O número de casos semanais de coronavírus apresentou redução em relação às semanas anteriores, confirmando a tendência de que as infecções pela variante Ômicron – embora em maior volume e ainda demandando internações -, podem se caracterizar pelo aumento da imunidade da população e, quem sabe, contribuir para que tenhamos dias menos angustiantes, logo ali na frente, no que se refere à pandemia de Covid-19.
Ao contrário de vários outros momentos nestes quase dois anos de convivência com o ‘inimigo invisível’, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) tem baixa ocupação. Nesta sexta-feira, 11, de acordo com o boletim informativo divulgado pela Vigilância Epidemiológica, apenas um paciente tinha quadro de saúde mais agravado. Quase todas as internações tem ocorrido no Setor Covid-19, onde estão os leitos clínicos para tratamento da doença.
Esta é a informação que, de certa forma, alivia a tensão do dia a dia. Não afasta completamente, mas reduz o medo ao qual estamos expostos nos últimos tempos. Mas, por outro lado, surge uma preocupação que não parecia tão latente: a elevação do número de crianças infectadas pelo vírus, inclusive com necessidade de internação na casa de saúde de Venâncio Aires. Conforme o boletim mais recente, três crianças venâncio-airenses estão em tratamento neste momento. Duas aqui mesmo, no HSSM, e uma terceira em instituição de saúde de outro município, que não foi informado.
Com a retomada das aulas, cresce a preocupação dos pais. Isso porque já foram registrados diversos casos em escolas, que inclusive tiveram que cancelar as atividades de turmas com crianças positivadas pelo período de 14 dias, como determinava o protocolo sanitário. No entanto, pouco se ouve alguém emitindo opinião de que as instituições de ensino devem ser novamente fechadas, como aconteceu no passado. É algo que não deve se repetir em 2022.
Até porque a vacina para os pequenos está à disposição. Este sim é um assunto que causa polêmica na sociedade. Uns entendem que a cultura da imunização está enraizada na nossa história, outros preferem não submeter os filhos às aplicações. Os especialistas indicam a vacina. O certo é que precisamos cuidar das nossas crianças.