Rotativo em debate

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O assunto da semana foi o estacionamento rotativo da região central de Venâncio Aires, a chamada área azul. A pauta começou a ser debatida na sessão da Câmara de Vereadores de segunda-feira, 17, com os vereadores Ezequiel Stahl (PL) e Jeferson Schwingel, o GP (PP), relatando casos que chegaram até eles. Os parlamentares classificaram a atuação dos monitores da Rek Parking — administradora do rotativo — como “voraz” e pediram providências à Administração.

A repercussão nas redes sociais foi imediata, o que manteve o tema como destaque até essa sexta-feira, 21, quando ocorreu a mais recente atualização da polêmica. O prefeito Jarbas da Rosa anunciou a determinação da suspensão das autuações aplicadas de forma remota. O chefe do Executivo afirmou que a medida foi tomada pelo acúmulo de reclamações e pelas dúvidas em relação à legalidade das multas nesta modalidade.
A queixa principal reside na aplicação das infrações sem a presença de um agente de trânsito. O que tem ocorrido, segundo relatos dos vereadores e de usuários do estacionamento, é que os monitores captam as imagens dos veículos, nos locais onde estão parados, e enviam para os agentes. Só que, dessa forma, em tese, o procedimento não tem validade. Os comentários dão conta de que, assim, o sistema se torna punitivo e arrecadatório.

Na próxima segunda-feira, dia 24 de março, será realizada uma reunião na Prefeitura de Venâncio Aires. Participarão do encontro, além de representantes do poder Executivo — prefeito, vice, procuradora-geral e secretários de Segurança Pública e de Governança —, membros da diretoria da Rek Parking. A empresa, aliás, se manifetou a respeito do assunto, ao ser contatada pela redação integrada do jornal Folha do Mate e Rádio Terra 105.1 FM. Por meio de nota, afirmou que atua respeitando o que prevê a legislação e que está à disposição para, em conjunto com a Prefeitura, buscar uma solução.
O estacionamento rotativo foi criado para que os mesmos veículos não fiquem parados nos mesmos lugares por muito tempo, para beneficiar, principalmente, quem vai ao comércio da região central. As regras para utilização da área azul são claras e devem ser cumpridas, mas, se as infrações estão sendo aplicadas a partir de ‘manobras’, é necessária a intervenção do poder público. A população tem que fazer a sua parte, mas não pode ser prejudicada.

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