O presidente Jair Bolsonaro visitou nesta semana o presidente dos Estados Unidos Donald Trump na Casa Branca, encontro de dois governantes de direita, que alvoroçou extremistas de esquerda e de direita, assim como fora quando Lula e Dilma foram recebidos por Barack Obama, governantes de esquerda. Vejo gente curiosa pra saber o que Bolsonaro e Trump falaram em sala fechada. Claro que tinham tradutores e o inglês é a língua de comunicação nestas situações, como fora com Lula e Dilma.
Estes fatos me fazem lembrar 1998, quando estive nos Estados Unidos e visitei a Casa Branca, a frente, claro. Nas conversas da visitação técnica que fizemos em jornais americanos, de grandes e pequenas cidades, ouvi muitos elogios ao nosso então presidente Fernando Henrique Cardoso, chamado por eles de Presidente Cardoso, pelo fato dele ter equilibrado o Brasil economicamente com o Plano Real, de falar inglês fluente e ter postura de Chefe de Estado.
Na visita de Bolsonaro, Trump acenou com apoio para o Brasil integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) organização de defesa militar e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Trocando em miúdos, Trump quer o Brasil de Bolsonaro no grupo dos países ricos.
Isso em remete a uma similaridade. Lula tirou milhões de brasileiros da pobreza num canetaço. Decretou que famílias que ganhavam mais de dois salários mínimos passariam a ser de classe média, de um dia para o outro. Bolsonaro articula com Trump tornar o Brasil um país rico da noite pra dia, num canetaço. Enquanto isso continuamos, todos, na nossa luta diária enfrentando a dura realidade.
Somando tudo, penso que a visita de Bolsonaro foi muito válida e importante na reconstrução da relação entre Brasil e Estados Unidos. São as duas maiores democracias do ocidente, como disse Trump.