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Agricultora Destaque será eleita na sexta, 30; conheça as candidatas

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agricultora destaque
Candidatas a Agricultora Destaque 2025 (Foto: Divulgação/Emater)

A próxima sexta-feira, dia 30 de maio, será de festa, confraternização e troca de experiências entre mulheres rurais no ginásio da Suib, em Centro Linha Brasil, no interior de Venâncio Aires. O 21º Encontro da Mulher Rural inicia pela manhã, às 9h, e é realizado pela Emater/RS-Ascar, com apoio do clube de mães anfitrião, Rainha do Lar.

Durante o dia, a programação será repleta de momentos especiais. Entre eles, uma palestra show com Cleusa Fagundes e a escolha da Agricultora Destaque 2025. A expectativa é de que 800 pessoas participem do encontro.

Além disso, para que o evento seja um sucesso, como ocorre todos os anos, a realização conta com o apoio de entidades parceiras, como Prefeitura de Venâncio Aires, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Gabinete da Primeira-Dama, CTA Continental, Sindicato Rural, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) e Sicredi.

Escolha

A extensionista rural e social da Emater/RS-Ascar de Venâncio Aires, Viviane Röhrs, participou do programa jornalístico Terra em Uma Hora, da Rádio Terra FM, na quinta-feira, 22, e explicou sobre a dinâmica das visitas nas propriedades das 24 candidatas ao título de Agricultora Destaque.

Conforme Viviane, as visitas foram realizadas por uma comissão de jurados, que avalia questões de organização da propriedade, atividades que a representante realiza na comunidade e no clube de mães, entre outros pontos. “Enquanto entidades parceiras do evento, é preciso conhecer a realidade onde a agricultora vive. De fato, consideramos a organização da produção, o que é destinado ao autoconsumo, as atividades que desenvolve e o seu envolvimento no local onde reside. Isso tudo é percebido durante a conversa. É uma sessão informal, na qual vamos observando e conhecendo melhor o ambiente onde ela está inserida, na propriedade rural”, comenta.

Na última edição do evento, em 2023, no ginásio de Linha Tangerinas, a escolhida foi Orsênia Lahr, que reside em Linha Isabel e representa o Clube de Mães Unidas de Isabel. Na sexta-feira, 30, outras 24 mulheres rurais estão concorrendo ao título e, quem vencer, ficará com a faixa durante dois anos, assim como Orsênia.

Programação

• 8h: recepção

• 9h: apresentação musical com Daniel Böhm e Maiara Nunes

• 9h30min: abertura oficial

• 10h: palestra show ‘Uma Jornada de Força, Emoção e Propósito’, com Cleusa Fagundes

• 11h30min: intervalo para almoço e visitação às exposições de artesanatos e flores

• 13h: início da escolha da Agricultora Destaque 2025

• 15h: reunião dançante com a Banda Som Livre

• 17h: encerramento

Conheça as candidatas:

Fotos: Luana Schweikart

Garanta já o seu ingresso para a grande final do Garota Terra FM

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Vencedora e eleita como Garota Terra FM receberá premiação de R$ 2,5 mil. (Foto: Luana Schweikart)

Depois de apresentadas, as 12 candidatas ao título de Garota Terra FM seguem a agenda do concurso até o dia do evento de escolha, que ocorre em 6 de junho, no Clube de Leituras. Os ingressos para a grande noite já estão à venda com as candidatas e, a partir da próxima quarta-feira, 28, estarão disponíveis na recepção da Folha do Mate e Rádio Terra FM, na rua Visconde do Rio Branco, número 600, no Centro. Cada ingresso tem custo de R$ 20.

Um dos requisitos para as candidatas é a venda de ingressos para a final do evento. Cada candidata deverá adquirir, no mínimo, 30 ingressos para a festa de escolha. Quem comercializar entre 31 e 70 ingressos ganhará meio ponto extra. Na venda acima de 70 ingressos, a candidata recebe mais meio ponto, com limite máximo de um ponto na soma das notas.

Na grande final, as atrações serão a banda Rosa’s, Som Impacto e DJ Anderson Brito, além da presença dos comunicadores da Rádio Terra FM, a promotora do concurso, que volta a ser realizado depois de oito anos. A vencedora receberá uma premiação de R$ 2,5 mil, além de mimos dos patrocinadores.

De acordo com um dos coordenadores do concurso, o comunicador Binho Nunes, a expectativa está muito grande para o evento de escolha da nova Garota Terra FM. “São representantes de quatro municípios tentando conquistar esse título”, afirma, fazendo referência a Sério, Vale Verde, Passo do Sobrado e Venâncio Aires, cidades nas quais residem as candidatas.

Entre as próximas etapas do concurso, nesta segunda-feira, 26, e no domingo, 1º de junho, as candidatas participam de sessão de fotos em estúdio com Rafael Costa Fotógrafo. As fotos são um book de presente para as participantes e serão usadas na divulgação. A produção para as fotos e o dia da grande final será de Rita Campos Hair Stylist e Rosi Tarelli Centro de Beleza. Durante o concurso, serão avaliados os quesitos comunicação, beleza, simpatia e desenvoltura. Na coordenação do desfile e na escolha dos jurados estará o casal Jairo e Giovana Bencke, que acumula experiência na organização de diversos concursos em Venâncio Aires.

Patrocinadores do Garota Terra FM

  • Chopp Galpão Gazapina
  • JM Automóveis
  • Rafael Costa Fotógrafo
  • Rosi Tarelli Centro de Beleza
  • Ser + Natura
  • Soller Ótica e Joalheria
  • Casa Lopes
  • Loja Mais Saúde
  • Rita Campos Centro de Beleza
  • Loja Oppen
  • Refinatta

Candidatas

  • Amanda Müller
  • Amanda Sausen Hermes
  • Franciele da Rosa Kist
  • Itamara Aparecida Dörr
  • Katiélen Ortiz Barden
  • Kétlin Milene Haas
  • Laisa Wendt
  • Larissa Leindecker Winter
  • Mariane Luiza Thomas
  • Mônica Talia Costa
  • Pâmela Monalise Baierle
  • Vitória Corbellini Feix

Dia da Costureira: a realização em meio a linhas e tecidos

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Costureira Rhulia e a sócia-proprietária da Fanck Confecções, Líria: paixão pela costura e satisfação em ver as peças prontas (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)

Data comemorada neste domingo, 25, evidencia o trabalho na confecção de peças de vestuário. Entre elas, Rhulia Graziele da Costa, que atua na Fanck Confecções, em Venâncio Aires.

Rhulia Graziele da Costa, 36 anos, tem 18 anos de experiência na área de costura e uma paixão que expressa pelo olhar, quando fala sobre a profissão. Aprendeu vendo a avó Vitória da Costa a costurar, no interior de Barros Cassal. Atuou em diversos ateliês e, atualmente, é uma das costureiras da Fanck Confecções, uma das lojas mais tradicionais de Venâncio Aires em roupas sociais sob medida. “É uma costureira de mão cheia”, elogia a sócia-proprietária, Líria Fanck, 70 anos.

Moradora de Vila Santo Antônio, interior de Mato Leitão, Rhulia comenta que, embora tenha tido experiência em diversos outros ateliês, onde a produção era industrial, como costureira na Fanck ela tem oportunidade de fazer as peças de alfaiataria — do início ao fim, o que permite ver a realização do desejo do cliente. “Me encontrei aqui, eu amo a profissão, gosto de ver o resultado. É um trabalho bem mais artesanal, inclusive com muita costura à mão, bainhas invisíveis. Essa prática aprendi aqui”, compartilha a profissional, que tem blazers e camisas como as peças que mais gosta de confeccionar.

A costureira também observa a satisfação de fazer muitas roupas para ocasiões especiais, além de possibilitar que as peças prontas, comercializadas na loja, sejam adaptadas. “O que fideliza o cliente é ter a possibilidade do ajuste, o que permite ter a peça que ele deseja. Realizamos reformas de tudo o que é vendido na loja”, acrescenta Líria, que tem a Fanck Confecções há 35 anos.

A empresária lembra que, inicialmente, todas as peças comercializadas eram confeccionadas pela empresa — chegou a ter 10 costureiras —, o que foi mudando ao longo do tempo. Entretanto, as reformas nas peças, para ajustá-las para os clientes, conforme a necessidade, segue sendo como um diferencial. Hoje, são três funcionárias na loja, além de duas costureiras. A empresa é administrada por Líria e o filho mais velho, André Fanck. Ao longo do tempo, o ramo de confecções teve destaque importante na economia de Venâncio Aires, com diversas empresas do segmento.

Costureiras em Venâncio Aires

  • De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Calçados de Venâncio Aires, atualmente, são em torno de 650 costureiras no setor de vestuário, além de pouco mais de 100 profissionais que atuam na costura de calçados.
  • Conforme dados do Perfil Socioeconômico de Venâncio Aires, publicado no fim do ano passado, são cerca de 150 Cadastros Nacionais de Pessoa Jurídica (CNPJs) no ramo de confecções e calçado na Capital do Chimarrão.

Primavera traz alegria à capital letã

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Pôr do sol à beira do rio Daugava, na capital letã.

No quinto mês do ano a estação das flores finalmente chega em Riga, capital da Letônia. Acabou a longa espera pela primavera! Cá estamos no finalzinho de maio, vivendo, enfim, a nova estação na região dos países bálticos. Enquanto os gaúchos no sul do Brasil estão curtindo as árvores frutíferas do outono, aqui no velho continente somos acolhidos pelas paisagens floridas. A primavera anuncia a chegada de um novo ciclo de bons ares, criando um espetáculo de vitalidade. Embora na última semana tivemos até neve por aqui, nesta época a penumbra cinzenta típica do clima frio se despede dos países nórdicos. Se durante mais de seis meses sobrevivemos aos dias gelados cobertos de neve, a partir de agora saudamos o ar adocicado da primavera pincelando o horizonte com um colorido extraordinário.

Sob o céu azul de maio, como num toque de mágica, a natureza se desperta do sono profundo e transforma a paisagem lá fora num espetáculo de vida. O ar primaveril se encarrega de revestir as imperfeições do inverno, criando cenários verdejantes e iluminados pelo sol brilhante. Os dias agora são longos e o céu azul resplandece. Depois de tanto tempo sem curtir o sol, a chegada da primavera na Letônia simboliza muito mais que uma simples troca de estação. A primavera por aqui traz renovação e um “joie de vivre” inimaginável a quem está acostumado a acordar todos os dias com o calor dos trópicos.

Canteiros de tulipas anunciam a primavera.

Enquanto as agruras do inverno gelado deixam marcas impregnadas e tangíveis no nosso jeito de ser, a magia primaveril se encarrega de justapor-se, salpicando o ar com fragâncias agradáveis, confirmando que cada ciclo tem sua razão de existir. Confirmando que vale à pena esperá-la. Marcado por estações bem definidas, o clima europeu determina nosso dia a dia. Aprendi aqui que cada estação carrega uma energia inerente às condições climáticas e além da transformação da natureza elas denotam mudanças tocantes no comportamento das pessoas. Nesta época as pessoas parecem mais felizes, curtem o ar livre durante horas e aproveitam cada minuto de luz pelos barzinhos e restaurantes que neste período do ano podem solicitar licença para construir nas calçadas para colocação de mesinhas e cadeiras. E assim a capital letã ganha vida pelas ruas e parques.

Céu azul prevalece nesta época em Riga.

No centro da capital, barquinhos passeiam pelo canal contornando espaços verdes até desembocar no rio Daugava. Ao longo do calçadão, grupos de jovens curtem o entardecer manso, com o sol baixando nas águas turvas do maior rio da Letônia. Nesta época somos brindados com pores do sol magníficos seja à beira do rio ou do mar na praia de Jurmula que fica a meia hora do centro de Riga. A cidade se reveste de alegria, com uma programação cultural intensa. No último fim de semana a capital esteve lotada com milhares de corredores participando da maratona de Riga. Hoje à noite, todos os museus da capital estarão abertos com entrada livre para comemorar a chegada da nova estação.

A primavera por aqui é efêmera pois daqui a algumas semanas chega o verão abrindo um novo capítulo no cotidiano dos letões. Temperatura acima de 20 graus é motivo de festa. É motivo para ficar na rua até tarde, confraternizando com amigos e familiares! É motivo para cantar e dançar. A partir de agora Riga se reveste de alegria. Viva a nova estação!

Primavera traz vida à capital da Letônia.

CareConnect conecta enfermeiros brasileiros ao mercado de saúde alemão

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A CareConnect GmbH é uma empresa de recrutamento profissional que atua na ponte entre o Brasil e a Alemanha, especializada na mediação de enfermeiros(as) formados no Brasil para instituições de saúde alemãs.

Fundada por Frank Steil Becker — filho de mãe brasileira e pai alemão — a CareConnect combina experiência cultural com conhecimento técnico para oferecer um processo completo de migração e inserção profissional. O programa inclui orientação individual, curso de alemão com parceiros locais, suporte no reconhecimento do diploma, solicitação de visto e integração no ambiente de trabalho na Alemanha.

O objetivo da empresa é oferecer uma solução humana e transparente tanto para os profissionais quanto para os hospitais, diante da crescente demanda por mão de obra qualificada na Europa.

Atualmente, a CareConnect atua em parceria com escolas de idiomas, universidades e hospitais para recrutar enfermeiros comprometidos e preparados para iniciar uma carreira internacional com estabilidade, remuneração justa e crescimento profissional.

Profissionais interessados podem se cadastrar gratuitamente para participar do processo seletivo.

Instagram: @careconnect.de

CareConnect bringt brasilianische Pflegekräfte nach Deutschland

Die CareConnect GmbH ist ein deutsch-brasilianisches Vermittlungsunternehmen, das sich auf die Rekrutierung und Begleitung qualifizierter Pflegekräfte aus Brasilien spezialisiert hat. Ziel ist es, eine Brücke zwischen den beiden Ländern zu schlagen und den Fachkräftemangel im deutschen Gesundheitswesen aktiv zu bekämpfen.

Gegründet wurde CareConnect von Frank Steil Becker, Sohn einer Brasilianerin und eines Deutschen, der in beiden Ländern gelebt hat. Durch diese interkulturelle Perspektive verbindet CareConnect fachliche Kompetenz mit persönlicher Erfahrung. Das Programm umfasst eine individuelle Betreuung, intensive Deutschkurse mit lokalen Partnern, Unterstützung bei der Anerkennung des Berufsabschlusses, Hilfestellung im Visumverfahren und die Integration in den deutschen Arbeitsmarkt.

Das Unternehmen legt großen Wert auf eine menschliche, transparente und langfristige Vermittlungslösung – sowohl für die Pflegekräfte als auch für die Einrichtungen.

In Zusammenarbeit mit Sprachschulen, Hochschulen und Krankenhäusern werden engagierte Pflegefachkräfte rekrutiert, die bereit sind, in Deutschland eine neue berufliche Zukunft mit fairer Bezahlung und Entwicklungsperspektive zu beginnen.

Interessierte können sich kostenfrei für das Auswahlverfahren registrieren

Instagram: @careconnect.de

Vacina contra a Covid-19 é obrigatória para crianças

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Vacina contra a Covid-19 deve ser administrada em crianças de 6 meses a menores de 5 anos. (Foto: Divulgação/Freepik)

Desde janeiro de 2024, a vacina contra a Covid-19 integra o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e, dessa forma, os regramentos para aplicação de vacinas mudaram. Estão nos grupos que devem ser vacinados com frequência as crianças, idosos, gestantes e outros públicos prioritários e especiais (veja no box). No entanto, desde as atualizações na administração das doses na forma de estratégia – assim como já ocorre contra a Influenza (gripe) –, resistências de pais e responsáveis têm surgido em relação à aplicação do imunizante em crianças.

Recentemente, em um caso analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi imposta multa aos pais que não vacinaram a filha, de 11 anos, contra a Covid-19, no Paraná. A decisão pode, a partir de agora, afetar outros pais que se recusarem a vacinar seus filhos com multa, prevista no artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O tribunal leva em conta que a vacinação contra a doença foi recomendada em todo o país desde 2022 e incluída no Programa Nacional de Imunizações.

De acordo com o STJ, o entendimento firmado pela Terceira Turma confirmou a multa de três salários mínimos – a ser revertida ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – aplicada aos pais que se recusaram a vaciná-la contra a Covid durante a pandemia.

Orientação

A enfermeira coordenadora do Setor de Imunizações, Janete Fernandes de Souza, explica que a vacina contra o coronavírus é oferecida para os pais que acompanham os filhos na vacinação, assim como todas as demais doses contra outras doenças, e que fazem parte do PNI. “Como equipe, percebemos alguns receios e mitos sustentados pelos responsáveis. Quando falamos da vacina, se percebe um recuo e uma forma de defesa”, diz. Nestes casos, ela explica que uma observação é anotada no prontuário da criança. Entre os públicos, Janete destaca que os idosos são os mais abertos a receberem as doses conforme a indicação de administração.

Em caso de contraindicação comprovada, um atestado médico explicando as causas deve ser apresentado e o documento será anexado ao prontuário da criança. A vacina contra a Covid pode ser feita junto com outras vacinas, com exceção do imunizante contra a dengue, que por ainda ser recente, deve ser aplicado de forma isolada. As vacinas contra a Covid e gripe podem ser aplicadas de forma associada.

Janete explica que as vacinas que constam no PNI são obrigatórias e é papel do vacinador a orientação para que sejam aplicadas. Em situações mais graves, quando diversas vacinas de rotina ou as primeiras vacinas que uma criança deve receber não são feitas, os casos são encaminhados ao Conselho Tutelar. Se o caso seguir, a notificação vai para a Promotoria de Justiça. “São casos complexos, de negligência, quando os pais não procuram os serviços de saúde, ou as agentes comunitárias têm conhecimento e passam a demanda”, ressalta Janete.

Em Venâncio Aires, a vacinação contra a Covid em crianças é aplicada com o imunizante Pfizer, cujo frasco vem com 10 doses, ou a Moderna, com cinco doses cada. A quantidade de doses também faz com que a equipe tenha de ter um controle na abertura e aplicação das doses de cada frasco, para que não sejam desperdiçadas.

Comprovante

Atualmente, nos processos de matrículas e rematrículas das escolas, entre as documentações que devem ser apresentadas está um comprovante de situação vacinal. No entanto, segundo Janete, o trabalho em conjunto pode ser ainda maior, e se planeja ter uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação nos próximos movimentos. Mesmo que a criança tenha vacinas faltando, o comprovante é entregue , com observações. “A declaração é importante para avaliar e orientar. Alguns acabam no momento fazendo a atualização da carteira, mas no caso de faltar vacinas, não barra a matrícula”, frisa.

  • Pessoas do público geral, que ainda não receberam nenhuma dose da vacina contra a Covid, têm direito a uma dose.

Números da vacina contra Covid-19

  • De acordo com dados do Centro de Imunizações, em Venâncio Aires, a cobertura vacinal contra a Covid-19 em crianças de 6 meses a 4 anos está em 16,58% (duas doses) e 4,21% (três doses), com o imunizante monovalente. No momento, a vacina contra a Covid-19 para as crianças está em falta, sem previsão de vinda de novas doses.

Públicos incluídos na vacinação contra a Covid-19

  • Idosos e aqueles em instituições de longa permanência – a cada 6 meses.
  • Crianças de 6 meses até menores de 5 anos – duas ou três doses, a depender do laboratório da vacina utilizada, sendo Pfizer Pediátrica (três doses, com intervalo de três semanas entre D1 e D2, e de oito semanas entre D2 e D3) ou Moderna (duas doses com intervalo de quatro semanas).
  • Gestantes – uma aplicação a cada gestação.
  • Puérperas – caso não tenha sido vacinada durante a gestação.
  • Trabalhadores dos Correios – uma vez ao ano.
  • Trabalhadores da saúde – uma vez ao ano.
  • Imunocomprometidos, deficientes permanentes e com comorbidades – uma vez ao ano.
  • Indígenas – uma vez ao ano.
  • Pessoas privadas de liberdade – uma vez ao ano.
  • Trabalhadores da segurança – uma vez ao ano.

ECA

1 O artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) trata da infração administrativa que ocorre quando se descumprem os deveres inerentes ao poder familiar ou decorrentes de tutela ou guarda, bem como determinações da autoridade judiciária ou do Conselho Tutelar. A pena prevista é uma multa de três a vinte salários de referência, que dobra em caso de reincidência e pode dobrar em caso de reincidência.

2 O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem considerado que a aplicação da multa não se restringe aos pais ou responsáveis, podendo ser aplicada a qualquer pessoa que desrespeite determinações da autoridade judiciária ou do Conselho Tutelar.

3 O Estatuto da Criança e do Adolescente, preceitua em seu artigo 14, §1º, a obrigatoriedade de vacinas para crianças quando recomendadas pelas autoridades sanitárias.

Hospitalizações por Covid-19

  • De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Venâncio Aires, neste ano foram oito casos com a necessidade de internação hospitalar em decorrência da Coivd-19, entre todas as idades e públicos.
  • Foram quatro internações em janeiro, uma em fevereiro, duas em março, uma em abril e três em maio. Os números de casos sem internações (testes) não são mais contabilizados, já que os testes de Covid-19 só estão disponíveis para grupos prioritários específicos.

Testes rápidos de Covid-19

  • Os testes rápidos de Covid-19 estão liberados nos postos de saúde apenas para grupos específicos como gestantes, puérperas, adultos com mais de 60 anos, pessoas institucionalizadas em lares de idosos e casas de acolhimento, crianças menores de 5 anos, população indígena e indivíduos com comorbidades. Para fazer o teste é preciso apresentar sintomas gripais e fazer parte de um dos grupos mencionados.

Inclusão do imunizante no calendário nacional

Membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Juarez Cunha destaca o motivo da inclusão da vacina contra a Covid para crianças. Ele cita que, em 2024, por exemplo, o Brasil registrou quase 3 mil hospitalizações de crianças com síndrome respiratória aguda grave causada pela Covid, além de 71 óbitos. Atualmente, o grupo mais afetado pela doença são os idosos, que apresentam maior índice de internações e óbitos, seguidos pelas crianças, que também têm uma taxa significativa de internação. “A orientação das sociedades científicas, incluindo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul e a Sociedade Brasileira de Imunizações, é clara: a recomendação é, sim, a vacinação contra a Covid para crianças.”

A inclusão da vacina contra a Covid no Calendário Nacional de Vacinação é uma mudança conceitual importante. Ele explica que antes as vacinas eram administradas por meio de campanhas, como o caso da vacina contra a gripe. “Essa abordagem gerava certa confusão, pois embora houvesse campanhas específicas, como a da vacina da gripe, ela não estava prevista nos calendários, nem mesmo no calendário de vacinação do idoso.” A inclusão no calendário, abrangendo grupos como crianças, gestantes e idosos, visa formalizar essa prática e deixar claro que a vacina faz parte da rotina de imunização nacional.

Confiança

Cunha, que é pediatra e representa a SPRS, avalia a imposição do STJ. Ele reforça que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que, uma vez que as vacinas sejam recomendadas pelo Programa Nacional de Imunizações, devem ser aplicadas. “Embora não sejamos favoráveis à imposição ou obrigatoriedade, acreditamos que o melhor caminho é o diálogo. Precisamos conversar com as famílias, com os pais e até com nossos colegas pediatras para destacar a importância das vacinas. Por exemplo, os números que mencionei reforçam a relevância de vacinar as crianças contra a Covid-19. Essa é a abordagem que acreditamos ser a mais eficaz para lidar com esse tipo de decisão judicial. No entanto, é importante lembrar que a decisão judicial é uma competência do Judiciário, que toma essas decisões com base na legislação, e nós devemos seguir o que está previsto nela”, afirma.

Cunha acredita que o primeiro passo para garantir a vacinação nas crianças é perguntar aos pais se eles foram vacinados. Segundo o pediatra, o foco deve ser o convencimento, mas sempre abertos a ouvir as dúvidas das pessoas e, quando possível, contra-argumentar para ajudar a modificar uma decisão. “O grande desafio é que, devido à queda de confiança em relação à vacina contra a Covid, houve também um impacto negativo na cobertura das demais vacinas. No entanto, as vacinas continuam sendo fundamentais e são reconhecidas como a principal estratégia de promoção e prevenção da saúde.”

As sociedades científicas têm se dedicado a levar essa mensagem adiante. No entanto, segundo o especialista, um dos principais motivos para a queda nas coberturas vacinais está relacionado à complacência, à falsa sensação de segurança de que a doença não afeta a maioria das pessoas e que ninguém morre por ela. Portanto, uma das formas de conscientizar os pediatras é apresentar os números da Covid-19, que são a principal razão pela qual, no Brasil, decidiu-se incluir a vacina contra a doença como parte da rotina de vacinação de crianças de 6 meses a menores de 5 anos.

Como monitorar?

1 De acordo com Cunha, existem ferramentas que permitem avaliar as coberturas vacinais, o que proporciona uma boa visão sobre o panorama atual.

2 Uma prática essencial durante a consulta pediátrica é sempre revisar a caderneta de vacinação das crianças.

3 O que facilita bastante esse processo agora é a possibilidade de ter esses dados de forma eletrônica. Tanto a rede pública quanto a rede privada alimentam o sistema com informações sobre as vacinas aplicadas, o que garante que as cadernetas possam ser acessadas e avaliadas em qualquer local onde a pessoa seja vacinada.

“O brasileiro, de maneira geral, confia na vacinação. Temos 50 anos de Programa Nacional de Imunizações e, ao longo desse tempo, conseguimos impactar positivamente a expectativa de vida no país, aumentando-a em 30 anos graças ao uso das vacinas. Se não fossem as vacinas, como seria nossa vida hoje?”
JUAREZ CUNHA
Pediatra e membro do Comitê de Infectologia da SPRS

JUAREZ CUNHA

Obrigatoriedade está disposta em lei

Com os amparos da lei, todas as vacinas inclusas no Calendário Nacional de Vacinação têm a obrigação de serem feitas. Isso quem afirma é a advogada, doutoranda em Direito e professora universitária, Maini Dornelles. Segundo ela, o Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu o Tema 1.103, no qual decidiu pela validade da obrigatoriedade de imunização por meio de vacina que esteja registrada em órgão de vigilância sanitária e tenha sido incluída no Programa Nacional de Imunizações ou ainda que tenha sua aplicação determinada em lei, sendo determinada pela União, Estados, Distrito Federal ou municípios, com base em consenso médico-científico.

Maini explica que considerando que é um dever dos pais garantir a proteção integral das crianças e que a falta de vacinação seja por esquecimento ou por uma negativa em vacinar os filhos é considerada uma forma de negligência, o STJ entende que a situação caracteriza-se como abuso de autoridade parental, tendo em vista que tal negativa viola o princípio de melhor interesse da criança. Resumidamente, os pais podem responder com pena de multa caso não vacinem os seus filhos.

A advogada esclarece que a Constituição Federal estabelece como norma, no artigo 227, que é um dever da família, da sociedade e do Estado, assegurar à criança, com absoluta prioridade o direito à vida e à saúde, entre outros. “Entende-se que todos têm a responsabilidade de verificar tais situações, sendo que é mais comum que seja identificada por profissionais de saúde ou em âmbito escolar.”

Quando identificada a situação de esquecimento ou negativa de vacinação, o Conselho Tutelar será acionado e pode notificar os pais para que regularizem a imunização da criança. Caso a situação persista, será dado continuidade a demanda com órgãos de proteção, sendo acionado o Ministério Público e o Poder Judiciário, sendo que este último pode determinar que os pais cumpram com o que está determinado na legislação e em caso de descumprimento aplicar a penalidade prevista.

Negligenciar uma temática de saúde pública, explica Maini, pode trazer de volta doenças que antes foram erradicadas, pondo em risco à vida da coletividade. “É um dever de todos garantir a proteção integral de crianças e adolescentes, ou seja, o monitoramento acerca da vacinação pode ser feito pelas autoridades estatais, escolas, sistema único de saúde por meio de seus agentes, especialmente aqueles mais próximos da comunidade, como os agentes de saúde, possibilitando também a orientação sobre o programa nacional de vacinação e as consequências geradas quando os pais ou responsáveis deixam garantir este direito a seus filhos e filhas.”

“A vacinação ao longo da história possibilitou a erradicação de diversas doenças e não pode ser negligenciada sob pena de pôr em risco à saúde da coletividade. Acredito que a medida venha a ser usada com frequência, especialmente porque está aplicando o que preceitua um dispositivo legal em prol dos Direitos da Criança e da coletividade.”
MAINI DORNELLES
Advogada, doutoranda em Direito e professora

MAINI DORNELLES

Saúde da população

  • Maini explica que a medida aplicada pelo STJ está dentro dos parâmetros legais, especialmente porque viver em sociedade implica na compreensão de que a vontade individual, não pode implicar em prejuízos para a coletividade.
  • O Estado, em situações excepcionais, pode proteger as pessoas mesmo contra sua vontade, com o intuito de garantir a dignidade como um valor comunitário.
  • Considerando que a vacina protege a sociedade no geral, escolhas individuais que afetam o direito de terceiros, como a negativa de vacinação, não são consideradas como legítimas. Esse é o entendimento do Poder Judiciário, ao analisar o Tema 1.103 no Supremo Tribunal Federal.
  • A obrigatoriedade da vacina contra Covid-19 está preceituada em diversas legislações e foi declarada como constitucional pelo STF. Caso sejam desrespeitadas as normativas legais, será aplicada pena de multa e determinado pela autoridade judiciária que as crianças sejam vacinadas.
  • A medida pode ser considerada eficaz. Além disso, a advogada reforça que é preciso desenvolver programas educativos sobre a importância da vacinação, explicando para a população em geral os riscos trazidos diante da falta de imunização.

Venâncio Aires tem pentacampeão gaúcho nos 100 e 200 metros rasos

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Dallafávera vem desde 2021 no topo do pódio nos 100 e 200 metros. (Foto: arquivo pessoal)

Venâncio Aires tem um atleta pentacampeão gaúcho de atletismo. No sábado, 17, Gustavo Wagner Dallafávera esteve na Sogipa, em Porto Alegre, competindo na 100ª edição do Campeonato Gaúcho Adulto de Atletismo. O atleta que já figurava como tetracampeão nas modalidades de 100 e 200 metros rasos, voltou da capital gaúcha com o quinto título consecutivo em ambas as provas.

Além dos 100 e 200 metros, Gustavo participou dos revezamentos 4x100m e 4x400m; representando a equipe da ANR/Adidas de Ijuí-RS.


No turno da manhã, Gustavo correu a semifinal dos 100 metros no tempo de 10,91seg, fazendo o melhor tempo da classificatória e garantindo a vaga para final. Mais próximo do meio-dia, ele participou do revezamento 4x100m, prova na qual recebeu o bastão na 4ª colocação e conseguiu terminar em 2º lugar, garantindo a medalha de prata para sua equipe.
Durante a tarde as coisas começaram a ficar mais douradas. Às 14h15min, Gustavo entrou novamente na pista para disputar a grande final dos 100 metros rasos. “Cruzei a linha de chegada com cerca de dois metros de vantagem. A prova fiz no tempo de 10,65seg”, conta Dallafávera.
Menos de 50 minutos depois, Gustavo já estava novamente na pista para disputar os 200 metros rasos. Nessa o atleta garantiu seu segundo ouro na competição, vencendo a bateria com a marca de 21,74seg (um centésimo acima de sua melhor marca pessoal, e sete centésimos de alcançar o índice para o campeonato brasileiro de atletismo).
Com o pentacampeonato em mãos, Gustavo encerrou sua participação no campeonato abrindo a prova do revezamento 4×400. Ele fez a volta em 49,2seg, abrindo vantagem para sua equipe, que conseguiu segurar a primeira colocação até o final.
Com as três medalhas de ouro e a prata, Gustavo acumula 22 medalhas conquistadas no Estadual Gaúcho Adulto de Atletismo, sendo 14 delas de ouro, quatro de prata e quatro de bronze. Gustavo está entre os maiores medalhistas da competição.
Gustavo muda o foco agora para as provas de 100 metros e salto em distância, e se prepara agora para o XLIV Troféu Brasil, que ocorre entre os dias 31 de julho e 3 de agosto, em São Paulo.

Colheita de abacate terá aumento de 30 toneladas

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(Foto: Roni Müller/Folha do Mate)

O cultivo do abacate, que está no processo de colheita nesta época do ano, tem se mostrado uma alternativa de geração de renda extra e diversificação da produção nas propriedades rurais de Venâncio Aires. Na Capital do Chimarrão há, pelo menos, 22 produtores comerciais da fruta, com produção que vai de dezembro a junho, com área total de produção comercial de aproximadamente 14 hectares. O número é maior quando são considerados os pés plantados em residências, com fins não comerciais.

Conforme o chefe do escritório da Emater/RS-Ascar de Venâncio Aires, Vicente Fin, a safra de abacate deste ano no município terá acréscimo de cerca de 30 toneladas. No ano passado, foram colhidas 120 toneladas, e em 2025 a estimativa é de 150 toneladas. O principal destino da produção é o Ceasa, embora também haja venda em feiras e por meio de programas municipais e do Governo Federal, como Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “As variedades são geada, fortuna, quintal, ouro verde, margarida, breda, avocado e baronesa. As maiores quantidades estão nas variedades baronesa, margarida, quintal e fortuna”, esclarece Fin.

Um dos casais produtores do município que decidiu fazer do abacate uma fonte de renda extra para a família, que também cultiva tabaco, é Carlos Brenner, 50, e Tatiane de Brito, 41, que reside em Linha Herval. Atualmente, eles contam com 800 pés plantados, de cinco variedades. Destes, 100 estão em plena produção, e outros 400, ainda menores, rendem cerca de duas caixas de fruta por pé. “Neste ano, teremos uma safra positiva. Embora tenha havido seca, nossa plantação está com frutos graúdos. Já estamos no período da colheita, depois é só preparar para a venda”, comenta a agricultora.

O abacate surgiu como forma de diversificar a propriedade, em uma iniciativa que teve início há 10 anos, com dicas e mudas de outro produtor do município, Sérgio Jung. “Plantamos os 100 primeiros pés como forma de teste. Apostamos e deu certo. Conseguimos conciliar o trabalho com o tabaco e o cultivo de abacate”, relata Tatiane.

Na propriedade de Sérgio Jung, localizada em Linha Travessa, a colheita se encerra nesta semana. Ele já colheu pelo menos 900 caixas e pretende colher mais 400. Em três hectares, administra uma produção de aproximadamente 250 pés. “Eu tinha mais, porém muitos morreram devido à seca. A minha produção deve fechar em aproximadamente 1,3 mil caixas, com peso médio de 20 quilos cada uma”, projeta.

Tipos de abacate

• Fortuna: variedade popular no Brasil, conhecida por seus frutos maiores e polpa mais amarelada, além de um sabor adocicado.

• Breda: tem a casca lisa, verde brilhante e o formato de uma gota. É uma variedade tardia, com produção do fim de agosto ao começo de janeiro.

• Quintal: possui frutos do tipo ‘manteiga’, com peso médio de 600 gramas e polpa cremosa.

• Ouro verde: variedade popular, especialmente apreciada por seu teor de óleo.

• Margarida: conhecida por seus frutos redondos e de casca rugosa.

• Avocado: variedade de abacate mais popular no mundo, conhecida por sua qualidade, sabor e longa vida útil.

Mais do que profissão, um legado familiar na área da confecção

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Idalina Schulz costura há 60 anos e, mesmo aposentada, segue na ativa ao lado do marido Arnildo. Tradição segue com empreendimentos dos filhos (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)

Para os Schulz, costura é uma tradição de mais de 60 anos. O legado familiar na área da confecção iniciou com a mãe e virou negócio para grande parte da família. Entre os empreendimentos, está a SBE Sports, responsável por vestir mais de 4 mil times amadores e profissionais de todo o Brasil.

Quando entram em campo ou em quadra, atletas de mais de 4 mil equipes amadoras e profissionais de todo o Brasil utilizam uniformes confeccionados por uma empresa venâncio-airense. Da sede da SBE Sports, localizada no bairro Macedo, saem, por mês, 5 mil peças, incluindo as camisas de times como o Esporte Clube Avenida, de Santa Cruz do Sul, que disputa a série A do Gauchão de futebol; o Inter de Santa Maria, que joga a Divisão de Acesso; e o Uruguaianense, no Gauchão de futsal.

Idalina e Arnildo seguem na ativa na profissão de costureiros. O filho caçula Maicon Schulz é proprietário da SBE Sports (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)

A empresa, que virou referência na confecção esportiva, iniciou as atividades há sete anos. Mas essa história tem raízes bem mais antigas. Na família Schulz, o trabalho com vestuário é um legado que começou a ser construído há seis décadas, quando a matriarca Idalina Schulz, 73 anos, ainda era uma adolescente e costurava vestidos para bonecas de pano.

“Comecei aprendendo com minha mãe. Ela comprou uma máquina e fazia as roupas para a família”, relembra. Na máquina manual, enquanto uma mão segurava o tecido, a outra girava a manivela para fazer funcionar. Foi assim que surgiram as primeiras peças, feitas para ela mesma e familiares. Vizinhos e amigos viram e foram gostando. Ainda sem saber ao certo como tirar as medidas, Idalina comprou uma fita métrica e iniciou a carreira como costureira, em Alto Sampaio.

A confecção de roupas sob medida seguiu como profissão quando a família se mudou para a cidade. Os cinco filhos cresceram em meio a tecidos, linhas e o vaivém das máquinas de costura, de onde saíam calças, camisas, saias e até mesmo vestidos de noiva e de prenda, além de trajes desenhados por estilistas.

Idalina acompanhou a evolução das máquinas de costura, mas segue com as mesmas dedicação e atenção aos detalhes (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)

Com as duas filhas mais velhas, Marta e Ijanete, dona Idalina criou um ateliê, que deu escala industrial ao trabalho até então sob medida. Além de atuar como terceirizada de outra indústria de Venâncio Aires, por um período, o empreendimento familiar também confeccionava roupas para grandes empresas na região metropolitana de Porto Alegre. “Deu certo porque a Idalina sempre foi muito exigente, então tinha muita qualidade”, observa o marido Arnildo Schulz, que completa 74 anos neste domingo, 25.

Depois de se dedicar ao cultivo de verduras, ele aprendeu a costurar, com a esposa, aos 55 anos. Atualmente, os dois são sócios do filho Alexandre na Schulz Confecções, empresa localizada nos fundos da SBE Sports e que, entre os serviços, realiza costura de forma terceirizada para a SBE — essa, por sua vez, empresa do caçula Maicon Schulz. “Dos cinco filhos, só a Claudete que não seguiu na área, pois trabalha há 29 anos na CTA. Mas os outros quatro, além de nora, genro e netos, ‘foram todos atrás de mim’. Fico feliz com isso. Tudo o que a gente tem veio da costura”, orgulha-se Idalina, que segue trabalhando, ao lado do marido.

Entre as 22 costureiras que trabalham para a SBE de forma terceirizada (em Venâncio e Passo do Sobrado), está Ijanete Rosane Schulz Petry, 52 anos, filha de Idalina e Arnildo e irmã de Maicon. Ela, que iniciou a trajetória com costura em calçados e já foi sócia com a mãe e a irmã Marta, também teve empresa própria e chegou a contar com 76 funcionários, costurando para marcas conceituadas como Renner e C&A.

Filha de Idalina e Arnildo e irmã de Maicon, Ijanete é uma das costureiras terceirizadas da SBE. Para ela, a profissão é motivo de orgulho (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)

Aposentada, segue como microempreendedora individual e trabalha sozinha na garagem de casa, no bairro Coronel Brito. “O que mais gosto é ver os outros usando o que fiz. Quando costurava para Renner e C&A, visitava os shopping para ver as roupas que fazíamos. Agora, fico feliz quando posso ver, pela TV, jogadores com as camisas que confeccionamos”, ressalta. A satisfação da costureira é ainda maior quando, em um lance disputado da partida de futebol, a peça se mantém intacta, mesmo com os ‘puxões’ do adversário. “É sinal que nosso trabalho está sendo muito bem feito”, comemora.

Ijanete mostra uma das peças esportivas confeccionadas (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)



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Daer vai retomar demarcação das áreas desapropriadas da ERS-244

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Rodovia está pavimenta nos três primeiros quilômetros, a partir de Venâncio Aires (Foto: Renan Zarth/Terra FM)

Justiça deu ganho de causa à autarquia, em ação movida para desapropriar área que integra faixa de domínio da rodovia ERS-244.

Por Caco Villanova

O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou a retomada do serviço de demarcação das áreas que integram a faixa de domínio da ERS-244. As obras de pavimentação da rodovia, entre Venâncio Aires e Vale Verde, diminuíram de intensidade, devido à judicialização do processo de desapropriação, movida pela autarquia contra proprietário de uma das maiores extensões de terras lindeiras, que não aceitou acordo proposto de forma administrativa e amigável. Com decisão judicial favorável, a empresa contratada pode ocupar partes da propriedade, que passa ao domínio do Estado.

Ainda conforme a assessoria do Daer, os demais proprietários que tiveram as suas áreas atingidas concordaram com a obra de pavimentação depois de várias reuniões e ajustes de projetos. Dessa forma, no entendimento do corpo técnico da autarquia, mesmo que o proprietário ingresse novamente com recurso, “não há mais impedimentos envolvendo desapropriações para que a obra ocorra”.

Prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa (Foto: Renan Zarth/Terra FM)

A notícia sobre a decisão judicial foi recebida com satisfação pelo prefeito de Vale Verde, Ricardo Froemming. Segundo ele, a pavimentação da ERS-244 trará diversos benefícios ao município. Além de aproximar a distância até a RSC-287 e o Vale do Taquari, ele acredita que a rodovia será um facilitador para a instalação de empresas. “Entendemos que o assunto divide opiniões, principalmente dos comerciantes. Alguns acreditam que possa haver uma busca por produtos e serviços na cidade vizinha. Porém, com a atração de novas empresas, haverá crescimento de emprego e renda e da própria cidade, o que aumentará a demanda nos nossos comércios e que trará equilíbrio entre ganhos e perdas.”

O prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa, também comentou sobre a importância da obra, que espera ser retomada com força total. “A 244 é importante para a nossa microrregião, visto que vai ser uma nova rota de ligação, mais rápida, direcionada ao porto de Rio Grande”. Ele observa que, nos primeiros dois anos, a obra avançou no trecho de Venâncio Aires, até as pontes da várzea do Taquari Mirim. “A gente faz votos que agora possa se desenvolver no restante.”

Prefeito de Vale Verde, Ricardo Froemming (Foto: Divulgação)

Coordenador do movimento ‘Destrava 244’, o ex-prefeito de Venâncio Aires, Giovane Wickert, também comemorou o seguimento das obras, especialmente a partir da terceira ponte, em direção a Vale Verde. Segundo o secretário adjunto de Obras do Estado, é importante liberar mais frentes de trabalho e aprovar o licenciamento de jazidas para extração de material.

Processo

É comum, em projetos de construção de rodovia, o Daer mover processo de desapropriação, quando não há concordância com os termos propostos. Antes, o Estado tenta resolver a situação de forma administrativa e amigável, etapa que faz parte de todo o processo legal. No caso da ERS-244, como houve negativa por parte de um produtor, o passo seguinte foi judicializar o processo.

O Daer ingressou com ação de posse em 13 de janeiro. No dia 21, a juíza titular da 3ª Vara da Comarca de Santa Cruz do Sul, Letícia Bernardes da Silva, deferiu liminar, com base no cumprimento de todo o processo e requisitos legais por parte da autarquia. A decisão autoriza a continuidade das obras, por entender se tratar de interesse público.

Na segunda quinzena de fevereiro, o proprietário ingressou com recurso na 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJ/RS), contestando a decisão de primeira instância. O agravo de instrumento, pleiteando efeito suspensivo da liminar que autorizou as obras na área em questão, foi indeferido pelo relator, o desembargador Voltaire de Lima Moraes, dando ganho de causa ao Daer.

O proprietário poderia, ainda, ingressar com novo recurso. Mas, o próprio Ministério Público, cientificado da decisão do TJ/RS, publicou, em abril, parecer favorável ao processo de desapropriação, à posse da área pelo Estado e à construção da rodovia. A procuradora Vera Lúcia Gonçalves Quevedo considera que o Estado cumpriu com todos os requisitos da lei e demonstrou interesse público na obra.

Sequência da obra da ERS-244

No trecho de 16 quilômetros, entre o entroncamento das RSCs 287 e 453 (no trevo de Venâncio Aires) e Vale Verde, em três a pavimentação está praticamente concluída, faltando 500 metros da segunda camada asfáltica e a sinalização. Entre os quilômetros 3 e 6, deveria estar sendo feita a terraplanagem e drenagem.

Esse trecho da ERS-244 foi aberto na década de 1970. No final dos anos de 1990, três pontes foram construídas no governo Antônio Britto, com objetivo de iniciar a pavimentação, não tendo sequência nas administrações posteriores.

Até o projeto ser retomado pela gestão atual, de Eduardo Leite, a partir de um movimento iniciado pelos então prefeitos de Vale Verde, Carlos Gustavo Schuch, e Venâncio Aires, Giovane Wickert, atual secretário adjunto de Obras do Estado. A empresa responsável pelas obras é a Construtora Pelotense, de Porto Alegre. Pavimentada, a 244 facilitará o fluxo de veículos em direção ao porto de Rio Grande.

Emoção no domingo

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Seis equipes entram em campo neste domingo em busca de uma vaga na semifinal da primeira divisão da Copa Serrana. Quando os árbitros apitarem pela última vez, apenas quatro times estarão classificados. Pelo regulamento, avançam os três vencedores dos confrontos. Além deles, um dos perdedores também pode se classificar, com base na campanha e na disciplina, caso necessário. O regulamento pode parecer estranho, mas os clubes o aprovaram, então está tudo certo. Eu, particularmente, espero que tudo se resolva dentro de campo, sem interferência da arbitragem.

Os confrontos


Entre os confrontos, o mais equilibrado no jogo de ida foi entre Aert e São Luiz. As duas equipes protagonizaram um grande duelo, e a expectativa é de mais uma boa partida de futebol. O confronto decisivo acontece em Vila Palanque. Quem vencer garante a vaga na próxima fase, e, em caso de empate, a Aert avança. É o único jogo sem possibilidade de disputa por pênaltis.


Na Linha Andreas, o Avante recebe a Assespe. No jogo de ida, na semana passada, a Assespe venceu por 3 a 2, mas enfrentou muitas dificuldades. O gol da vitória só saiu nos minutos finais. Neste confronto, se o Avante vencer, a vaga será decidida nos pênaltis.


Outro confronto que pode terminar nos pênaltis é entre River Plate e Santo Antônio. Confesso que me surpreendi com o placar elástico de 3 a 0 no jogo de ida. O time de Linha Marechal Floriano tem qualidade e poderia ter equilibrado mais a partida. Já o Santo Antônio soube aproveitar as oportunidades e largou em vantagem. Mas, como o regulamento não considera o saldo de gols, a decisão por pênaltis continua possível. A partida terá transmissão do Olé Esporte Clube na Terra FM.

Em busca do Hexa


Nesta segunda-feira, a CBF apresenta no Rio de Janeiro o técnico italiano Carlo Ancelotti, que assumirá o comando da seleção brasileira na reta final das Eliminatórias e na Copa do Mundo do ano que vem. Um dos melhores técnicos do mundo à frente da seleção mais prestigiada do planeta. Mas, curiosamente, ambos atravessam um momento de baixa. Torço para que Ancelotti tenha carta branca e consiga implementar seu trabalho com liberdade. Já na primeira convocação, marcada para segunda-feira, teremos uma boa noção do que vem por aí.

Venâncio já conta com cinco antenas com o sinal 5G

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Sinal é perceptível em alguns locais da região central da Capital do Chimarrão (Foto: Leonardo Pereira)

Já virou rotina conferir, no topo da tela do celular, se o sinal 3G ou 4G está em funcionamento e garantindo conexão estável com internet e telefonia móvel. No entanto, nos últimos meses, alguns moradores de Venâncio Aires tiveram uma surpresa ao realizar esse processo cotidiano: a presença do 5G.

Desde dezembro de 2024, as operadoras de telefonia estão livres para instalar a tecnologia 5G em todos os municípios do país. A ativação ocorreu após a retirada total de interferências que impediam a ativação do sinal, na faixa de frequência de 3,5 giga-hertz (GHz). Segundo painel de informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Capital do Chimarrão já conta com cinco antenas adaptadas à frequência 5G, sendo quatro da operadora Vivo e uma sem identificação – localizada na rua 1º de Março, ainda não está oficialmente catalogada, mas apresenta o sinal compatível.

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Marcos Hüttmann explica que, após o leilão da Anatel, as empresas comprometeram-se a investir em infraestrutura para atender todas as 5.570 cidades do país até 2030. A legislação de Venâncio Aires, de acordo com ele, está preparada para a novidade e é uma das únicas cidades que não cobra alvará ou taxas para a instalação.

Sinal 5G na prática

A reportagem da Folha do Mate percorreu pontos da região central do município na tarde de quarta-feira, 21, para conferir em quais locais o sinal é recebido. Durante o percurso, foi notada a frequência próximo das ruas Conde D’Eu, Duque de Caxias, Voluntários da Pátria e Carlos Wagner. O sinal na Conde D’Eu é limitado ao trecho entre a rua Osvaldo Aranha e a 1º de Março, enquanto que na rua Voluntários da Pátria, são poucos pontos com acesso, em especial próximo à rua Júlio de Castilhos.

Contudo, o maior alcance está no bairro Aviação, onde a rua Carlos Wagner e quadras próximas têm o sinal, desde a Duque de Caxias até a General Osório. Nos demais pontos da Capital do Chimarrão, não foi obtida a frequência 5G. Apenas aparelhos da operadora Vivo recebem o sinal neste momento.

Estações em Venâncio

• 10 da Tim

• 7 da Claro

• 8 da Vivo

• 25 no total

Com 5G disponível

• Estação no quilômetro 78 da RSC-287 (Vivo)

• Rua Conde D’Eu, número 3.388, Centro (Vivo)

• Rua Voluntários da Pátria, número 1.166, Centro (Vivo)

• Rua Duque de Caxias, entre os números 139 e 163, Aviação (Vivo)

• Estação na rua 1º de Março ainda não está catalogada, mas também apresenta a frequência 5G

O que muda com o 5G

Velocidade: o 5G é significativamente mais rápido do que o 4G, permitindo downloads e uploads muito mais rápidos.

Latência: o sinal tem menor latência, o que significa que as interações em tempo real são mais rápidas e fluidas.

Capacidade: suporta mais dispositivos conectados simultaneamente, o que é importante para cidades inteligentes e outros casos de uso que exigem alta densidade de conexão.

Frequência: utiliza frequências mais altas que o 4G, o que permite uma maior velocidade de transmissão de dados, mas também exige uma rede de antenas mais densa.

As dificuldades no interior

Enquanto o sinal avança em qualidade na região urbana, diversas localidades do interior de Venâncio Aires ainda sofrem com um ‘apagão comunicativo’. Painel da Anatel aponta que são oito estações de telefonia no interior do município (confira no box), prevalecendo o sinal da Claro, com quatro destas.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Marcos Hüttmann, os investimentos em tecnologia e infraestrutura para melhoria do sinal de internet são, principalmente, das empresas privadas, que investem e têm o retorno na exploração do sinal com a captação de clientes. “O papel do Município é estar sempre com a legislação atualizada e criar condições para que o ambiente regulatório seja favorável para expansão das operadoras”, argumenta.

Estações no interior

• Vila Arlindo (Claro)

• Linha Marechal Floriano (Vivo)

• Centro Linha Brasil (Tim)

• Vila Santa Emília (Claro)

• Duas em Vila Estância Nova (Tim e Claro)

• Linha Travessa (Vivo)

• Linha Bem Feita (Claro)

Histórias costuradas com amor

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“Enquanto a gente trabalha, não tem tempo para pensar em doença.” Foi assim que começou a minha conversa com dona Idalina e seu Arnildo Schulz, na tarde da última quinta-feira, em meio ao ateliê de costura da Schulz Confecções, da qual são sócios junto ao filho Alexandre. Em meio a dezenas de costureiras — profissionais que comemoram seu dia neste domingo, 25, mesma data na qual seu Arnildo faz 74 anos —, os aposentados seguem fazendo o que gostam e os mantêm ativos em uma história construída ao longo das últimas décadas pela família Schulz, que tem uma ligação importante com o ramo de confecção em Venâncio Aires.

Dos cinco filhos de Arnildo e Idalina, quatro seguiram no ramo da confecção. O casal de idosos não esconde a satisfação de ver esse legado ter ultrapassado o tempo e consolidado uma história que é, literalmente, costurada com dedicação e paixão. Basta conversar com eles para notar o orgulho que carregam dessa história, que tem chegado cada vez mais longe.

As peças costuradas por eles têm aparecido até mesmo na TV, em jogos do Gauchão de futebol. Isso porque o Esporte Clube Avenida, de Santa Cruz do Sul, que disputa o campeonato, tem uniformes confeccionados pela SBE Sports, empresa do caçula de Arnildo e Idalina, Maicon Schulz.

Ao longo do tempo, Idalina foi uma das principais responsáveis por ensinar novas costureiras. Foi ela quem iniciou a trajetória dos Schulz no ramo da costura, inspirou os filhos e até mesmo foi a ‘professora’ do marido, que se sentou a uma máquina de costura pela primeira vez aos 55 anos. Um legado que é familiar, mas também se tornou venâncio-airense. Afinal, muitas pessoas atuaram e ainda atuam nos ateliês da família. Suas histórias também se entrelaçam com outros empreendimentos do ramo e com quem, mesmo sem saber, usa as roupas costuradas por eles.

Idalina começou a costurar ainda adolescente, na máquina manual comprada pela mãe, na qual era preciso girar a manivela para fazer funcionar. Ao longo de seis décadas, acompanhou uma grande evolução. Veio a máquina de pedal e, mais tarde, a elétrica. “Hoje, a máquina até fala”, diverte-se, ao mostrar as novidades tecnológicas disponíveis no equipamento.

O que não mudou foi a dedicação dela e a atenção em cada detalhe, as mesmas desde a época em que era ‘modista’ e confeccionava roupas sob medida. Muitas, inclusive, a partir de desenhos feitos por estilistas.

Conversar com Idalina foi uma aula sobre paixão pela profissão de costureira, que ela aprendeu na escola da vida, e sobre o orgulho da família. Na sua fala simples, a matriarca dos Schulz mostrou que segue se dedicando a algo que é bem mais do que trabalho: é combustível de vida. “Enquanto puder, vou seguir costurando. É o que mais gosto de fazer.” Deu para notar, dona Idalina! Foi um prazer conversar com vocês.

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