Mais um passo para que seis importantes obras estruturantes saiam do papel em Venâncio Aires foi dado nessa sexta-feira, 25. Representantes do Banco do Brasil estiveram na Capital Nacional do Chimarrão, mais precisamente na sala de reuniões da Prefeitura, para a assinatura do contrato de financiamento, no valor de R$ 40 milhões, que viabilizará a abertura de processos licitatórios e posterior execução.
Serão contemplados o asfaltamento do acesso a Vila Arlindo, no interior do município (R$ 7 milhões), a pavimentação da avenida Leonel Brizola, ao lado do Parcão, no bairro Aviação (R$ 8 milhões), o recapeamento da VRS-816, entre Grão-Pará e os trevos de acesso a Linha Travessa e Vila Palanque, na RSC-453 (R$ 8 milhões), a pavimentação da rua Enith Lenz, no Distrito Industrial (R$ 10 milhões), o capeamento da rua Gustavo Bülow, no bairro Coronel Brito (R$ 2 milhões) e a obra do Centro Integrado de Educação e Saúde, o Cies (R$ 5 milhões).
Todas têm a sua importância, mas o prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa (PDT), entende que a mais relevante é a obra de recapeamento da VRS-816. De acordo com ele, as condições da rodovia são péssimas, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) não faz a manutenção e os usuários e moradores ao longo do trecho são os principais prejudicados. Em razão disso, a Prefeitura resolveu ‘dar o peitaço’ e buscar a municipalização da 816, que aliás será votada na Assembleia Legislativa do Estado, em Porto Alegre, na próxima terça-feira, 29 de abril.
Jarbas também lembra que a demanda da comunidade de Vila Arlindo tem mais de 50 anos e que a construção da sede do Cies é fundamental para o atendimento, especialmente, do número crescente de crianças com espectro autista. Enfim, são diversas áreas contempladas, algo que só será possível porque o Município mantém a sua capacidade de endividamento, ou seja, tem crédito.
Seja em infraestrutura ou prestação de serviços, quem ganha é a comunidade, que terá mais qualidade de vida e segurança a partir das ações que a Prefeitura vai fazer acontecer. E, obviamente, se tudo der certo, o prefeito Jarbas da Rosa e os demais integrantes da atual Administração poderão capitalizar politicamente. É assim que funciona: quem faz tem o direito de se orgulhar do trabalho e reivindicar o seu lugar na história, mas o mesmo não se pode dizer de quem não consegue dar soluções às demandas da comunidade ao longo dos anos.