Gustavo Prado marcou pelo Internacional (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)
Em partida disputada na tarde deste domingo, 25, válida pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Inter ficou no empate em 1 a 1 diante do Sport Recife, na casa do adversário. Os mandantes saíram na frente logo aos sete minutos do primeiro tempo, em gol marcado por Chrystian. O Colorado só chegou a igualdade aos 48 minutos do confronto, quando Gustavo Prado balançou as redes.
Com o resultado, a equipe treinada por Roger Machado chegou a 11 pontos, na 14ª posição da competição nacional. Está a apenas dois pontos de distância do primeiro clube na zona de rebaixamento à Série B, o Vitória, que tem nove pontos somados.
Pelo Brasileirão, o Inter volta a campo no próximo domingo, dia 1º de junho, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, quando enfrenta o Fluminense, a partir das 20h30min. Antes disso, porém, o Colorado tem decisão na quarta-feira, 28, pela Copa Libertadores da América. Também em casa, enfrenta o Bahia, e precisa pelo menos do empate para avançar às oitavas de final. O duelo começa às 19h.
Ato de reabertura foi realizado na tarde deste domingo, 25 (Foto: Cassiane Rodrigues)
Na tarde deste domingo, 25, uma solenidade marcou a reabertura do Museu de Venâncio Aires, que ficou seis meses fechado para restaurações necessárias no Edifício Storck. As melhorias na estrutura física contaram com troca do telhado, pintura e novas aberturas. As obras foram viabilizadas com recursos provenientes de emendas parlamentares destinadas pelos deputados federais Heitor Schuch (PSB) e Ronaldo Nogueira (Republicanos). Os contatos foram intermediados pela suplente de vereadora, Sandra Wagner, e a vereadora Claidir Kerkhoff, respectivamente.
Os parlamentares participaram da cerimônia de reabertura e reforçaram o compromisso em apoiar iniciativas de resgate a memória dos municípios. Vereadores, secretários municipais e o prefeito Jarbas da Rosa também estiveram presentes. Apresentações artísticas de Noredi Rodrigues, Rodrigo Ruárez & Abel Bibiano, e da violinista Milena Aparecida da Costa da Silva, de 11 anos, acompanhada do professor de música, Marcelo Fagundes, fizeram parte das atividades.
Presidente do Núcleo de Cultura, Cristiano Pilz reforçou a importância das obras realizadas para que o Museu possa seguir de portas abertas. O deputado Heitor Schuch já sinalizou o envio de R$ 300 mil para a restauração externa necessária. “Nossa ideia é revitalizar e iluminar a fachada do Edifício Storck, que é um importante ponto turístico do nosso município”, destacou Pilz.
Nessa retomada do Museu, os visitantes podem conferir cinco exposições, entre elas, a ‘Jornada para o Brasil: História das migrações de povos da língua alemã’, que ficará até os primeiros dias de junho.
Braithwaite marcou o gol pelo Tricolor (Foto: Guilherme Testa / Grêmio FBPA)
Em duelo entre tricolores, o gaúcho levou a melhor. Na manhã deste domingo, 25, o Grêmio venceu o Bahia por 1 a 0 na Arena, em duelo válido pela 10ª rodada do Brasileirão. O gol da vitória saiu no segundo tempo em cobrança de pênalti convertido por Braithwaite, o Viking Tricolor.
Aos oito minutos do segundo tempo, Cristaldo fez grande jogada individual pela faixa central do campo, passou por dois marcadores e serviu Braithwaite. O dinamarquês chegou antes do goleiro e foi derrubado. O árbitro Bruno Arleu de Araújo apontou o pênalti e foi chamado para revisão no VAR. A decisão foi mantida. Braithwaite cobrou no centro do gol e abriu o placar para o Grêmio, aos 15 minutos.
Com mais três pontos, o Tricolor soma 12 pontos e aguarda o encerramento dos jogos deste domingo para definição da colocação ao final da rodada.
O próximo compromisso gremista será pela 6ª rodada da fase de grupos da Conmebol Sul-Americana, contra o Sportivo Luqueño-PAR. A partida será disputada às 19h desta quinta-feira, na Arena. (Fonte: Grêmio)
Na noite de sábado, 24, um homem morreu após ser atingido por golpes de faca em Santa Mônica, na localidade de Vila Mariante. Informações preliminares dão conta que a vítima de 29 anos teria se envolvido em uma briga.
Ele chegou a ser levado para atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (Upa), mas já estava em óbito. Natural de Porto Alegre, ele morava no centro de Venâncio Aires. A Polícia Civil investiga o caso.
No Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, há um setor onde o agro e a indústria se encontram de forma exemplar: a cadeia produtiva do tabaco. As indústrias são responsáveis por mais de 40 mil empregos diretos, e suas exportações alcançaram quase US$ 3 bilhões em 2024. Apenas nos primeiros quatro meses de 2025, o tabaco liderou as exportações gaúchas, com mais de US$ 900 milhões embarcados, superando produtos como carne de frango, cereais e farelo de soja.
A expectativa para 2025, segundo aponta pesquisa encomendada pelo SindiTabaco junto à consultoria Deloitte, é de um crescimento entre 10,1% e 15% nas exportações em relação ao ano anterior. Segundo Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco, o avanço representa não apenas números, mas oportunidades concretas para mais de 200 municípios gaúchos produtores de tabaco, que encontram na atividade uma de suas principais fontes de desenvolvimento.
Cidades como Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, no centro do Rio Grande do Sul, abrigam o maior complexo mundial de processamento de tabaco. Suas indústrias estão entre as mais tecnológicas do mundo, utilizando equipamentos de ponta e garantias ISO. Empregam de forma direta mais de 40 mil pessoas e movimentam outros milhares de empregos indiretos em sua cadeia de suprimentos. Já a matéria-prima que abastece as linhas de produção, emprega outras 626 mil pessoas no campo, em mais de 500 municípios. “Neste Dia da Indústria – comemorado neste domingo, 25, celebramos a capacidade de unir o agro e a indústria em uma parceria que transforma vidas, movimenta economias locais e posiciona o país como líder global”, celebra Thesing, que representa o sindicato que congrega 14 indústrias de tabaco.
Desafios e diálogo
Thesing também destaca o desafio de alinhar o protagonismo do Brasil como segundo maior produtor e maior exportador de tabaco do mundo com o cenário regulatório atual, como no caso da proibição dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs). Para ele, regulamentar esse novo mercado global é olhar com responsabilidade para o futuro da cadeia produtiva instalada no país, aproveitando estruturas industriais já consolidadas e garantindo a continuidade de um modelo que combina eficiência e renda. “Defender a regulamentação desse segmento é, acima de tudo, garantir que os produtores brasileiros tenham espaço nesse novo modelo de negócios. O futuro da nossa cadeia produtiva passa pela capacidade de inovação, adaptação e diálogo com a sociedade e com os órgãos reguladores”, frisa o executivo. (Fonte: Assessoria de Imprensa do SindiTabaco)
Candidatas a Agricultora Destaque 2025 (Foto: Divulgação/Emater)
A próxima sexta-feira, dia 30 de maio, será de festa, confraternização e troca de experiências entre mulheres rurais no ginásio da Suib, em Centro Linha Brasil, no interior de Venâncio Aires. O 21º Encontro da Mulher Rural inicia pela manhã, às 9h, e é realizado pela Emater/RS-Ascar, com apoio do clube de mães anfitrião, Rainha do Lar.
Durante o dia, a programação será repleta de momentos especiais. Entre eles, uma palestra show com Cleusa Fagundes e a escolha da Agricultora Destaque 2025. A expectativa é de que 800 pessoas participem do encontro.
Além disso, para que o evento seja um sucesso, como ocorre todos os anos, a realização conta com o apoio de entidades parceiras, como Prefeitura de Venâncio Aires, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Gabinete da Primeira-Dama, CTA Continental, Sindicato Rural, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) e Sicredi.
Escolha
A extensionista rural e social da Emater/RS-Ascar de Venâncio Aires, Viviane Röhrs, participou do programa jornalístico Terra em Uma Hora, da Rádio Terra FM, na quinta-feira, 22, e explicou sobre a dinâmica das visitas nas propriedades das 24 candidatas ao título de Agricultora Destaque.
Conforme Viviane, as visitas foram realizadas por uma comissão de jurados, que avalia questões de organização da propriedade, atividades que a representante realiza na comunidade e no clube de mães, entre outros pontos. “Enquanto entidades parceiras do evento, é preciso conhecer a realidade onde a agricultora vive. De fato, consideramos a organização da produção, o que é destinado ao autoconsumo, as atividades que desenvolve e o seu envolvimento no local onde reside. Isso tudo é percebido durante a conversa. É uma sessão informal, na qual vamos observando e conhecendo melhor o ambiente onde ela está inserida, na propriedade rural”, comenta.
Na última edição do evento, em 2023, no ginásio de Linha Tangerinas, a escolhida foi Orsênia Lahr, que reside em Linha Isabel e representa o Clube de Mães Unidas de Isabel. Na sexta-feira, 30, outras 24 mulheres rurais estão concorrendo ao título e, quem vencer, ficará com a faixa durante dois anos, assim como Orsênia.
Programação
• 8h: recepção
• 9h: apresentação musical com Daniel Böhm e Maiara Nunes
• 9h30min: abertura oficial
• 10h: palestra show ‘Uma Jornada de Força, Emoção e Propósito’, com Cleusa Fagundes
• 11h30min: intervalo para almoço e visitação às exposições de artesanatos e flores
• 13h: início da escolha da Agricultora Destaque 2025
• 15h: reunião dançante com a Banda Som Livre
• 17h: encerramento
Conheça as candidatas:
Fotos: Luana Schweikart
Elisi Inez MetzCelonia Kapp WolschickCleonita Maria de AndradeItamara Betriz SchwengberMarisa Elisabete SchonsMaria Cerli DalfertReni Willms SchwendlerNelci Pressler KramerLouvane Maria de Brito KaufmanOdila XavierValéria HickmannSilvia Maria Hermes HennVera Luisa Reis HaasVera HennEloísa dos Santos KistGladis FrohlichIres da SilvaLisane Teresinha HermesMaria Rosane CanabarroAlcida WinckSilvani Teresinha SchwingelMarlene FreyLeane Adele HornClaudete Kist
Vencedora e eleita como Garota Terra FM receberá premiação de R$ 2,5 mil. (Foto: Luana Schweikart)
Depois de apresentadas, as 12 candidatas ao título de Garota Terra FM seguem a agenda do concurso até o dia do evento de escolha, que ocorre em 6 de junho, no Clube de Leituras. Os ingressos para a grande noite já estão à venda com as candidatas e, a partir da próxima quarta-feira, 28, estarão disponíveis na recepção da Folha do Mate e Rádio Terra FM, na rua Visconde do Rio Branco, número 600, no Centro. Cada ingresso tem custo de R$ 20.
Um dos requisitos para as candidatas é a venda de ingressos para a final do evento. Cada candidata deverá adquirir, no mínimo, 30 ingressos para a festa de escolha. Quem comercializar entre 31 e 70 ingressos ganhará meio ponto extra. Na venda acima de 70 ingressos, a candidata recebe mais meio ponto, com limite máximo de um ponto na soma das notas.
Na grande final, as atrações serão a banda Rosa’s, Som Impacto e DJ Anderson Brito, além da presença dos comunicadores da Rádio Terra FM, a promotora do concurso, que volta a ser realizado depois de oito anos. A vencedora receberá uma premiação de R$ 2,5 mil, além de mimos dos patrocinadores.
De acordo com um dos coordenadores do concurso, o comunicador Binho Nunes, a expectativa está muito grande para o evento de escolha da nova Garota Terra FM. “São representantes de quatro municípios tentando conquistar esse título”, afirma, fazendo referência a Sério, Vale Verde, Passo do Sobrado e Venâncio Aires, cidades nas quais residem as candidatas.
Entre as próximas etapas do concurso, nesta segunda-feira, 26, e no domingo, 1º de junho, as candidatas participam de sessão de fotos em estúdio com Rafael Costa Fotógrafo. As fotos são um book de presente para as participantes e serão usadas na divulgação. A produção para as fotos e o dia da grande final será de Rita Campos Hair Stylist e Rosi Tarelli Centro de Beleza. Durante o concurso, serão avaliados os quesitos comunicação, beleza, simpatia e desenvoltura. Na coordenação do desfile e na escolha dos jurados estará o casal Jairo e Giovana Bencke, que acumula experiência na organização de diversos concursos em Venâncio Aires.
Costureira Rhulia e a sócia-proprietária da Fanck Confecções, Líria: paixão pela costura e satisfação em ver as peças prontas (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)
Data comemorada neste domingo, 25, evidencia o trabalho na confecção de peças de vestuário. Entre elas, Rhulia Graziele da Costa, que atua na Fanck Confecções, em Venâncio Aires.
Rhulia Graziele da Costa, 36 anos, tem 18 anos de experiência na área de costura e uma paixão que expressa pelo olhar, quando fala sobre a profissão. Aprendeu vendo a avó Vitória da Costa a costurar, no interior de Barros Cassal. Atuou em diversos ateliês e, atualmente, é uma das costureiras da Fanck Confecções, uma das lojas mais tradicionais de Venâncio Aires em roupas sociais sob medida. “É uma costureira de mão cheia”, elogia a sócia-proprietária, Líria Fanck, 70 anos.
Moradora de Vila Santo Antônio, interior de Mato Leitão, Rhulia comenta que, embora tenha tido experiência em diversos outros ateliês, onde a produção era industrial, como costureira na Fanck ela tem oportunidade de fazer as peças de alfaiataria — do início ao fim, o que permite ver a realização do desejo do cliente. “Me encontrei aqui, eu amo a profissão, gosto de ver o resultado. É um trabalho bem mais artesanal, inclusive com muita costura à mão, bainhas invisíveis. Essa prática aprendi aqui”, compartilha a profissional, que tem blazers e camisas como as peças que mais gosta de confeccionar.
A costureira também observa a satisfação de fazer muitas roupas para ocasiões especiais, além de possibilitar que as peças prontas, comercializadas na loja, sejam adaptadas. “O que fideliza o cliente é ter a possibilidade do ajuste, o que permite ter a peça que ele deseja. Realizamos reformas de tudo o que é vendido na loja”, acrescenta Líria, que tem a Fanck Confecções há 35 anos.
A empresária lembra que, inicialmente, todas as peças comercializadas eram confeccionadas pela empresa — chegou a ter 10 costureiras —, o que foi mudando ao longo do tempo. Entretanto, as reformas nas peças, para ajustá-las para os clientes, conforme a necessidade, segue sendo como um diferencial. Hoje, são três funcionárias na loja, além de duas costureiras. A empresa é administrada por Líria e o filho mais velho, André Fanck. Ao longo do tempo, o ramo de confecções teve destaque importante na economia de Venâncio Aires, com diversas empresas do segmento.
Costureiras em Venâncio Aires
De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Calçados de Venâncio Aires, atualmente, são em torno de 650 costureiras no setor de vestuário, além de pouco mais de 100 profissionais que atuam na costura de calçados.
Conforme dados do Perfil Socioeconômico de Venâncio Aires, publicado no fim do ano passado, são cerca de 150 Cadastros Nacionais de Pessoa Jurídica (CNPJs) no ramo de confecções e calçado na Capital do Chimarrão.
Pôr do sol à beira do rio Daugava, na capital letã.
No quinto mês do ano a estação das flores finalmente chega em Riga, capital da Letônia. Acabou a longa espera pela primavera! Cá estamos no finalzinho de maio, vivendo, enfim, a nova estação na região dos países bálticos. Enquanto os gaúchos no sul do Brasil estão curtindo as árvores frutíferas do outono, aqui no velho continente somos acolhidos pelas paisagens floridas. A primavera anuncia a chegada de um novo ciclo de bons ares, criando um espetáculo de vitalidade. Embora na última semana tivemos até neve por aqui, nesta época a penumbra cinzenta típica do clima frio se despede dos países nórdicos. Se durante mais de seis meses sobrevivemos aos dias gelados cobertos de neve, a partir de agora saudamos o ar adocicado da primavera pincelando o horizonte com um colorido extraordinário.
Sob o céu azul de maio, como num toque de mágica, a natureza se desperta do sono profundo e transforma a paisagem lá fora num espetáculo de vida. O ar primaveril se encarrega de revestir as imperfeições do inverno, criando cenários verdejantes e iluminados pelo sol brilhante. Os dias agora são longos e o céu azul resplandece. Depois de tanto tempo sem curtir o sol, a chegada da primavera na Letônia simboliza muito mais que uma simples troca de estação. A primavera por aqui traz renovação e um “joie de vivre” inimaginável a quem está acostumado a acordar todos os dias com o calor dos trópicos.
Canteiros de tulipas anunciam a primavera.
Enquanto as agruras do inverno gelado deixam marcas impregnadas e tangíveis no nosso jeito de ser, a magia primaveril se encarrega de justapor-se, salpicando o ar com fragâncias agradáveis, confirmando que cada ciclo tem sua razão de existir. Confirmando que vale à pena esperá-la. Marcado por estações bem definidas, o clima europeu determina nosso dia a dia. Aprendi aqui que cada estação carrega uma energia inerente às condições climáticas e além da transformação da natureza elas denotam mudanças tocantes no comportamento das pessoas. Nesta época as pessoas parecem mais felizes, curtem o ar livre durante horas e aproveitam cada minuto de luz pelos barzinhos e restaurantes que neste período do ano podem solicitar licença para construir nas calçadas para colocação de mesinhas e cadeiras. E assim a capital letã ganha vida pelas ruas e parques.
Céu azul prevalece nesta época em Riga.
No centro da capital, barquinhos passeiam pelo canal contornando espaços verdes até desembocar no rio Daugava. Ao longo do calçadão, grupos de jovens curtem o entardecer manso, com o sol baixando nas águas turvas do maior rio da Letônia. Nesta época somos brindados com pores do sol magníficos seja à beira do rio ou do mar na praia de Jurmula que fica a meia hora do centro de Riga. A cidade se reveste de alegria, com uma programação cultural intensa. No último fim de semana a capital esteve lotada com milhares de corredores participando da maratona de Riga. Hoje à noite, todos os museus da capital estarão abertos com entrada livre para comemorar a chegada da nova estação.
A primavera por aqui é efêmera pois daqui a algumas semanas chega o verão abrindo um novo capítulo no cotidiano dos letões. Temperatura acima de 20 graus é motivo de festa. É motivo para ficar na rua até tarde, confraternizando com amigos e familiares! É motivo para cantar e dançar. A partir de agora Riga se reveste de alegria. Viva a nova estação!
A CareConnect GmbH é uma empresa de recrutamento profissional que atua na ponte entre o Brasil e a Alemanha, especializada na mediação de enfermeiros(as) formados no Brasil para instituições de saúde alemãs.
Fundada por Frank Steil Becker — filho de mãe brasileira e pai alemão — a CareConnect combina experiência cultural com conhecimento técnico para oferecer um processo completo de migração e inserção profissional. O programa inclui orientação individual, curso de alemão com parceiros locais, suporte no reconhecimento do diploma, solicitação de visto e integração no ambiente de trabalho na Alemanha.
O objetivo da empresa é oferecer uma solução humana e transparente tanto para os profissionais quanto para os hospitais, diante da crescente demanda por mão de obra qualificada na Europa.
Atualmente, a CareConnect atua em parceria com escolas de idiomas, universidades e hospitais para recrutar enfermeiros comprometidos e preparados para iniciar uma carreira internacional com estabilidade, remuneração justa e crescimento profissional.
Profissionais interessados podem se cadastrar gratuitamente para participar do processo seletivo.
Instagram: @careconnect.de
CareConnect bringt brasilianische Pflegekräfte nach Deutschland
Die CareConnect GmbH ist ein deutsch-brasilianisches Vermittlungsunternehmen, das sich auf die Rekrutierung und Begleitung qualifizierter Pflegekräfte aus Brasilien spezialisiert hat. Ziel ist es, eine Brücke zwischen den beiden Ländern zu schlagen und den Fachkräftemangel im deutschen Gesundheitswesen aktiv zu bekämpfen.
Gegründet wurde CareConnect von Frank Steil Becker, Sohn einer Brasilianerin und eines Deutschen, der in beiden Ländern gelebt hat. Durch diese interkulturelle Perspektive verbindet CareConnect fachliche Kompetenz mit persönlicher Erfahrung. Das Programm umfasst eine individuelle Betreuung, intensive Deutschkurse mit lokalen Partnern, Unterstützung bei der Anerkennung des Berufsabschlusses, Hilfestellung im Visumverfahren und die Integration in den deutschen Arbeitsmarkt.
Das Unternehmen legt großen Wert auf eine menschliche, transparente und langfristige Vermittlungslösung – sowohl für die Pflegekräfte als auch für die Einrichtungen.
In Zusammenarbeit mit Sprachschulen, Hochschulen und Krankenhäusern werden engagierte Pflegefachkräfte rekrutiert, die bereit sind, in Deutschland eine neue berufliche Zukunft mit fairer Bezahlung und Entwicklungsperspektive zu beginnen.
Interessierte können sich kostenfrei für das Auswahlverfahren registrieren
Vacina contra a Covid-19 deve ser administrada em crianças de 6 meses a menores de 5 anos. (Foto: Divulgação/Freepik)
Desde janeiro de 2024, a vacina contra a Covid-19 integra o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e, dessa forma, os regramentos para aplicação de vacinas mudaram. Estão nos grupos que devem ser vacinados com frequência as crianças, idosos, gestantes e outros públicos prioritários e especiais (veja no box). No entanto, desde as atualizações na administração das doses na forma de estratégia – assim como já ocorre contra a Influenza (gripe) –, resistências de pais e responsáveis têm surgido em relação à aplicação do imunizante em crianças.
Recentemente, em um caso analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi imposta multa aos pais que não vacinaram a filha, de 11 anos, contra a Covid-19, no Paraná. A decisão pode, a partir de agora, afetar outros pais que se recusarem a vacinar seus filhos com multa, prevista no artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O tribunal leva em conta que a vacinação contra a doença foi recomendada em todo o país desde 2022 e incluída no Programa Nacional de Imunizações.
De acordo com o STJ, o entendimento firmado pela Terceira Turma confirmou a multa de três salários mínimos – a ser revertida ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – aplicada aos pais que se recusaram a vaciná-la contra a Covid durante a pandemia.
Orientação
A enfermeira coordenadora do Setor de Imunizações, Janete Fernandes de Souza, explica que a vacina contra o coronavírus é oferecida para os pais que acompanham os filhos na vacinação, assim como todas as demais doses contra outras doenças, e que fazem parte do PNI. “Como equipe, percebemos alguns receios e mitos sustentados pelos responsáveis. Quando falamos da vacina, se percebe um recuo e uma forma de defesa”, diz. Nestes casos, ela explica que uma observação é anotada no prontuário da criança. Entre os públicos, Janete destaca que os idosos são os mais abertos a receberem as doses conforme a indicação de administração.
Em caso de contraindicação comprovada, um atestado médico explicando as causas deve ser apresentado e o documento será anexado ao prontuário da criança. A vacina contra a Covid pode ser feita junto com outras vacinas, com exceção do imunizante contra a dengue, que por ainda ser recente, deve ser aplicado de forma isolada. As vacinas contra a Covid e gripe podem ser aplicadas de forma associada.
Janete explica que as vacinas que constam no PNI são obrigatórias e é papel do vacinador a orientação para que sejam aplicadas. Em situações mais graves, quando diversas vacinas de rotina ou as primeiras vacinas que uma criança deve receber não são feitas, os casos são encaminhados ao Conselho Tutelar. Se o caso seguir, a notificação vai para a Promotoria de Justiça. “São casos complexos, de negligência, quando os pais não procuram os serviços de saúde, ou as agentes comunitárias têm conhecimento e passam a demanda”, ressalta Janete.
Em Venâncio Aires, a vacinação contra a Covid em crianças é aplicada com o imunizante Pfizer, cujo frasco vem com 10 doses, ou a Moderna, com cinco doses cada. A quantidade de doses também faz com que a equipe tenha de ter um controle na abertura e aplicação das doses de cada frasco, para que não sejam desperdiçadas.
Comprovante
Atualmente, nos processos de matrículas e rematrículas das escolas, entre as documentações que devem ser apresentadas está um comprovante de situação vacinal. No entanto, segundo Janete, o trabalho em conjunto pode ser ainda maior, e se planeja ter uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação nos próximos movimentos. Mesmo que a criança tenha vacinas faltando, o comprovante é entregue , com observações. “A declaração é importante para avaliar e orientar. Alguns acabam no momento fazendo a atualização da carteira, mas no caso de faltar vacinas, não barra a matrícula”, frisa.
Pessoas do público geral, que ainda não receberam nenhuma dose da vacina contra a Covid, têm direito a uma dose.
Números da vacina contra Covid-19
De acordo com dados do Centro de Imunizações, em Venâncio Aires, a cobertura vacinal contra a Covid-19 em crianças de 6 meses a 4 anos está em 16,58% (duas doses) e 4,21% (três doses), com o imunizante monovalente. No momento, a vacina contra a Covid-19 para as crianças está em falta, sem previsão de vinda de novas doses.
Públicos incluídos na vacinação contra a Covid-19
Idosos e aqueles em instituições de longa permanência – a cada 6 meses.
Crianças de 6 meses até menores de 5 anos – duas ou três doses, a depender do laboratório da vacina utilizada, sendo Pfizer Pediátrica (três doses, com intervalo de três semanas entre D1 e D2, e de oito semanas entre D2 e D3) ou Moderna (duas doses com intervalo de quatro semanas).
Gestantes – uma aplicação a cada gestação.
Puérperas – caso não tenha sido vacinada durante a gestação.
Trabalhadores dos Correios – uma vez ao ano.
Trabalhadores da saúde – uma vez ao ano.
Imunocomprometidos, deficientes permanentes e com comorbidades – uma vez ao ano.
Indígenas – uma vez ao ano.
Pessoas privadas de liberdade – uma vez ao ano.
Trabalhadores da segurança – uma vez ao ano.
ECA
1 O artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) trata da infração administrativa que ocorre quando se descumprem os deveres inerentes ao poder familiar ou decorrentes de tutela ou guarda, bem como determinações da autoridade judiciária ou do Conselho Tutelar. A pena prevista é uma multa de três a vinte salários de referência, que dobra em caso de reincidência e pode dobrar em caso de reincidência.
2 O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem considerado que a aplicação da multa não se restringe aos pais ou responsáveis, podendo ser aplicada a qualquer pessoa que desrespeite determinações da autoridade judiciária ou do Conselho Tutelar.
3 O Estatuto da Criança e do Adolescente, preceitua em seu artigo 14, §1º, a obrigatoriedade de vacinas para crianças quando recomendadas pelas autoridades sanitárias.
Hospitalizações por Covid-19
De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Venâncio Aires, neste ano foram oito casos com a necessidade de internação hospitalar em decorrência da Coivd-19, entre todas as idades e públicos.
Foram quatro internações em janeiro, uma em fevereiro, duas em março, uma em abril e três em maio. Os números de casos sem internações (testes) não são mais contabilizados, já que os testes de Covid-19 só estão disponíveis para grupos prioritários específicos.
Testes rápidos de Covid-19
Os testes rápidos de Covid-19 estão liberados nos postos de saúde apenas para grupos específicos como gestantes, puérperas, adultos com mais de 60 anos, pessoas institucionalizadas em lares de idosos e casas de acolhimento, crianças menores de 5 anos, população indígena e indivíduos com comorbidades. Para fazer o teste é preciso apresentar sintomas gripais e fazer parte de um dos grupos mencionados.
Inclusão do imunizante no calendário nacional
Membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Juarez Cunha destaca o motivo da inclusão da vacina contra a Covid para crianças. Ele cita que, em 2024, por exemplo, o Brasil registrou quase 3 mil hospitalizações de crianças com síndrome respiratória aguda grave causada pela Covid, além de 71 óbitos. Atualmente, o grupo mais afetado pela doença são os idosos, que apresentam maior índice de internações e óbitos, seguidos pelas crianças, que também têm uma taxa significativa de internação. “A orientação das sociedades científicas, incluindo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul e a Sociedade Brasileira de Imunizações, é clara: a recomendação é, sim, a vacinação contra a Covid para crianças.”
A inclusão da vacina contra a Covid no Calendário Nacional de Vacinação é uma mudança conceitual importante. Ele explica que antes as vacinas eram administradas por meio de campanhas, como o caso da vacina contra a gripe. “Essa abordagem gerava certa confusão, pois embora houvesse campanhas específicas, como a da vacina da gripe, ela não estava prevista nos calendários, nem mesmo no calendário de vacinação do idoso.” A inclusão no calendário, abrangendo grupos como crianças, gestantes e idosos, visa formalizar essa prática e deixar claro que a vacina faz parte da rotina de imunização nacional.
Confiança
Cunha, que é pediatra e representa a SPRS, avalia a imposição do STJ. Ele reforça que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que, uma vez que as vacinas sejam recomendadas pelo Programa Nacional de Imunizações, devem ser aplicadas. “Embora não sejamos favoráveis à imposição ou obrigatoriedade, acreditamos que o melhor caminho é o diálogo. Precisamos conversar com as famílias, com os pais e até com nossos colegas pediatras para destacar a importância das vacinas. Por exemplo, os números que mencionei reforçam a relevância de vacinar as crianças contra a Covid-19. Essa é a abordagem que acreditamos ser a mais eficaz para lidar com esse tipo de decisão judicial. No entanto, é importante lembrar que a decisão judicial é uma competência do Judiciário, que toma essas decisões com base na legislação, e nós devemos seguir o que está previsto nela”, afirma.
Cunha acredita que o primeiro passo para garantir a vacinação nas crianças é perguntar aos pais se eles foram vacinados. Segundo o pediatra, o foco deve ser o convencimento, mas sempre abertos a ouvir as dúvidas das pessoas e, quando possível, contra-argumentar para ajudar a modificar uma decisão. “O grande desafio é que, devido à queda de confiança em relação à vacina contra a Covid, houve também um impacto negativo na cobertura das demais vacinas. No entanto, as vacinas continuam sendo fundamentais e são reconhecidas como a principal estratégia de promoção e prevenção da saúde.”
As sociedades científicas têm se dedicado a levar essa mensagem adiante. No entanto, segundo o especialista, um dos principais motivos para a queda nas coberturas vacinais está relacionado à complacência, à falsa sensação de segurança de que a doença não afeta a maioria das pessoas e que ninguém morre por ela. Portanto, uma das formas de conscientizar os pediatras é apresentar os números da Covid-19, que são a principal razão pela qual, no Brasil, decidiu-se incluir a vacina contra a doença como parte da rotina de vacinação de crianças de 6 meses a menores de 5 anos.
Como monitorar?
1 De acordo com Cunha, existem ferramentas que permitem avaliar as coberturas vacinais, o que proporciona uma boa visão sobre o panorama atual.
2 Uma prática essencial durante a consulta pediátrica é sempre revisar a caderneta de vacinação das crianças.
3 O que facilita bastante esse processo agora é a possibilidade de ter esses dados de forma eletrônica. Tanto a rede pública quanto a rede privada alimentam o sistema com informações sobre as vacinas aplicadas, o que garante que as cadernetas possam ser acessadas e avaliadas em qualquer local onde a pessoa seja vacinada.
“O brasileiro, de maneira geral, confia na vacinação. Temos 50 anos de Programa Nacional de Imunizações e, ao longo desse tempo, conseguimos impactar positivamente a expectativa de vida no país, aumentando-a em 30 anos graças ao uso das vacinas. Se não fossem as vacinas, como seria nossa vida hoje?” JUAREZ CUNHA Pediatra e membro do Comitê de Infectologia da SPRS
JUAREZ CUNHA
Obrigatoriedade está disposta em lei
Com os amparos da lei, todas as vacinas inclusas no Calendário Nacional de Vacinação têm a obrigação de serem feitas. Isso quem afirma é a advogada, doutoranda em Direito e professora universitária, Maini Dornelles. Segundo ela, o Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu o Tema 1.103, no qual decidiu pela validade da obrigatoriedade de imunização por meio de vacina que esteja registrada em órgão de vigilância sanitária e tenha sido incluída no Programa Nacional de Imunizações ou ainda que tenha sua aplicação determinada em lei, sendo determinada pela União, Estados, Distrito Federal ou municípios, com base em consenso médico-científico.
Maini explica que considerando que é um dever dos pais garantir a proteção integral das crianças e que a falta de vacinação seja por esquecimento ou por uma negativa em vacinar os filhos é considerada uma forma de negligência, o STJ entende que a situação caracteriza-se como abuso de autoridade parental, tendo em vista que tal negativa viola o princípio de melhor interesse da criança. Resumidamente, os pais podem responder com pena de multa caso não vacinem os seus filhos.
A advogada esclarece que a Constituição Federal estabelece como norma, no artigo 227, que é um dever da família, da sociedade e do Estado, assegurar à criança, com absoluta prioridade o direito à vida e à saúde, entre outros. “Entende-se que todos têm a responsabilidade de verificar tais situações, sendo que é mais comum que seja identificada por profissionais de saúde ou em âmbito escolar.”
Quando identificada a situação de esquecimento ou negativa de vacinação, o Conselho Tutelar será acionado e pode notificar os pais para que regularizem a imunização da criança. Caso a situação persista, será dado continuidade a demanda com órgãos de proteção, sendo acionado o Ministério Público e o Poder Judiciário, sendo que este último pode determinar que os pais cumpram com o que está determinado na legislação e em caso de descumprimento aplicar a penalidade prevista.
Negligenciar uma temática de saúde pública, explica Maini, pode trazer de volta doenças que antes foram erradicadas, pondo em risco à vida da coletividade. “É um dever de todos garantir a proteção integral de crianças e adolescentes, ou seja, o monitoramento acerca da vacinação pode ser feito pelas autoridades estatais, escolas, sistema único de saúde por meio de seus agentes, especialmente aqueles mais próximos da comunidade, como os agentes de saúde, possibilitando também a orientação sobre o programa nacional de vacinação e as consequências geradas quando os pais ou responsáveis deixam garantir este direito a seus filhos e filhas.”
“A vacinação ao longo da história possibilitou a erradicação de diversas doenças e não pode ser negligenciada sob pena de pôr em risco à saúde da coletividade. Acredito que a medida venha a ser usada com frequência, especialmente porque está aplicando o que preceitua um dispositivo legal em prol dos Direitos da Criança e da coletividade.” MAINI DORNELLES Advogada, doutoranda em Direito e professora
MAINI DORNELLES
Saúde da população
Maini explica que a medida aplicada pelo STJ está dentro dos parâmetros legais, especialmente porque viver em sociedade implica na compreensão de que a vontade individual, não pode implicar em prejuízos para a coletividade.
O Estado, em situações excepcionais, pode proteger as pessoas mesmo contra sua vontade, com o intuito de garantir a dignidade como um valor comunitário.
Considerando que a vacina protege a sociedade no geral, escolhas individuais que afetam o direito de terceiros, como a negativa de vacinação, não são consideradas como legítimas. Esse é o entendimento do Poder Judiciário, ao analisar o Tema 1.103 no Supremo Tribunal Federal.
A obrigatoriedade da vacina contra Covid-19 está preceituada em diversas legislações e foi declarada como constitucional pelo STF. Caso sejam desrespeitadas as normativas legais, será aplicada pena de multa e determinado pela autoridade judiciária que as crianças sejam vacinadas.
A medida pode ser considerada eficaz. Além disso, a advogada reforça que é preciso desenvolver programas educativos sobre a importância da vacinação, explicando para a população em geral os riscos trazidos diante da falta de imunização.
Dallafávera vem desde 2021 no topo do pódio nos 100 e 200 metros. (Foto: arquivo pessoal)
Venâncio Aires tem um atleta pentacampeão gaúcho de atletismo. No sábado, 17, Gustavo Wagner Dallafávera esteve na Sogipa, em Porto Alegre, competindo na 100ª edição do Campeonato Gaúcho Adulto de Atletismo. O atleta que já figurava como tetracampeão nas modalidades de 100 e 200 metros rasos, voltou da capital gaúcha com o quinto título consecutivo em ambas as provas.
Além dos 100 e 200 metros, Gustavo participou dos revezamentos 4x100m e 4x400m; representando a equipe da ANR/Adidas de Ijuí-RS.
No turno da manhã, Gustavo correu a semifinal dos 100 metros no tempo de 10,91seg, fazendo o melhor tempo da classificatória e garantindo a vaga para final. Mais próximo do meio-dia, ele participou do revezamento 4x100m, prova na qual recebeu o bastão na 4ª colocação e conseguiu terminar em 2º lugar, garantindo a medalha de prata para sua equipe. Durante a tarde as coisas começaram a ficar mais douradas. Às 14h15min, Gustavo entrou novamente na pista para disputar a grande final dos 100 metros rasos. “Cruzei a linha de chegada com cerca de dois metros de vantagem. A prova fiz no tempo de 10,65seg”, conta Dallafávera. Menos de 50 minutos depois, Gustavo já estava novamente na pista para disputar os 200 metros rasos. Nessa o atleta garantiu seu segundo ouro na competição, vencendo a bateria com a marca de 21,74seg (um centésimo acima de sua melhor marca pessoal, e sete centésimos de alcançar o índice para o campeonato brasileiro de atletismo). Com o pentacampeonato em mãos, Gustavo encerrou sua participação no campeonato abrindo a prova do revezamento 4×400. Ele fez a volta em 49,2seg, abrindo vantagem para sua equipe, que conseguiu segurar a primeira colocação até o final. Com as três medalhas de ouro e a prata, Gustavo acumula 22 medalhas conquistadas no Estadual Gaúcho Adulto de Atletismo, sendo 14 delas de ouro, quatro de prata e quatro de bronze. Gustavo está entre os maiores medalhistas da competição. Gustavo muda o foco agora para as provas de 100 metros e salto em distância, e se prepara agora para o XLIV Troféu Brasil, que ocorre entre os dias 31 de julho e 3 de agosto, em São Paulo.
O cultivo do abacate, que está no processo de colheita nesta época do ano, tem se mostrado uma alternativa de geração de renda extra e diversificação da produção nas propriedades rurais de Venâncio Aires. Na Capital do Chimarrão há, pelo menos, 22 produtores comerciais da fruta, com produção que vai de dezembro a junho, com área total de produção comercial de aproximadamente 14 hectares. O número é maior quando são considerados os pés plantados em residências, com fins não comerciais.
Conforme o chefe do escritório da Emater/RS-Ascar de Venâncio Aires, Vicente Fin, a safra de abacate deste ano no município terá acréscimo de cerca de 30 toneladas. No ano passado, foram colhidas 120 toneladas, e em 2025 a estimativa é de 150 toneladas. O principal destino da produção é o Ceasa, embora também haja venda em feiras e por meio de programas municipais e do Governo Federal, como Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “As variedades são geada, fortuna, quintal, ouro verde, margarida, breda, avocado e baronesa. As maiores quantidades estão nas variedades baronesa, margarida, quintal e fortuna”, esclarece Fin.
Um dos casais produtores do município que decidiu fazer do abacate uma fonte de renda extra para a família, que também cultiva tabaco, é Carlos Brenner, 50, e Tatiane de Brito, 41, que reside em Linha Herval. Atualmente, eles contam com 800 pés plantados, de cinco variedades. Destes, 100 estão em plena produção, e outros 400, ainda menores, rendem cerca de duas caixas de fruta por pé. “Neste ano, teremos uma safra positiva. Embora tenha havido seca, nossa plantação está com frutos graúdos. Já estamos no período da colheita, depois é só preparar para a venda”, comenta a agricultora.
O abacate surgiu como forma de diversificar a propriedade, em uma iniciativa que teve início há 10 anos, com dicas e mudas de outro produtor do município, Sérgio Jung. “Plantamos os 100 primeiros pés como forma de teste. Apostamos e deu certo. Conseguimos conciliar o trabalho com o tabaco e o cultivo de abacate”, relata Tatiane.
Na propriedade de Sérgio Jung, localizada em Linha Travessa, a colheita se encerra nesta semana. Ele já colheu pelo menos 900 caixas e pretende colher mais 400. Em três hectares, administra uma produção de aproximadamente 250 pés. “Eu tinha mais, porém muitos morreram devido à seca. A minha produção deve fechar em aproximadamente 1,3 mil caixas, com peso médio de 20 quilos cada uma”, projeta.
Tipos de abacate
• Fortuna: variedade popular no Brasil, conhecida por seus frutos maiores e polpa mais amarelada, além de um sabor adocicado.
• Breda: tem a casca lisa, verde brilhante e o formato de uma gota. É uma variedade tardia, com produção do fim de agosto ao começo de janeiro.
• Quintal: possui frutos do tipo ‘manteiga’, com peso médio de 600 gramas e polpa cremosa.
• Ouro verde: variedade popular, especialmente apreciada por seu teor de óleo.
• Margarida: conhecida por seus frutos redondos e de casca rugosa.
• Avocado: variedade de abacate mais popular no mundo, conhecida por sua qualidade, sabor e longa vida útil.