Toque de recolher para evitar o colapso

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Chegamos ao feriadão de Carnaval. Neste ano, nada de brilho, bateria e luzes na Rua Grande. O cenário é alarmante e os números mostram que a disseminação da Covid-19 requer atenção máxima. De todos.

A região escapou de uma classificação em bandeira preta no Distanciamento Controlado do Governo do Estado, mas segue na bandeira vermelha, o que também indica risco alto de contágio. Além da superlotação na UTI Covid, que também é um sinal de alerta, Venâncio Aires registrou nesta sexta-feira, 12, o recorde de novos casos para um único dia. Os 93 diagnósticos elevaram para 4.163 o número de pessoas que positivaram para a doença no município, desde o início da pandemia. São 298 casos somente nesta semana e mais de 1 mil casos em apenas 45 dias. A situação é tão preocupante que não está descartada a interdição da emergência do Hospital São Sebastião Mártir para destinação de novos leitos respiratórios. “Estamos preocupados com a saúde da população, e principalmente, com a ameaça iminente de um colapso”, alertou o prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa, em pronunciamento divulgado na tarde desta sexta-feira.

A escalada de casos também levou o chefe do Executivo a decretar toque de recolher durante o Carnaval. A medida, que vale até a quarta-feira de Cinzas, é extrema e busca conter a propagação de contágio do coronavírus, que vem atingindo pessoas de todas as idades. A força-tarefa também inclui reforço na fiscalização, especialmente em bares e festas particulares.
Para que o período seja de tranquilidade e respeito aos protocolos, e ao mesmo tempo, seja possível frear a disseminação do coronavírus, é necessária compreensão e a colaboração da população, inclusive com a denúncia de situações irregulares. Diante deste quadro tão inquietante, as medidas de prevenção devem ser seguidas rigorosamente. O ‘enredo’ já é conhecido pela população: uso de máscara e distanciamento. Este é o único protocolo realmente eficaz, neste momento, até porque, a vacinação começou, mas a pandemia não acabou. O apelo é pela saúde, mais do que isso, pela vida. O cuidado também é uma demonstração de respeito e empatia ao próximo, especialmente aos idosos, profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente, e todos aqueles que estão no grupo de risco e estão mais vulneráveis ao coronavírus.

Ainda vai demorar alguns meses para todos os brasileiros serem vacinados, mas vai chegar a hora de todos. É preciso calma. Por enquanto, ocorre a vacinação dos profissionais de saúde e dos idosos. Aliás, os idosos, que carregam consigo tanta sabedoria e a experiência de vida, estão dando uma ‘aula’ para todos nesta semana, com manifestações emocionadas. Eles estão com o peito cheio de gratidão pela oportunidade de aplicarem a vacina e viverem mais e com saúde. A vacina é esperança, mas a palavra de ordem, hoje, é: cuide-se!

    

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