Mais um ano chega ao fim. É tempo de colocar as ações na balança, refletir sobre os últimos meses e projetar o ano que se avizinha. É assim nas empresas, nos órgãos públicos e na vida de cada um. As metas atingidas, os feitos do ano e até mesmo os objetivos que ficaram para o próximo ano marcam o fechamento de mais um ciclo que se renova a partir do dia 1⁰ de janeiro. No caso de 2020, o balanço do ano – pessoal, social, econômico – chega com os inevitáveis reflexos de uma pandemia. Se por um lado vivemos na certeza de que no dia 1⁰ um novo ciclo inicia e que o inimigo invisível ainda não tem data para ir embora, por outro, alimentamos a esperança de dias melhores, ainda mais após um ano tão desafiador como esse, que colocou (e ainda coloca) a saúde mundial em debate, testando os sistemas de saúde, a habilidade de gestão dos governos e a velocidade de produção de uma vacina.
A pandemia colocou em xeque muitos negócios, mudou as relações sociais, reinventou a forma de dar aula e ao mesmo tempo escancarou a desigualdade social. A Covid-19 mudou rotas, cancelou ações, adiou projetos para datas que ainda não são possíveis de marcar na agenda 2021, mas nos manteve conectados. E muito. Acelerou a transformação digital em muitos processos, seja dentro de uma empresa ou na forma de matar a saudade da família.
Na edição deste sábado, 26, na qual publicamos o último editorial do ano, a Folha do Mate e a Terra FM também apresentam seu relatório social. Nas páginas centrais você confere um compilado de ações e iniciativas que marcaram um ano diferente, mas como diz o dito popular, ‘fez e aconteceu’ dentro das possibilidades daquele que passou a ser chamado de um novo normal. Por aqui, também sentimos os impactos da pandemia, mas entendemos, desde o começo, que era compromisso com a nossa comunidade se fazer presente e atuante o tempo todo. Não paramos. Implementamos novos espaços de informação e checagem de notícias, criamos uma campanha para fomentar o comércio local e uma ação de incentivo ao uso de máscaras quando o acessório ainda era assunto somente do outro lado do oceano.
Também não deixamos de mostrar e noticiar tudo que acontecia enquanto o coronavírus ocupava boa parte da atenção de cada dia. Sem esquecer dos problemas e realidades que já nos acompanham há inúmeros calendários. Um exemplo disso são as 114 mortes por câncer registradas somente neste ano, dado apresentado em reportagem publicada nesta edição. Uma das doenças que mais mata os venâncio-airenses nos últimos anos, merece atenção com políticas e programas de saúde. As demandas da comunidade e boas iniciativas também ganharam espaço. O 2020 também foi ano de uma estiagem rigorosa, uma enchente histórica, foi ano de eleger prefeitos e vereadores. Para o pleito, adiado em função da pandemia, uma ampla cobertura ganhou espaço no jornal, rádio e mídias digitais.
O ano, que para muitos deve ser esquecido, é também de momentos importantes, inclusive para nós, Folha e Terra. Para sempre será marcado pelo ano da integração oficial dos dois veículos, no mesmo espaço. A nossa casa, na rua Visconde do Rio Branco, 600, é o espaço de criação, produção e comunicação. É neste endereço que transmitimos história. É daqui e de onde a notícia acontecer, que queremos escrever, compartilhar e comunicar boas notícias em 2021. Não podemos interromper, nem mesmo acelerar ciclos, mas podemos fazer a diferença todos os dias. Vamos juntos?
