Caminho livre na 287

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Os venâncio-airenses e demais usuários da RSC-287, principal rodovia da região e uma das mais importantes do Rio Grande do Sul, voltaram a trafegar pelo trecho da Capital do Chimarrão nesta sexta-feira, 7. Após mais de um mês da confirmação de que o pavimento foi destruído pela cheia do rio Taquari, em quatro pontos, graças ao trabalho intenso da Rota de Santa Maria, concessionária da 287, e de lideranças políticas e empresariais da região, que se mobilizaram para colaborar com as obras de reconstrução, o caminho foi liberado.

A concessionária, é preciso salientar, entregou a obra provisória dentro do prazo estipulado de três semanas. E, para isso, contou com muita ajuda. Na quarta-feira, 5, quando anunciou que o trânsito seria liberado – seria sábado, 8, mas foi antecipado -, o diretor-geral da Rota de Santa Maria, Leandro Conterato, fez questão de ressaltar a importância da participação da iniciativa privada e o poder público (leia-se Prefeitura de Venâncio Aires) para que os trabalhos fossem executados rapidamente.

A catástrofe climática vai atrasar um pouco a duplicação da rodovia. Mas, apesar das dificuldades, a concessionária garante que precisará apenas de um tempo para readequar o cronograma para, em seguida, começar os trabalhos. As licenças necessárias para o início das obras já estavam em mãos, porém o ‘start’ foi inviabilizado neste momento. Contudo, a julgar pela forma como a situação adversa deste momento foi enfrentada, não há porque duvidar que a Rota de Santa Maria fará o que é de sua responsabilidade.

No trecho liberado, entre os quilômetros 56 e 60 – Picada Mariante e Vila Mariante -, o que mais se destaca é a necessidade de cautela, prudência, calma, cuidado e paciência dos motoristas. O caminho estará livre e sinalizado, mas, por óbvio, o traçado estará modificado. E é preciso que todos atentem para as orientações para que, no período em que o desvio for mantido, não tenhamos registros de acidentes. Cada um precisa fazer a sua parte para que a RSC-287 volte a ter ‘vida’ e funcionalidade.

O ‘coração’ do Rio Grande do Sul está reconectado e os maiores beneficiados somos todos nós. Já podemos voltar a receber insumos e escoar a produção pelo caminho que era costume; temos oportunidade de viajar novamente, seja para simples passeios ou visitas aos familiares que não vemos há algum tempo; e podemos aproveitar tudo o que esta maravilhosa artéria viária nos oferece. Mas, nunca é demais repetir: sem pressa, com respeito, sem estresse, com prazer. A RSC-287 é nossa outra vez.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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