A abertura da Fenachim acabou atrasando ontem pela manhã e saiu na hora do meio dia. Teve discursos curtos e diretos. A presidente da festa Cleiva Heck não escondeu a sua satisfação com a organização que saiu como ela tinha projetado. Uma festa popular, uma festa nossa.
Nos discursos políticos fiz algumas anotações interessantes.
Eduardo Kappel (PP), presidente da Câmara de Vereadores, fez um relato dos recusos que direcionou do Legislativo para aparelhamento das policias em Venâncio comn viaturas e armas nas duas vezes que presidiu o Legislativo, em 2008 e em 2019. O arremate de Duda, bem dele, deixou todo mundo de olho arregalado. Desejou que as policias mandem menos gente para os presídios e mais gente para os cemitérios.
O prefeito Giovane Wickert historiou a Fenachim – ele foi presidente dela em 2012 – e sua importância. Fez uma leitura resumida do seu governo e as realizações. Surpreendeu o seu lado poético. Parafraseou o cantor Renato Russo ao dizer: “Não tenho tempo para odiar quem me odeia, pois ocupo meu tempo para amar quem me ama.” Uma citação enigmática que faz diante de críticas que sofre nas redes sociais como prefeito. E no encerramento Giovane recitou O Chimarrão, poesia de Glaucus Saraiva.
O Coronel Marcelos Gomes Frota, Secretário Adjunto da Segurança Pública Estadual, fez uma manifestação de nostálgica. Ele começou a carreira militar como comandante do Corpo de Bombeiros em Venâncio Aires, quando a guarnição aqui foi instalada. Disse que Venâncio Aires tem algo diferente, uma personalidade que quase não vê em outros municípios, o orgulho de se dizer ‘eu sou venâncio-airense”.
O deputado federal do PSB Heitor Schuch, o mais votado aqui, também discursou,além do Secretário de Infraestrutura do Governo do Estado, ex-deputado do PSB José Stédile.
A expectativa agora é pela visita do governador do Estado, Eduardo Leite, durante a festa. Contatos políticos estão sendo feitos para isso. O presidente da Assembleia, deputado do PTB, Luiz Augusto Lara, também prometeu visitar a Fenachim.