O governo Bolsonaro teve mais uma derrota no Congresso. A Câmara dos Deputados aprovou na noite de quarta a proposta de redução de 29 para 22 Ministérios, mas tirou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) das mãos do Ministro da Justiça, Sergio Moro e passou para o Ministério da Economia, de Paulo Guedes. Moro considerava importante ter o Coaf no Ministério para intensificar o combate à corrupção com o dinheiro público, mas viu frustrada sua proposta. Mas isso não impede o andamento do trabalho de Moro.
Foram 228 votos contrários ao Coaf nas mãos de Moro e 210 favoráveis. Os nossos dois federais da região tiveram posições diferentes. Heitor Schuch (PSB) votou contra o Coaf ficar com Moro, defendendo que é questão financeira e o Coaf deve ficar com o Ministério da Economia. Marcelo Moraes (PTB) votou a favor do Coaf ficar com Moro, por entender que era uma proposta de organização do governo Bolsonaro e que isso deve ser respeitado. Seria como o prefeito Giovane propor mudar o Turismo da pasta da Cultura para o Desenvolvimento Econômico, como fez, e a Câmara de Vereadores votar contra.
Dos outros federais gaúchos Afonso Mota, Pompeo de Mattos, Marlon Santos (PDT), Elvino Bohn Gass, Henrique Fontana, Dionilso Marcon, Maria do Rosário, Paulo Pimenta (PT), Giovani Cherini (PL), Pedro Westphalen (PP) e Liziane Bayer (PSB) votaram contra o Coaf com Moro. Votaram sim Afonso Hamm (PP), Bibo Nunes, Nereu Crispin, Marcelo Brum, Ubiratan Sanderson (PSL), Carlos Gomes (PRB), Lucas Redecker, Daniel Trzeciak (PSDB), Danrley de Deus (PSD), Darcisio Perondi, Giovane Feltes. Marcio Biolchi (MDB), Marcel Van Hattem (Novo), Mauricio Dziedricki, Ronaldo Santini (PTB). Alceu Moreira (MDB) e Jerônimo Goergen (PP) não estavam presentes.