Novo pico de Covid, novo alerta

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A semana iniciou com alerta máximo para o contágio da Covid-19 em todo o Rio Grande do Sul. Em Venâncio Aires, os números computados e atualizados semanalmente pela equipe de reportagem da Folha do Mate confirmam um segundo pico da doença no município.
Os 170 casos positivados entre a segunda-feira, dia 30 de novembro, até esta sexta-feira, 4, atestam o segundo pico de casos desde que Venâncio Aires registrou a primeira confirmação, no dia 13 de abril. O maior pico ainda é o da 18ª semana, que compreende o período entre os dias 10 e 16 de agosto, no inverno, quando foram confirmados 195 casos da doença.

Para remediar o segundo pico da pandemia, Estado e Município anunciaram restrições mais severas para evitar aglomerações, o que inclui reforço na fiscalização, com apoio da Brigada Militar, para frear a disseminação do vírus. Em Venâncio Aires, desde o último fim de semana, mensagens de conscientização vêm sendo compartilhadas com o intuito de ‘sacudir’ a população. A situação é grave. A velha, mas sempre atual e importante orientação de uso de máscara e álcool em gel segue sendo a melhor forma de enfrentar esse momento crítico da pandemia. Aliás, uma pandemia que nos mostra que não tem data para acabar, mesmo que boas notícias sobre a vacinação tenham sido anunciadas nesta semana pelo governo brasileiro e acenem que a população receberá doses gratuitas da vacina.

Com o fim da cogestão determinado pelo governo gaúcho, o que impede que as Prefeituras estabeleçam medidas mais brandas com relação à bandeira do Distanciamento Controlado – que segue vermelha na nossa região – as atividades comerciais e industriais, de uma forma geral, seguem preservadas. Por enquanto, os maiores reflexos estão nas atividades culturais e de entretenimento.

Embora o prefeito de Venâncio Aires, Giovane Wickert, venha reforçando que defenderá as atividades econômicas e atuará para que não sejam interrompidas, o governador Eduardo Leite já declarou, nesta semana, que “se a Covid-19 não diminuir no Rio Grande do Sul, não haverá outro caminho que não o lockdown”.

Por isso, é tempo de reagir para evitar impactos que possam custar caro para a vida das pessoas e para a economia. O fechamento do Parque do Chimarrão, a proibição de eventos, como festas de fim de ano de empresas, e até orientação e limite de pessoas nos encontros familiares são indicativos de que é necessário frear a pandemia. Não é à toa que ações mais enérgicas voltaram a ser adotadas. Um exemplo disso é a superlotação do Hospital São Sebastião Mártir, que levou o diretor técnico e a administração da instituição a remeterem apelos à comunidade nesta semana. Mais do que orientar a população a procurar o Pronto Atendimento somente em casos de urgência e emergência, o hospital anuncia novas medidas de contingenciamento para o enfrentamento da Covid-19, pelo prazo de 15 dias, mas que podem ser prorrogadas em caso de necessidade.

O alto índice de disseminação da doença em todo o estado, o aumento de casos de contaminação entre funcionários e o atendimento às normativas atuais dos órgãos públicos de saúde, levou o hospital à suspensão total de visitas a partir deste sábado, 5.
Estamos vivendo um momento delicado, por isso, conta-se com a consciência e respeito de toda a população. É hora, mais uma vez, de agir para reduzir a velocidade de propagação e reforçar mais uma daquelas frases que muita gente cansou de ouvir, mas que precisa ser repetida: se puder, fique em casa.

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