Contar histórias inspiradoras sempre fez parte da linha editorial da Folha do Mate. Na semana em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, não seria diferente. O dia 8 de março é, anualmente, uma celebração da força, resiliência e das conquistas das mulheres ao longo da história. É um lembrete do papel fundamental que elas desempenham em nossas comunidades.
Para esse reconhecimento e na construção desta reflexão, a comunicação exerce papel fundamental. É por isso que, na quinta-feira e também na edição deste fim de semana, a Folha publica reportagens que contam histórias de mulheres, compartilha iniciativas de grupos e entidades e também abre espaço para divulgar premiações criadas justamente para evidenciar o papel da mulher na comunidade, como é o caso do prêmio Mulher Ativista, promovido pela ONG Alphorria, e a homenagem a mulheres empreendedoras, realizada pela Câmara de Vereadores de Venâncio Aires.
Entre as homenageadas no Legislativo está Ursula Pilz, 74 anos, proprietária da loja Calçados Pilz. Uma mulher à frente de uma empresa familiar que completará 120 anos em 2024. Entre as entrevistadas desta semana também está a agricultora Roseli Kessler, 50 anos, de Linha Olavo Bilac. Aliás, foi ela quem ilustrou a capa da Folha na última quinta-feira, 7, evidenciando o protagonismo da mulher nas propriedades rurais. São dois exemplos de mulheres à frente do seu tempo, que construíram trajetórias que merecem ser aplaudidas e reconhecidas. E assim como Ursula e Roseli, ao nosso redor, o que não faltam são histórias de mulheres incríveis e inspiradoras. São mães, avós, esposas, professoras, colegas de trabalho que vencem as batalhas do dia a dia e fazem diferença dentro de casa, no bairro onde moram, na escola ou na propriedade que atuam.
Infelizmente, as páginas da Folha também tiveram que abrir espaço, neste fim de semana, para registrar um feminicídio em Venâncio Aires, na véspera do Dia da Mulher. A data que deveria ser marcada por homenagens a mulheres, também veio com a notícia de um crime que, somente no ano passado, tirou a vida de quatro mulheres por dia no Brasil. São dados chocantes e que mostram o quanto ainda precisamos evoluir na segurança pública, na política, no mercado de trabalho. No diálogo, na educação, no respeito. Mas, para avançar, o tema de casa precisa ser feito por todos. Essa é uma luta da sociedade. Dos homens e das mulheres.