O Brasil vai às urnas no domingo e pelas pesquisas de intenção de voto o capitão da reserva do Exército, Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), vai ser eleito Presidente de República. Se isso se confirmar, será a mais importante vitória da onda conservadora que toma conta da América do Sul, encerrando uma onda de governos de esquerda que teve na vitória de Lula em 2002 e sua mais expressiva conquista.Os dez países sulamericanos chegaram a ter governos de esquerda ao mesmo tempo, mas um novo ciclo já foi iniciado, com a eleição de candidatos conservadores em seis países; no Chile, com Sebastián Piñera; na Argentina, com Maurício Macri; no Paraguai, com Mário Abdo Benitez; na Colômbia, com Ivan Duque; no Equador, com Lenín Moreno; e no Peru, com Martin Vizcarra. Restam os governos de esquerda de Evo Morales, que está no poder faz quase 13 anos na Bolívia; Nicolás Maduro, no governo ditatorial na Venezuela; e Tabaré Vazquez, no Uruguai.Nesta semana Fernando Haddad, candidato do PT à Presidente, analisou esse quadro: “O mundo se move por ondas, existe uma onda conservadora no mundo hoje. A crise do neoliberalismo acarretou uma onda conservadora e xenófoba. A crise de 2008 é a responsável por essa onda conservadora que afetou todo o ocidente. Mas do mesmo jeito que ela vem, ela vai.”Resta saber de quantos anos ou mandatos será essa nova onda.
Sérgio Klafke
Uma onda conservadora
O Brasil vai às urnas no domingo e pelas pesquisas de intenção de voto o capitão da reserva do Exército, Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), vai ser eleito Presidente de República. Se isso se confirmar, será a mais importante vitória da onda conservadora que toma conta da América do Sul, encerrando uma onda […]
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