Na coluna de sexta-feira 13, referi que era hora da verticalidade Estado/Município funcionar para que Venâncio recebesse recursos repassados pela União ao Estado. O ex-vereador tucano Moacir Emílio Ferreira, me envia nota se posicionando sobre o assunto:

“Prezado Sergio Klafke

Na tua coluna de 13/07/12, informas que o governo Tarso receberá vultosa quantia do governo Federal para investimentos aqui no Estado. E sugeres que essa “verticalidade” (isto é, o alinhamento político entre Estado e União) deveria se repetir aqui no Rio Grande, vale dizer entre o Piratini e a prefeitura de Venâncio, para conquistar mais asfalto para a ERS-422 e também para a ERS-405.

Só para refrescar a memória dos leitores: as duas mais vistosas obras da atual administração municipal, ou seja, a recuperação do Acesso Leopoldina e o asfaltamento de parte da Estrada da Serra foram feitos graças a convênios com o governo Yeda (PSDB) e o o governo municipal do PDT/PT. Como se nota, na hora de conseguir esses recursos estaduais que correspondem a uns 90% do valor das referidas obras, não foi necessária a tal “verticalidade” política. Havia, isto sim, uma visão moderna de distribuir recursos respeitando a vontade popular e a as reais necessidades dos municípios. Infelizmente, essa não é a visão de todos os governantes.

Terminado o governo Yeda, a obra da ERS- 422 parou. Faltam menos de 3 km dos 10 km conveniados. Com Tarso governador, faz um ano e meio que existe a dita “verticalidade” política entre Estado e Município e, por enquanto, só promessas renovadas periodicamente de reinício das obras.

Podemos dizer, portanto, que em Venâncio a “verticalidade” estadual funciona ao contrário.

Teu leitor de sempre,

Moacir Emílio Ferreira, ex-vereador do PSDB”.

 

Esse tema vai ser assunto da campanha com certeza. Os dois anos do governo Airton Giovane/ PDT/PT com a governadora Yeda (PSDB) e os dois anos com o governo Tarso (PT), vão ser colocados na balança.