, Goiás, mas na última hora cancelou a inauguração da obra iniciada nos anos 80. A alegação, conforme o Planalto e a grande mídia, foi o mau tempo. Na mídia alternativa soube que o ‘mau tempo’ era outro. O agro faria um grande protesto em Rio Verde, com faixas lembrando o passado recente de Lula na Lava Jato.
No sábado, 17, Lula foi ao Pará, mas em ambiente fechado, com público selecionado, para anunciar a realização da COP 30, a Conferência do Clima das Nações, em 2025, quando mais de 100 chefes de países devem ir à Amazônia. Um grande evento, que o Brasil precisa aproveitar de forma estratégica.
Enquanto isso, o ex-presidente Bolsonaro, que pode ser declarado inelegível pelo TSE hoje, em ação do PDT, por abuso de poder político ao se reunir com embaixadores, e, possivelmente, logo, logo vai ser preso pelo mesmo STF que anulou os 24 anos de condenações de Lula na Lava Jato, vem ao RS hoje. Ele chega ao Salgado Filho e sai pelo saguão público e vai para a Transposul, na Fiergs, em locais públicos. Amanhã participa de reunião fechada do PL, partido do qual é presidente de honra, para falar de eleições municipais em 2024, revela o deputado federal Giovani Cherini, presidente da sigla no RS, que coordena a visita.
É paradoxal que um presidente que é taxado pela grande mídia e pela esquerda de fascista, genocida, etc, vá às ruas, e o presidente idolatrado pela mesma grande mídia, como presidente do povo, não possa sair às ruas do seus país nem do exterior. Tem algo errado.
Bancada PL
Três dos cinco vereadores eleitos pelo PTB em Venâncio podem se filiar ao PL em abril, na janela partidária, ou antes, se conseguirem na justiça. André Kaufmann, Diego Wolschick e Ezequiel Sthal, formam um trio de destaque no Legislativo e podem estar no PL. Já estão decididos Arnildo Câmara, ex-vereador hoje assessor do deputado federal Marcelo Moraes e o ex-vereador pelo PTB, Alexandre Wickert. Começa forte o PL, que quer ter candidato a prefeito em 2024 e uma bancada forte na Câmara. Dos outros dois vereadores eleitos pelo extinto PTB, Renato Gollmann tem sinalizado que vai para o Podemos, para onde foi Celso Krämer. Clécio Espíndola, o Galo, pode voltar para o PDT, onde era filiado antes. Vai mudar a Câmara em 2024.
Do Twitter
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