Recebo de um professor aposentado uma avaliação sobre a forma de como os prefeitos tem feito investimentos, valendo-se de empréstimos e mais empréstimos. Como todos prefeitos fazem e ele não cita nomes, publico a posição do leitor, que pediu para não ter seu nome divulgado. E vou buscar o posicionamento do nosso atual prefeito, Giovane Wickert, sobre as contestações.
“Nossos prefeitos continuam gastando mais do que podem e devem, endividando cada vez mais nosso município. Cada um deixa para o outro um manancial de juros para o próximo pagar, na ânsia de realizar alguma coisa, se dobrando cada vez mais para o poderio dos bancos -agiotas! Isso é dinheiro que é todos e que certamente começa a faltar nas coisas básicas da administração pública e ao dia a dia do cidadão de Venâncio Aires. Só para dar uma palhinha de uma coisa que deveria ser sagrado como cartão de visita de um município: há quanto tempo nossa prefeitura não recebe pelo menos uma pintura?O calçadão está uma zorra. Quem vem de fora nos faz passar vergonha. Um alemão saiu-se com essa: Tudo deveria ser mais bem cuidado. Com uma igreja dessas, um cartão de visita que poucas cidades tem.
Todos nós procedemos conforme nossos pais nos ensinaram, dando o passo conforme as pernas, poupando para depois investir, pois senão vamos pagar bem mais caro pelo que queremos.
Não sei onde estudaram ou aprenderam o oficio de gestor público. Se pelo menos nossos prefeitos tivessem administrado antes uma pequena lojinha…Em países adiantados que conheço tudo é feito para dar retorno. É aí que entra o verdadeiro gestor. Fabricar dinheiro! Não onerando o que já está asfixiado de impostos. Fácil assim, não?
Este ano tivemos um absurdo de aumento no IPTU. Pagamos caro para ter que morar em nossas casas, enquanto nos endividamos sem querer pelos que deveriam conter a dívida pública. Depois correm para Brasília de pires na mão pedindo migalhas das verbas oriundas das vergonhosas emendas parlamentares, que fazem a alegria dos parlamentares, pois é propaganda pura, simples e barata para suas reeleições, sem dar chance aos mais novos para renovarem e oxigenarem o congresso nacional.
Me desculpe, acho que estou me estressando. Tenho pena dos nossos filhos e netos”.