O secretário municipal de Saúde, vereador Tiago Quintana, e o prefeito, Jarbas da Rosa, estão à frente de um grande projeto: é o Plano de Obras da Saúde, que foi dividido em duas etapas e, levando em conta apenas o que deve estar pronto até meados de 2023, prevê investimentos na ordem de quase R$ 10 milhões. Neste montante estão contabilizados os cerca de R$ 3,5 milhões para a implementação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) e os R$ 3 milhões que serão destinados para a construção do Centro Materno Infantil (Cemai) da Capital Nacional do Chimarrão.
Além disso, ainda na primeira etapa, entre reformas, ampliações e outras melhorias, estão sendo contempladas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Linha Travessa, Vila Teresinha, Vila Arlindo, Vila Estância Nova e Vila Santa Emília. Farmácia Municipal, Centro de Atenção Psicossocial, Clínica de Nefrologia (hemodiálise), Centro Municipal de Esterilização e as Estratégias de Saúde da Família (ESFs) Macedo e Caic também fazem parte da lista de unidades que passarão por alguma obra. Na segunda etapa, programada para o ano de 2023, estão previstas intervenções nas ESFs de Vila Mariante, Gressler, Coronel Brito e Santa Tecla; nas UBSs de Vila Palanque e do Battisti; e revisão de todas as unidades, com diagnóstico de reparos e manutenções a serem feitas.
Entre as obras já finalizadas, a Prefeitura lista o Centro Municipal de Especialidades, que está na rua Júlio de Castilhos, a nova recepção de atendimento ao público junto à Secretaria de Saúde (regulação), a reforma e ampliação da UBS de Vila Palanque e a reforma da UBS do Batistti. Pelo que se vê, o cronograma ganha ritmo intenso para que, até o fim da atual Administração, a rede de atenção municipal esteja renovada, confortável e mais resolutiva. A meta é audaciosa, mas Quintana tem a seu favor o perfil de autocobrança, o que o torna um importante agente no sentido de busca dária por resultados.
Faz muito bem o prefeito Jarbas da Rosa ao priorizar estas obras, a maioria delas viabilizadas com recursos próprios do Município. Houve, recentemente, um momento de pressão sobre a Secretaria de Saúde, especialmente por conta da demanda acima da capacidade da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas a poeira parece ter baixado – a partir das providências tomadas – e o caminho está livre para avanços em uma área essencial.
