Duplicação vem aí

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Aos poucos, a ‘paisagem’ vai mudando nos quilômetros da RSC-287 que cortam o território de Venâncio Aires. Antes, há não muito tempo, eram mais buracos do que trechos em bom estado, mas a situação se inverteu e as condições da rodovia estão cada vez melhores. Obviamente, ainda há queixas e vários problemas são detectados, mas é preciso reconhecer que a concessionária da rodovia, a Rota de Santa Maria, vem providenciando a manutenção da estrada de uma forma satisfatória.

E o cenário só vai melhorar. Isso porque estamos nos aproximando do início da duplicação efetiva da RSC-287, que de acordo com a empresa responsável pela administração, começa em junho do ano que vem. No entanto, as melhorias podem ser percebidas desde já. Nos últimos dias, foram deflagradas ações de drenagem ao longo da rodovia, o que se considera como primeiro ato do maior processo, que é a duplicação do trecho, justamente.

As mudanças são responsáveis pela geração de muito mais comentários positivos do que negativos acerca da privatização da 287. Com o andar dos trabalhos, já é possível perceber que a vontade de termos uma rodovia em perfeitas condições não é mais apenas um ‘sonho’, mas uma possibilidade real.

A tarifa de pedágio vai aumentar, quando a estrada estiver de acordo com o que os usuários esperam? Provavelmente, mas que mal há em pagar um pouco mais se o contrato for cumprido à risca e as obras atenderem às necessidades dos motoristas? Mesmo aumentado, em um futuro, o preço ainda será menor do que já pagamos em tempos passados, com uma rodovia que não oferecia o mínimo de segurança.

A concretização da duplicação da 287, não há dúvida, vai tornar Venâncio Aires ainda mais referência na ‘divisa’ dos vales do Taquari e Rio Pardo. Ganharemos em desenvolvimento, movimento e infraestrutura. Os olhares estarão atentos à nossa cidade, pois uma rodovia em plenas condições de trafegabilidade é a principal responsável pela atração de investimentos.

A RSC-287, depois de duplicada, terá mais fluxo e quem circula pela rodovia consome ao longo dela. E não só às margens. Por isso, a Capital Nacional do Chimarrão terá uma grande oportunidade de ser ainda mais reconhecida por quem, normalmente, apenas passa pelo trevo de acesso. Que nosso gestores, entidades de classe e comunidade estejam prontos para colherem os frutos.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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