O poder de consumo da população venâncio-airense em 2023 será um pouco maior do que o ano passado. É isso que aponta o estudo IPC Maps, realizado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa paulista que faz a análise do consumo nos municípios brasileiros. O percentual em relação a 2022 é 7,8% maior e, de acordo com o diretor da empresa e responsável pelo levantamento, Marcos Pazzini, está sendo puxado pelo agronegócio, que tem desempenho acima da média em todos os indicadores de crescimento da economia.
Embora não seja um crescimento de fazer festa, trata-se de uma majoração, o que é muito importante em tempos de alta de preços e elevação do custo de vida. Os números são maiores em todas as categorias de consumo, com maior destaque para os gastos com habitação, veículo próprio e alimentação no domicílio. Em resumo, é dinheiro que está circulando na economia da Capital do Chimarrão, o que por si só é um fato a ser celebrado, uma vez que a movimentação dos recursos é essencial para o equilíbrio econômico.
Na comparação com 2022, os venâncio-airenses terão, segundo o estudo, aproximadamente R$ 6 milhões a mais no bolso para gastar até o fim deste ano. O total a circular na economia será de R$ 2,7 bilhões. O crescimento real do consumo das famílias da Capital Nacional do Chimarrão será de 0,22%, ou seja, todos terão oportunidade, dentro de suas possibilidade e tomando cuidado com os seus orçamentos, de fazer algo a mais durante o ano. Uma viagem, um passeio, opções gastronômicas, festas e por aí vai. É pouco, mas melhor que nada, não é mesmo?
Além da importância da circulação dos recursos, o IPC Maps traz informações que podem contribuir para que Venâncio Aires não perca dinheiro referente ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A projeção é de que sejam 73.121 habitantes até o fim do ano, número bem acima dos 68.444 moradores encontrados pelo Censo Demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Capital Nacional do Chimarrão precisa de, pelo menos, 71.317 residentes para não perder cerca de R$ 4,5 milhões por ano de repasses relativos ao FPM. Obviamente, esta não é uma garantia de que o IBGE irá rever os dados apresentados preliminarmente, contudo é mais um argumento que a Prefeitura terá na sua árdua missão de provar que Venâncio cresceu. Que a economia siga próspera por aqui.