Lombada será instalada próximo da oficina CJ Car (Foto: Alvaro Pegoraro)
Uma das ruas mais movimentadas, que corta Venâncio Aires de leste a oeste, a 7 de Setembro terá uma lombada eletrônica ainda este ano. Ao longo dos seus quase quatro quilômetros de extensão, conta com inúmeros estabelecimentos comerciais, prédios, residências e escolas.
A rua 7 de Setembro tem 3,7 quilômetros de extensão e atravessa a cidade de leste a oeste, indo do bairro Battisti ao Diettrich. Desse total, conforme o coordenador do Departamento de Trânsito, Luciano Teixeira, 2,4 quilômetros são pavimentados com asfalto.
Via movimentada (é uma das dez com maior fluxo de veículos do município), a 7 de Setembro tem nos cruzamentos com as ruas Osvaldo Aranha e Tiradentes, principalmente nos horários de entrada e saída das empresas, pontos que requerem maior atenção, mesmo que no entroncamento com a Tiradentes exista uma sinaleira. Outro ponto que exige cuidado dos condutores é no acesso ao bairro Battisti, no entroncamento da 7 de Setembro com a RSC-453.
Por conta desse movimento intenso, ainda este ano o Departamento de Trânsito instalará uma lombada eletrônica na 7 de Setembro. Segundo Teixeira, ela se localizará próximo à oficina CJ Car, distante cerca de 500 metros da RSC-453. A intenção é de fiscalizar a velocidade imprimida pelos veículos e, desta forma, dar mais segurança aos pedestres, ciclistas, motociclistas e demais usuários da via.
Ocorrências foram registradas nos bairros Centro e Battisti (Foto: Brigada Militar/Divulgação)
A Brigada Militar de Venâncio Aires efetuou quatro prisões por tráfico de drogas nas últimas horas. A primeira ocorrência se deu por volta das 19h deste sábado, 29, na região central. Uma guarnição em patrulhamento suspeitou de dois homens e fez a abordagem. Foram apreendidos três telefones celulares, 22 porções de cocaína e R$ 1.870,00 em espécie. Os dois, de 22 e 31 anos, foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde ocorreu a lavratura dos flagrantes.
Já durante a madrugada deste domingo, 30, por volta das 2h30min, foram presos dois homens, ambos de 25 anos, no bairro Battisti. Enquanto faziam patrulhamento, os policiais flagraram o tráfico de entorpecentes e fizeram a abordagem. Com os suspeitos foram encontrados dois telefones celulares, oito comprimidos de ecstasy, 12 gramas de cocaína, 35 gramas de maconha, duas balanças de precisão e R$ 462,60 em dinheiro. Eles foram conduzidos à DPPA, onde a ocorrência foi registrada e os flagrantes lavrados. Todos foram para o sistema carcerário.
Agroindústrias da região têm recorrido a pepino cultivado em Minas Gerais para dar conta da demanda de conservas (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)
Em qualquer refeição, seja no dia a dia, seja naquele churrasco com os amigos, uma opção prática para a salada acaba sendo o tradicional pepino em conserva. Mas, o que talvez muita gente não saiba, é que esse processo, até chegar às prateleiras dos supermercados, não tem sido tão simples assim. É possível dizer, usando a velha gíria, que conseguir pepino para fazer conserva virou, literalmente, um ‘pepino’ para resolver.
Em Venâncio Aires, por exemplo, os responsáveis pelas agroindústrias relatam dificuldades para encontrar a hortaliça. “Diminuiu muito a produção local. Nos últimos anos, muitos começaram, mas desistiram. Infelizmente, os hortifrutis não têm o reconhecimento que deveriam ter”, afirma Inácio Roberto Guterres, que tem agroindústria em Linha Bela Vista há cerca de 20 anos.
Inácio Guterres relata dificuldade para repor produção, que vem caindo nos últimos anos (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)
O reconhecimento ao qual se refere é sobre a condição de acessar financiamentos específicos e contar com uma segurança na produção. “Temos que pensar o pepino para ter uma produção direta o ano todo, e isso seria possível em estufa. Mas o investimento é alto e precisaria ter um acompanhamento técnico constante, que o produtor se profissionalizasse mesmo.”
No caso dele, 60% do pepino que envasa são produção própria. “Geralmente faço uma safra, de outubro a janeiro, e depois uma safrinha. Mas, em 2023, nem fiz, porque aqui virou um ‘nordeste’. Mesmo dentro da estufa, se não tiver água, tu vai perder.” Guterres, que chegou a fazer 10 mil vidros por mês em 2017 (aqui também somando beterraba e minimilho, por exemplo), hoje faz apenas 3 mil. “Caímos 70% a produção e não conseguimos repor. E a demanda segue maior que a oferta. Esse assunto virou um ‘pepino’ mesmo.”
Marcos Schons, que tem agroindústria de conservas em Vila Estância Nova, vai ao encontro da avaliação de Guterres. “Seria muito importante um incentivo. Porque a agroindústria pequena não consegue estocar, então precisaria de uma produção constante. Só que, para isso, o agricultor tem que ter estrutura. Venda sempre tem, mas nossa dificuldade é a parte primária dessa produção. Então, tem que ter mais auxílio técnico, mais apoio de sindicatos e poder público e fomento por parte dos bancos”, considera.
Busca em Minas Gerais
Dentro de Venâncio Aires, parte da produção que vira conserva é produzida em localidades como Linha Bem Feita, Vila Teresinha e Linha Madalena. Também há muita procura em municípios da região, como Passo do Sobrado, Vale Verde, Canudos do Vale e Rio Pardo.
Mas, como o volume não tem sido suficiente para a demanda das agroindústrias na região, tem pepino vindo do norte de Minas Gerais, especificamente de um município chamado Jaíba. “Lá, esse município e outros no entorno têm muito investimento focado nisso. Tudo é produzido a céu aberto, mas irrigado. Essa região manda oito carretas de pepino por semana para o Sul do Brasil. Então, essa falta não é só nossa. Santa Catarina e Paraná também têm dificuldade”, explica Gerson Luís Alf, que mantém agroindústria de conservas em Mato Leitão.
Atualmente, 60% dos pepinos que envasa são cultivados no estado mineiro. Questionado sobre a necessidade de irrigação para a produção local, Alf é categórico: “Mesmo com estufa, se não tiver fonte de água, vai dar problema. Perdi quase 80% da produção esse ano porque secou tudo por aqui. E precisa cerca de 5 litros de água por dia para cada pé de pepino.”
Custo de produção
Além dos incentivos e reconhecimento à produção de hortifruti, produtores também comentaram sobre as dificuldades com a elevação dos preços. “O vidro se pagava R$ 0,25 e hoje é quase R$ 2. Houve uma disparada de preços e nem metade desse aumento a gente coloca na venda final”, comenta Inácio Roberto Guterres.
No caso da hortaliça in natura, comprada diretamente do agricultor, Gerson Alf, de Mato Leitão, diz que o valor do quilo era menos de R$ 4 em 2019 e hoje chega a até R$ 6. “Mesmo que nem tudo do custo de produção é contabilizado e repassado, claro que o consumidor final sente a diferença. A conserva está mais cara.”
Para Paulo Sulzbacher, que planta pepino há mais de 20 anos em Linha Marechal Floriano, o valor mínimo que deveria ser pago pelo quilo da hortaliça é de R$ 10. “Pelo menos isso, porque depois da pandemia tudo triplicou.” Ele cultiva dois mil pés.
Sulzbacher também entende que é preciso pensar em incentivos gerais para a cultura. “Tem que ter financiamentos mais acessíveis, para se ter um seguro. E tem que ter água. Ano passado, pelo menos umas 20 estufas me ofereceram, de gente que desistiu do hortifruti para voltar para o tabaco. Eu consigo manter duas estufas porque tenho dois açudes. Se não, não teria como.”
O que dizem Cooprova e Emater
De agricultores que hoje integram a Cooperativa de Produtores de Venâncio Aires (Cooprova), o pepino cultivado é oferecido praticamente apenas para a venda direta ao consumidor. “Anos atrás tinha bastante produção, mas muitos acabaram se frustrando, porque é um serviço bem complicado e exige muitos defensivos, fator que encareceu muito a produção. Então, hoje, só vai para a agroindústria quando sobra algo. E tem faltado para as agroindústrias. Nesse período de entressafra, a maioria não tinha”, comentou a vice-presidente da Cooprova, Mônica Moraes.
O chefe do escritório local da Emater, Vicente Fin, também falou da necessidade de ‘tratamento’ que a planta exige e do quanto isso eleva os custos para produzir. “As empresas procuraram fazer sementes com alta tecnologia, com qualidade e produtividade, mas ainda são suscetíveis a doenças e pragas. E, mesmo dentro da estufa, devido ao clima quente, ainda há as doenças foliares, que precisam ser tratadas. São vários fatores que ajudam a explicar o custo de produção.”
Números
• Conforme dados da Emater, há cerca de oito anos Venâncio Aires tinha 54 famílias que cultivavam 130 mil pés de pepino e colhiam, por ano, até 225 toneladas. Hoje, são 17 produtores no município, envolvendo tipo indústria e salada em feiras, com cerca de 50 mil pés e 80 toneladas anuais.
Confira a previsão do horóscopo para este domingo (Foto: Reprodução)
ÁRIES
Você vai precisar de jogo de cintura pra lidar com algumas chatices, e paciência é a palavra-chave pra passar bem o dia! Nos assuntos do coração, não fique procurando pelo em ovo: sua insegurança pode afastar o mozão ou contatinho. Cor: VERDE Palpites: 32, 59, 23
TOURO
É um excelente dia pra você cultivar suas amizades, principalmente as que você não tem visto há tempos. Só cuidado pra não se estressar com o que não está no seu controle. Nos assuntos do coração, experimente abrir mais o coração. Cor: AZUL Palpites: 38, 43, 52
GÊMEOS
Se depender dos astros, você vai poder entender melhor algumas questões e superar alguns desafios, geminianja! E esse novo entendimento pode ser muito positivo pra outras áreas da sua vida. Com o mozão ou com o crush, busque novos lazeres e prazeres! Cor: CINZA Palpites: 53, 51, 08
CÂNCER
As vibes são positivas pra apostar em boas conversas, cristalzinho! Algumas coisas que você queria fazer podem ter que esperar, então tenha paciência, jovem caranguejinha. Na paquera, confie na sua intuição. Com o love, converse sobre responsabilidades e prazeres. Cor: CEREJA Palpites: 10, 18, 27
LEÃO
Você tá mais focada que holofote, então aproveite pra colocar as coisas em ordem. Nas amizades, o dia é indicado pra investir nas trocas com as pessoas mais próximas. No amor, cuidado para não se impor e dificultar as conversas. Cor: DOURADO Palpites: 01, 39, 55
VIRGEM
Virginianja, busque compreender melhor os seus impulsos emocionais. E atenção, meu cristalzinho, os astros pedem que tenha cuidado com as frustrações. Com o mozão, busque maneiras diferentes de viver essa relação. Na paquera, equilibre seus sentimentos. Cor: PRATA Palpites: 47, 29, 56
LIBRA
Se você gosta de coisas esotéricas, hoje é um bom dia para pedir ajuda à espiritualidade, seja acendendo uma vela ou fazendo uma simpatia! Os astros pedem pra você focar no seu interior. No amor, procure entender melhor o impacto que as relações têm em sua vida Cor: MAGENTA Palpites: 57, 30, 09
ESCORPIÃO
Minha escorpiana, use esse domingão para saber suas verdadeiras intenções. Veja quais mudanças são necessárias rumo à sua independência. Faça uma lista de prioridades, mas nada de teimosia, hein! No amor, deixe mais clara as suas intenções. Cor: PRETO Palpites: 31, 58, 59
SAGITÁRIO
Sonhe alto, sagita! Use o finalzinho do dia para se organizar e analisar aquilo que faz sentido somar com seu propósito de vida. Na pixxxta, aposte na intimidade. Com o mozão, é o momento de sair da zona de conforto. Cor: AMARELO Palpites: 35, 33, 59
CAPRICÓRNIO
O dia está ótimo para estabelecer contato e conexão maior com os amigos e com a galera de casa. Nada de ficar perdida em pensamentos que não agregam nada, hein? No amor, as energias estão boas para fazer algo diferente. Cor: PINK Palpites: 24, 23, 06
AQUÁRIO
Cuidado para não ter empatia até demais, meu cristalzinho! Alguns erros podem estar tirando o seu bem estar, mas deixe para resolver os pepinos no próximo dia útil, ok? Nos assuntos do coração, controle suas expectativas. Cor: AZUL-ROYAL Palpites: 20, 47, 02
PEIXES
Cristalzinho, assuntos que envolvem o lar, relacionamentos e as parcerias recebem maior energia. Tente entender seus sentimentos e contribuir para a melhoria e harmonia, valeu? No amor, invista sua energia em conversas. Cor: VIOLETA Palpites: 08, 42, 17
Depois de sobreviver às infindáveis semanas sombrias dos primeiros meses do ano na Inglaterra o frescor primaveril finalmente desponta no horizonte. Neste ano atípico por aqui onde até poucos dias nevava em certas regiões da Escócia, tivemos que esperar até o finalzinho de abril para dizer adeus aos dias cinzentos regados a chuvisqueiro. A nova estação aparece no calendário como uma luz no fundo do túnel. A luz da esperança, acalentada pela renovação. A primavera traz muitas expectativas ao ingleses. Nesta época eles planejam as férias de verão, fazem planos de renovação da casa, iniciam os trabalhos no jardim ou começam a procurar uma casa nova. Por aqui é bem normal mudar de residência, poucas pessoas permanecem no mesmo endereço a vida toda e nesta época as imobiliárias têm muito trabalho conquistando novos clientes para compra e venda de imóveis. É a mudança de estação mais esperada do ano, em todos os sentidos.
Se durante quase cinco meses as temperaturas baixas e dias escuros predominavam, a estação das flores anuncia resplendor pincelando o horizonte de cores contagiantes. E, claro, o céu azul tão raro durante o inverno agora nos enche de energia. Como num toque de mágica a natureza se desperta do sono profundo e de repente a paisagem resplandece com campos floridos e plantações coloridas. Pelos parques de Londres a mudança é palpável mas o verdadeiro espetáculo se encontra no interior do país, pelas estradinhas entrelaçando vilarejos e atravessando os campos dourados com plantação de canola. As florzinhas amarelas transformam o panorama num mar canarinho iluminado pelo solzinho manso de abril, como se a natureza estivesse em festa. A chegada da primavera transforma a vida no campo. Agricultores trabalham intensamente preparando a terra para as novas plantações e colhendo a safra de canola. Um tapete dourado gigante, até onde o olho consegue chegar, refresca a alma de quem caminha pelo campo ou dirige pelo interior da Inglaterra.
Campos de canola são comuns nesta época do ano em toda Europa
Enquanto os campos de canola cobrem os distritos rurais, nas matas e bosques a paisagem azul toma conta. Entre o arvoredo verdejante florzinhas silvestres costuram um tapete azulado de tirar o fôlego. Os sininhos azuis, como são conhecidos em inglês (bluebells) rendem cenários apaixonantes pelo interior da Inglaterra. São flores singelas que se propagam naturalmente em terrenos húmidos no meio das matas e um símbolo da primavera em toda Europa. Trilhas estreitas entre as cercas verdes e o arvoredo recortam o imenso tapete azul criando uma paisagem mágica. Estes caminhos recortando o mar de florzinhas despretensiosas além de retratar a natureza abundante caracterizam a simplicidade da nova estação por aqui.
Caminhar pelo interior, campo afora, é uma das atividades preferidas dos ingleses, em especial nesta época do ano quando os dias são longos e escure pelas nove da noite. O país inteiro é recortado por trilhas, abertas ao público em qualquer época do ano. A grande maioria atravessa propriedades rurais particulares e campos de plantações e pastagem. As trilhas são bem sinalizadas e mantidas pelas autoridades locais, em sua maioria. Por exemplo na região onde moramos na Inglaterra temos acesso a dezenas de caminhos, onde pode-se exercitar longe do trânsito e no meio do verde por vezes ladeados por ovelhinhas e coelhos. Existem ainda 17 circuitos nacionais que são mantidos com verbas do governo federal, cobrindo mais de 4 mil km de trilhas na Inglaterra e País de Gales. Os circuitos destacam as belezas de cada região, com trilhas variadas, atravessando vales, riachos e com dezenas de pontos de descanso em cada trajeto, proporcionando vistas espetaculares desde as colinas e plantações até os penhascos debruçados para o oceano.
Muitas trilhas pelo interior da Inglaterra. (Fotos: Solange Silberschlag)
1919 wurde der 1. Mai, einst Kampftag der Arbeiterklasse, erstmals deutscher Feiertag. Ein Feiertag für die Arbeiterbewegung. In Deutschland werden Maibäume aufgestellt, das Maifeuer entzündet und mit viel Bewegung die eine oder andere Tanzfläche angeheizt. Aber sollten wir ständig auf die Uhr schauen, um pünktlich ins Bett zu gehen? Schließlich ist der 1. Mai 2023 ein Montag. Die gute Nachricht: Der 1. Mai ist seit 1946 gesetzlicher Feiertag und somit in allen deutschen und brasilianischen Bundesländern gültig. Der 1. Mai hat seinen Ursprung in den Vereinigten Staaten. Dort kam es am 1. Mai 1886 zu Protesten und Demonstrationen der Arbeiterklasse, die den Achtstundentag durchsetzen wollten. Drei Jahre später folgten Proteste in anderen Ländern. Der 1. Mai wurde zum Kampftag der Arbeiterbewegung erklärt. Seit 1946 wird der 1. Mai vom Deutschen Gewerkschaftsbund durchgeführt. Auch heute könnte es am 1. Mai zu Protesten und Demonstrationen kommen. Der Tanz im Mai hat jedoch einen anderen Ursprung. So werden zusammen mit dem Bau des Maibaums der Frühling und das Leben geehrt.
1° de Maio
Em muitos países é o Dia do Trabalho
Em 1919, o primeiro de maio, outrora um dia de luta para a classe trabalhadora, tornou-se um feriado alemão pela primeira vez. Um feriado para o movimento trabalhista. Na Alemanha, montam-se os famosos mastros (Maibäume), acendem-se fogueiras de maio e aquece-se uma ou outra pista de dança com muito movimento. Mas devemos verificar constantemente o relógio para ir para a cama na hora certa? Afinal, 1º de maio de 2023 é uma segunda-feira. A boa notícia: 1º de maio é feriado desde 1946 e, portanto, é válido em todos os estados federais alemães e também brasileiros. O Primeiro de Maio teve origem nos Estados Unidos. Ali, em 1º de maio de 1886, houve protestos e manifestações da classe trabalhadora, que queria impor a jornada de oito horas de trabalho. Três anos depois, os protestos se seguiram em outros países. O dia 1º de maio foi declarado o dia de luta do movimento operário. Desde 1946, o Primeiro de Maio é celebrado pela Federação Alemã de Sindicatos. Ainda hoje, pode haver protestos e manifestações no dia 1º de maio. No entanto, a dança de maio tem uma origem diferente. Assim, junto com a construção do Maibaum, a primavera e a vida são homenageadas.
Comunidade prestigiou o ato de entrega da UBS e o lançamento da Campanha do Agasalho (AI Prefeitura)
A comunidade de Linha Travessa participou, na manhã deste sábado, 29, da solenidade de entrega da Unida Básica de Saúde (UBS) da localidade, que passou por melhorias. Houve a demolição da parte da estrutura que estava comprometida e ampliação do espaço para 180 metros quadrados.
Os trabalhos foram executados pela Toguse Construções Ltda. Ao total, foram investidos R$ 400 mil. A UBS tinha laudo de interdição desde 2019, por medidas de segurança, em razão de danos estruturais. Pensando na importância da UBS e na reativação dos atendimentos no posto, a Administração Municipal encaminhou a reforma no ano passado e entregou as melhorias agora.
A Prefeitura aproveitou a oportunidade para fazer o lançamento da Campanha do Agasalho de 2023, uma realização do Gabinete da Primeira-dama. Neste ano, conforme Janete da Rosa, a ideia é motivar também a doação de alimentos. Outra novidade é a arrecadação de roupas para pets.
Não havia ninguém na residência no momento do sinistro (Foto: Felipe Rosa/Terra FM)
Um incêndio registrado pouco depois das 20h deste sábado, dia 29 de abril, na rua Reynaldo Schmaedecker, na região central de Venâncio Aires, consumiu boa parte da estrutura de um chalé.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, conteve as chamas e fez o rescaldo, mas não foi possível evitar a perda quase total da residência. Segundo apurou o repórter da Terra FM, Felipe Rosa, que esteve no local da ocorrência, no momento do sinistro não havia ninguém no interior da moradia.
Informações dão conta de que a casa não era habitada, mas acabava sendo usada por moradores de rua e até usuários de entorpecentes. As causas do incêndio ainda estão sob apuração das autoridades.
A Assoeva está em 17º na tabela e precisa voltar a pontuar para retornar ao grupo dos classificados. (Foto: Cristian Frantz/Divulgação)
A quinta rodada da Liga Nacional de Futsal marca para a manhã deste domingo, 30, às 11h, no Ginásio da Neva, em Cascavel, no Paraná, o encontro entre Cascavel e Assoeva. A diferença entre as duas equipes é de apenas um ponto. Enquanto que a Serpente chega na rodada em 13º lugar, a Assoeva, após as duas derrotas, está em 17º.
Foram os dois resultados negativos e consecutivos que ‘derrubaram’ a equipe de Venâncio Aires na tabela. Depois do 5 a 1 diante do São José e mais a baixa do ala Valdin com lesão no joelho, a semana foi de trabalhos diários visando a recuperação na competição.
Sem o camisa 13, o técnico Fernando Malafaia terá que mudar as composições dos dois principais quartetos. Uma nova formação já era prevista em termos de projeção de time do Cascavel. “Avaliei ao longo da semana alguns vídeos de jogos do nosso adversário. O material foi repassado aos atletas e treinamos em cima de algumas situações. Perdemos o ala Valdin mas de nada adianta ficar se lamentando. Projetamos um jogo bastante difícil no fim de semana mas trabalhamos em cima de alguns pontos que julgamos importantes para inibir o adversário já no começo das jogadas”, disse o técnico Fernando Malafaia.
A delegação viajou no começou da noite desta sexta-feira até a cidade de Cascavel. Para o grupo está agendada uma movimentação na quadra de jogo na tarde deste sábado.
A performance da Assoeva contra o Cascavel, em Venâncio Aires, é relativamente boa. São cinco as vitórias e uma derrota. O aproveitamento já não é mesmo fora de casa. Em 2022, na fase oitavas de final, a Assoeva venceu no Poliesportivo mas acabou sendo derrotada na volta por 3 a 1. Na prorrogação, o empate em 0 a 0 classificou o Cascavel. Em 2021, o Cascavel venceu em seus domínios por 4 a 1. Nas temporadas 2016, 2018 e 2019, Assoeva e Cascavel se defrontaram somente em Venâncio Aires. Em 2015, fora de casa, a Assoeva obteve o empate em 2 a 2. Naquela ocasião, o ala Caça (Cascavel) e Boni (Assoeva), marcaram os gols.
“Lembro daquele jogo e que bom se repetisse a dose nesse fim de semana. Voltar com algum ponto na bagagem é o que almejamos. A missão é árdua mas não impossível. Esses dois resultados negativos e de forma consecutiva não estavam em nossos planos. Caímos na tabela tanto que estamos fora do grupo dos classificados. É chegada a hora de voltar a pontuar. Se não for possível ingressar no G16, ao menos ficaremos próximos dos nossos adversários mais diretos”, destaca o capitão Boni.
O empresário Maciel Marasca se filiou na segunda, 24, ao PP, e deve assumir a presidência do partido em Venâncio no mês de maio. É a renovação do PP, que teve também a filiação de outro empresário, Adriano Fagundes, no mesmo dia, em Porto Alegre, com fichas abonadas pelo presidente estadual do partido, Celso Bernardi e pelo deputado estadual do partido Marcus Vinícius de Almeida, ex-prefeito de Sentinela do Sul, na região Sul do estado. Ailto Melo é presidente do PP faz muitos anos. Ele e Renato Martins, mais Joao Moacir Ferreira e José Valdir Kist, em alguns períodos, estão há 40 anos na condução do partido em Venâncio e buscavam essa renovação. Maciel Marasca e Adriano Fagundes apoiaram a campanha de Jair Bolsonaro na primeira eleição, em 2018, quando ele se elegeu presidente, alavancado pelo movimento de direita no país. Depois foi criado o Movimento Aliança Conservadora (MAC) em Venâncio, que apoiou Bolsonaro na segunda eleição presidencial, onde ele não se reelegeu. E agora os dois entram para a política partidária e vão trazer mais gente do Movimento. São nomes novos que vem para o meio partidário e devem atrair mais lideranças jovens para a política e para o PP, partido de centro-direita. O grupo bolsonarista, motivado pelos mais de 60% de votos feitos por Bolsonaro em Venâncio nas eleições presidenciais de 2018 e 2022, se movimenta para articular lideranças, fortalecer partidos e apresentar uma chapa majoritária competitiva para a eleição de 2024, com o objetivo de ter os votos de Bolsonaro. Alexandre Wickert, ex-vereador pelo PTB, entre 2001 e 2008, se filiou ao PL e coloca seu nome à disposição para concorrer a prefeito. No PP, nessa renovação, surgem os nomes de Maciel Marasca e Adriano Fagundes. Além dos três, tem os vereadores eleitos pelo PTB, e que são bolsonaristas, André Kaufmann, Ezequiel Sthal e Diego Wolschick, ligados a deputado federal Marcelo Moraes, que era do PTB e se reelegeu em 2022, já pelo PL. Os vereadores só podem mudar de partido na janela partidária, em março de 2024, mas penso vão integrar este grupo de articulação de uma chapa majoritária de centro-direita em Venâncio. Isso vai se transformar no fato novo da eleição, onde dois nomes de peso devem concorrer; o prefeito Jarbas da Rosa (PDT), que vai concorrer à reeleição com a vice Izaura Landim (MDB), e o ex-prefeito Giovane Wickert (PSB), subsecretário estadual de Infraestrutura e Patrimônio Público da secretaria estadual de Obras Públicas, que, creio, também vá concorrer. O Movimento bolsonarista, que vai ser liderado pelo PL e PP, e tenta atrair outros partidos conservadores, defende que tanto Jarbas, quanto Giovane, são candidatos de partidos de esquerda, PDT e PSB, que integram o governo de Lula (PT). Jarbas tem uma aprovação de 60% ao seu governo nos dois primeiros anos. Vai se desenhando assim o quadro eleitoral para 2024 em Venâncio, mas muita coisa ainda vai acontecer até lá.
Adriano Fagundes e Maciel Marasca falaram sobre seu ingresso na política partidária ontem no Terra em Uma Hora. (Foto: Renan Zarth)
Secretário e prefeito valorizam a participação na feira. (Foto: Arquivo Pessoal)
Entre os dias 17 e 21 de abril, foi realizada mais uma edição da Feira de Hannover (Hannover Messe), maior evento de tecnologias para a indústria do mundo. Venâncio esteve representado pelo prefeito Jarbas da Rosa, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Nelsoir Battisti, e o vice-presidente de Indústria da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Venâncio Aires (Caciva), Vilmar de Oliveira.
O trio visitou diversos estandes e, também, a indústria da Mercedes-Benz, fora da feira, na cidade de Bremen. Durante o período, o chefe do Executivo destaca que a rotina foi intensa. Eles acompanharam um grupo guiado em visitas técnicas nas principais empresas das áreas industrial e tecnológica, com apoio da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além disso, ele também ressalta as palestras e as visitas guiadas na feira e nos estandes.
Rotina
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Nelsoir Battisti, a rotina começava por volta das 8h, quando o grupo pegava o trem e, após chegar na feira, ficava lá até as 16h. “Bem puxado, por que é tudo longe, são pavilhões gigantescos, do tamanho de uma quadra aqui da nossa cidade. Infelizmente, é impossível ver os quase quatro mil estandes”, enfatiza. Vilmar de Oliveira lembra que a rotina foi intensa, pois era possível escolher quais pavilhões visitar e cada um podia fazer baseado na sua área de interesse. A comitiva também visitou, além de Hannover, as cidades de Berlim e Celle.
Temas
Jarbas da Rosa enfatiza que os principais assuntos abordados durante a visita foram a inteligência artificial na indústria 4.0, sustentabilidade ambiental e descarbonização. “Estes temas foram destaque, onde muitas empresas do mundo vêm trabalhando e será o caminho para impulsionar o desenvolvimento econômico nos próximos anos”, frisa. Algo também comentado por Vilmar de Oliveira, que cita a indústria 4.0 como uma realidade na Alemanha e na Europa, mas que ainda não pode ser inserida na realidade venâncio-airense. “Ainda não temos a infraestrutura, principalmente de internet, então ainda não estamos no mesmo patamar, mas estamos evoluindo”, diz.
Avaliação
A comitiva avalia de forma positiva a participação, a oportunidade de acompanhar as inovações e iniciativas aplicadas na realidade mundial e, também, afirma ter sido um momento importante para prospectar novas parcerias e estreitar relações com empresários e empreendedores que, no futuro, poderão render relações comerciais para o município. “A importância de participar é poder ‘vender’ o município para poder trazer as empresas para cá, mostrar os nossos cursos de capacitação com recursos próprios e que é uma inovação, pois ninguém faz isso. Somos um município com potencial e precisamos mostrar isso”, reitera Battisti.
Oliveira também embasa a importância da participação, para avaliar como está a realidade do município em comparação com o Brasil e o mundo. “Tecnologicamente, estamos próximos, a avaliação da comitiva é muito positiva, fui lá para verificar a cadeia de desenvolvimento e a nossa realidade, e fiquei bem feliz.”
Apresentação do município
• O prefeito Jarbas da Rosa, foi observada, por exemplo, a falta de mão de obra qualificada, o que vai ao encontro dos investimentos municipais, como no caso do Qualifica Venâncio e os cursos de Tecnologia da Informação (TI). “Corrobora com a decisão da Administração em investir em qualificação profissional. A previsão no Brasil, por exemplo, é um deficit de até 800 mil vagas em TI até 2025”, compartilha.
• Battisti pontua sobre a importância de ‘panfletear’ o município, além da importante aproximação com o vice-governador Gabriel Souza (MDB) e o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo. “Eles [Souza e Polo] procuraram empresas para trazer para o estado e estávamos lá, então nos mostramos e podemos colher frutos com isso no futuro. Mostramos as potencialidades de Venâncio para o mundo.”
Tecnologias inovadoras
1 Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Nelsoir Battisti, os sistemas de automação são os mais destacáveis. Ele cita que, dentro da fábrica da Mercedes-Benz, são 1,4 mil carros produzidos por dia e nenhum é igual. São diversas personalizações e cerca de 200 itens podem ser alterados.
2 Outro ponto que chamou a atenção do secretário é um drone com compartimento para entrega (foto). “Acredito que veremos em breve aqui, reduzindo assim os acidentes. Inclusive, é difícil ver motos nas ruas e o sistema de transporte público é bem funcional.”
3 Além disso, ele cita uma van sem motorista, que fazia o transporte no local. “A porta se abria em alguns pontos da feira e, com aproximação, ela parava”, comenta.
4 Já o vice-presidente de Indústria da Caciva, Vilmar de Oliveira, destaca um sistema de controle de produção remoto, que pode controlar as máquinas e as produções a longa distância. “Vimos um exemplo sendo utilizado há 500 quilômetros de distância”, completa.
Drone com compartimento de entrega foi um dos destaques para a comitiva. (Foto: Arquivo Pessoal)
Por aclamação, associados elegeram novo Conselho de Administração (Foto: Éderson Moisés Käfer)
Neste sábado, 29, a Cooperativa Languiru realizou assembleia geral extraordinária para eleger e dar posse aos novos membros do Conselho de Administração, além de deliberar alteração estatutária. O encontro foi convocado a partir da renúncia aos mandatos eletivos do presidente Dirceu Bayer, vice-presidente Cesar Wilsmann e todos os conselheiros de Administração, no dia 17 de abril (a Superintendência Administrativa, Comercial e Financeira e a Superintendência Industrial e de Fomento Agropecuário responderam temporariamente pela Cooperativa).
Com o registro de chapa única, o novo Conselho de Administração, eleito por aclamação dos associados e com mandato até a próxima assembleia geral ordinária, em 2024, tem como presidente Paulo Roberto Birck, de Linha São Jacó, município de Estrela; vice-presidente Fabio Luiz Secchi, de Linha Catarina, Teutônia; e secretário Fredi Haupenthal, de Reta Grande, Brochier.
Os demais membros efetivos são Fabio Weber, de Linha Clara, Teutônia; Thelmo Fabricio Franke, de Rincão da Piedade, Triunfo; Elimar Kalkmann, de Linha Paissandu, Westfália; e Davi de Moraes Gass, de Linha Cerro Alegre Alto, Santa Cruz do Sul. Os conselheiros suplentes são Sirlei Fabiane Aschebrock, de Linha Catarina, Teutônia; Carina Eliane Stevens, de Linha Ernesto Alves, Imigrante; Loiva Beatriz Trapp, de Linha Paissandu, Westfália; e Douglas Rafael Lamb, de Linha Germano, Teutônia.
Com terceira e última convocação às 8h30min, a assembleia foi realizada no Salão Social da Associação dos Funcionários da Languiru, em Teutônia, reunindo cerca de 500 associados e membros do núcleo familiar. Birk, 43, é associado da Languiru desde 2013 e produz leite. É formado técnico em Meio Ambiente e tecnólogo em Agricultura Familiar e Sustentabilidade. Em 2003, sofreu acidente com máquina agrícola na propriedade, o que o tornou cadeirante. Foi vereador em Estrela.
Eleito e empossado, o presidente valorizou a caminhada da cooperativa ao longo de mais de seis décadas. “A Languiru possui uma história bonita de 67 anos, mas hoje nos encontramos num momento de dificuldades. Por outro lado, essa situação despertou um sentimento de mobilização e organização, culminando com a eleição do novo Conselho de Administração. A partir disso, o nosso trabalho estará focado na profissionalização, sem a figura do ‘superpresidente’. Essa é uma demanda que vem do quadro social, estando os conselhos mais próximos da base, conduzindo o planejamento e acompanhando os passos da Languiru”, elencou.
Sobre o futuro, frisou que “a principal mensagem que queremos levar para os associados, funcionários, clientes, fornecedores, transportadores, para a nossa sociedade, é que um grupo de associados jovens quer a continuidade da Languiru por muitas gerações. O fato de contarmos com chapa única neste momento já é um sinal de união pela Cooperativa. Precisamos ouvir as pessoas e alinhar sugestões para diferentes setores, traçando o melhor caminho”.
Secchi, 35, é associado da Languiru há dez anos, com produção de leite e frangos. Possui graduação em Tecnólogo de Alimentos, tendo participação em Conselho Fiscal de cooperativa agropecuária e nos últimos três anos como membro efetivo do Conselho de Administração da Languiru.
Seu pronunciamento na assembleia também foi na linha do profissionalismo. “Nosso trabalho estará concentrado na gestão profissional, possibilitando que os associados entendam as mudanças que dizem respeito às questões sociais e políticas da cooperativa, com a constituição de um Conselho de Administração linear formado por pessoas capacitadas e coerentes, como um núcleo estratégico que trabalhe muito próximo de diretores executivos contratados. O primeiro passo que estamos dando é o contato com pessoas e grupos que podem nos auxiliar nesse momento, além do levantamento da situação da Languiru”, disse.
TRANSPARÊNCIA
Presidente e vice-presidente falaram em transparência como ponto chave para a Languiru. “Estamos alinhados nesse pensamento. Se tivermos que convocar reuniões a cada mês para a tomada de decisão, assim o faremos. O desafio é enorme, mas cercados de bons profissionais e com a união de esforços, teremos êxito, eu acredito nisso e é isso que me motiva”, frisou Birck.
Nesse contexto está a análise de toda estrutura da cooperativa, com diversos negócios em diferentes segmentos. “A partir de diagnóstico, precisamos analisar por qual caminho vamos seguir, preservando o ‘coração’ da Languiru que é a produção primária. É nisso que o associado está investindo, esse é o seu sustento”, afirmou Birck, ao que acrescentou Secchi: “sabemos que não existe milagre, talvez seja necessário reduzir o faturamento, mas com atenção ao resultado”.
A ordem do dia da assembleia ainda contou com reforma estatutária e consolidação do Estatuto Social da Languiru. Na oportunidade, os associados aprovaram revogação que diz respeito à formação dos integrantes do quadro social, qualificação em gestão e cooperativismo como pré-requisito para composição de Conselhos. Apesar da aprovação de retirada desse item, associados se manifestaram favoráveis à necessidade de conhecimento das lideranças da cooperativa.
NÚMEROS
O superintendente Administrativo, Comercial e Financeiro, Rafael Lagemann, trouxe números do desempenho econômico e financeiro da Languiru no primeiro trimestre de 2023. “São números duros, há muito trabalho a ser feito, e para isso a união é fundamental. Todos temos o mesmo objetivo, que é possibilitar que a Languiru siga em frente. As dificuldades no segmento das carnes, especialmente frangos e suínos, também afetam negócios rentáveis da Cooperativa. Ninguém está satisfeito com essa situação, por isso precisamos nos abraçar, estamos muito engajados na busca por alternativas”, destacou, valorizando a dedicação de todos que “lutam pela Languiru”.
Foram detalhadas dívidas com instituições financeiras e outros valores vencidos. Sobre parcerias, Lagemann adiantou que estão sendo analisadas todas as possibilidades. “Ainda não firmamos nenhuma parceria formalmente, mas também não temos nenhuma desistência formal”, concluiu.
Escola fica localizada em Linha Ponte Queimada. (Foto: Divulgação/Escola João Pádua da Rosa)
Neste ano, no dia 1º de abril, a Escola Estadual de Ensino Fundamental João Pádua da Rosa, localizada às margens da RSC-287, em Linha Ponte Queimada, completou 120 anos. No entanto, a diretora Lisete Dolores Deitos destaca que as comemorações do aniversário geralmente ficam para setembro, quando no dia 9 é comemorado o aniversário do patrono João Pádua da Rosa, nascido em 1902 e que em 2023 comemora 121 anos. “Em setembro, sempre fazemos atividades extras com os alunos e lanches especiais”, afirma.
Na história da escola, que teve várias denominações antes da atual, Lisete conta que a homenagem ao patrono, que é seu sogro, foi feita porque por 27 anos a escola funcionou em um primeiro prédio construído e pago por João, na sua propriedade, que fica a 200 metros de onde a escola está hoje. E a esposa, Aurora, era uma das professoras. Atualmente, o terreno é do filho Jader Ribeiro Rosa. Em 1958, o prédio atual, onde a escola se localiza hoje, foi construído.
Atualmente, a escola tem cerca de 75 alunos, vindos de localidades como Cerro dos Bois, Linha Estrela e Ponte Queimada, além do bairro Coronel Brito. A instituição é composta por turmas de 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental e a diretora lamenta não ter mais a pré-escola, que foi retirada em 2021. A diminuição de alunos também é frequente e, segundo Lisete, isso acontece devido ao ganho de passagens de ônibus por parte das escolas da rede municipal.
Assim, os pais sentem mais segurança em matricular os filhos nestes educandários. “São vários fatores, o trecho da escola aqui também não tem um acostamento adequado e, por segurança, os pais preferem as escolas com linha de ônibus, onde os filhos descem na frente na escola e não precisam se deslocar a pé”, afirma. Apesar dos pontos negativos, a diretora destaca que frequentar a escola acontece quase que por herança familiar, já que avós, pais e agora os filhos estudam na mesma instituição. “Nossa escola é pequena, mas é um motivo de orgulho!”
Infraestrutura
A diretora destaca que a área da escola é grande, cerca de dois hectares, e nos 18 anos em que está na direção, o desejo era que fosse construída uma escola de Educação Infantil, mais salas para atender todo o Ensino Fundamental, até o 9º ano, e um posto de saúde nas redondezas. Mas, mais tarde, foi feita a ESF Tabalar.
Lisete enfatiza que a equipe da escola já trabalhou e ‘correu’ atrás destas melhorias, mas os investimentos por parte do Estado não são suficientes. Em 2004 e 2008, ela afirma que deveriam ter chegado valores do orçamento participativo do Estado, mas nunca aconteceu e ninguém soube explicar o porquê. “Nossa equipe se planeja e trabalha, mas nada se concretiza. Nos viramos do jeito que dá, fazendo ação entre amigos para pequenas reformas e contando com o apoio da comunidade escolar e parceiros”, desabafa.
No momento, a escola tem três salas de aula e uma sala de recursos. O refeitório, que antes era no salão da comunidade, foi adaptado em um corredor da escola. Além disso, tem a secretaria com toda parte administrativa e as aulas de Educação Física são realizadas no ginásio da comunidade, ao lado da escola, ou no campo. A equipe diretiva atual é formada pela diretora Lisete e pela supervisora Mara Rosani Schmitz. O educandário não possui vice-diretor, pois o cargo só é permitido em escolas com mais de 100 estudantes. Além disso, são oito professores e dois funcionários na equipe.