O momento ainda requer cautela em relação à pandemia de coronavírus. Enquanto a doença estiver circulando e tirando as vidas de muitas pessoas, não há como passar os dias sem observar os protocolos sanitários com os quais nos acostumamos há quase dois anos. A variante Ômicron está acometendo muita gente, mas, por sorte, digamos, não agrava os quadros de saúde como já acompanhamos com outras cepas da Covid-19.
Diante de todo este turbilhão de informações, eis que chegam algumas que renovam a esperança de que este mal está por acabar – ou, pelo menos, abrandar a tal ponto que possamos viver quase normalmente. Vários especialistas já se manifestaram no sentido de que a explosão de casos, ao mesmo tempo em que deixa muitas pessoas ‘fora de combate’, acaba indo ao encontro da tão falada imunidade de rebanho, que é quando grande parte dos integrantes de uma mesma comunidade criam as suas defesas.
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Dessa forma, a circulação do vírus vai perdendo intensidade, enfraquecendo. E, por outro lado, a vacinação vai dando conta de ‘escudar’ as pessoas. Agora, inclusive, com proteção às crianças. Durante a semana, tivemos a surpreendente informação de que a Dinamarca decidiu acabar com todos os protocolos de prevenção, como estratégia para aniquilar a Covid-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) se manifestou, pela primeira vez desde o início da pandemia, no sentido de que a Europa deve registrar queda vertiginosa no número de casos, internações e óbitos por coronavírus, para em seguida passar por um longo período de tranquilidade.
Ainda na quinta-feira, 3, as principais notícias envolvendo o Rio Grande do Sul também apontavam para a projeção de desacelaração da pandemia, mesmo que o Governo do Estado tenha reforçado o alerta para todas as regiões. Então, é isso: manter os cuidados e contar os dias para que a Covid-19 inicie uma curva descendente, rumo à nulidade. Como sempre foi neste período de pandemia, as incertezas ainda preocupam, mas temos o direito de sonhar com dias melhores, depois de tanta coisa ruim que passamos. Torçamos todos para que, muito em breve, passemos a falar menos desta doença, que jamais será esquecida, por todo o mal que nos causou. Mas, como na vida, tudo tem começo, meio e fim, é hora de acreditar que os dias da Covid estão contados.
