Venâncio quer eleger um deputado

Em algumas horas, os eleitores brasileiros vão às urnas. A maior eleição da história do Brasil chega com uma polarização nacional que, de certa forma, ofuscou as disputas para os outros cargos, mas não tira, em nada, o peso de cada voto que será dado neste domingo, 2 de outubro, quando também serão eleitos governadores, senadores, deputados federais e estaduais.

Oficialmente, foram 45 dias de campanha, mas a verdade é que já vivemos há mais de um ano uma intensa mobilização eleitoral. Apesar disso, diversas pesquisas mostram que é elevado o índice de indecisos a poucos dias do voto. Isso indica que, até os momentos finais, muitos eleitores ainda estarão pensando em quem votar.

Em Venâncio Aires, se renova a expectativa pela eleição de um deputado ou deputada. O sentimento, nas ruas, é de chances reais de a Capital do Chimarrão voltar a ter um parlamentar para chamar de seu. Neste pleito, são três candidatos a deputado estadual e uma candidata a deputada federal que levam o nome do município e também da região.
Venâncio não apenas quer, como também pode eleger um deputado ou deputada, se houver o entendimento de que é preciso depositar o voto em candidatos locais. São quase 30 anos de jejum. A última vez que Venâncio elegeu um deputado foi nas eleições de 1994, com Gleno Scherer. Desde lá, a cada quatro anos, novos nomes tentaram e muitos deles chegaram a fazer votações expressivas, faltando muito pouco para garantir uma cadeira no parlamento gaúcho.

Será que nesse domingo vamos chegar lá? É possível. Somente no município são mais de 53 mil eleitores aptos a votar. Venâncio, como uma das mais importantes economias do Rio Grande do Sul, e por ser considerada a ponte que liga os Vales do Rio Pardo e Taquari, merece voltar a eleger um parlamentar. Precisamos de representantes que sejam a voz do município na Assembleia e na Câmara Federal.
Neste domingo, é compromisso do eleitor votar de forma consciente e analisar quem, de fato, está preparado para ocupar essas cadeiras pelos próximos quatro ou oito anos, no caso do voto para Senador.
Estamos muito perto de conhecer os nossos representantes. A eleição é o momento máximo da nossa democracia, quando cada um de nós deposita muito mais do que números, mas a esperança de um país, de um estado, de uma cidade melhor.