A drenagem linfática é um procedimento estético que tem conquistado muitos adeptos. A técnica, que também é conhecida como massagem linfática, pode trazer vários benefícios, entre eles, eliminar toxinas e líquidos – combatendo inchaços e nódulos – oxigenar a pele e, até mesmo, reduzir as medidas.
Segundo a estetacosmetóloga, Krisna Rafaela Becker Vogt, o precedimento tem como objetivo estimular o sistema linfático. “ A massagem deve ser realizada sobre o trajeto dos vasos linfáticos, no sentido dos linfonodos”, afirma. Ela acrescenta que, a drenagem pode ser realizada em todo o corpo, até mesmo, no rosto, pescoço e couro cabeludo. “Cada região pede movimentos diferentes, sempre terminando em algum gânglio linfático. Quando feita de forma manual, exige movimentos leves e com pressão em bracelete”, salienta.
Logo após o procedimento, o paciente já consegue perceber os resultados. “A melhora do inchaço, por exemplo, pode ser sentida imediatamente ou algumas horas depois”, salienta a profissional da Magrass.
Já no caso da celulite, os resultados dependem de uma série de fatores, como alimentação, tabagismo, estresse e do grau da celulite. “Não existe um número especifico de sessões para se realizar a drenagem, mas em quadros mais avançados, são necessárias mais sessões para que sejam vistos os resultados. O ideal é realizar a técnica uma vez na semana”, salienta.
“A drenagem linfática fortalece o sistema imunológico, ajuda no relaxamento do corpo, reduz a celulite, pode diminuir o desconforto durante a gravidez, e também, é indicada para pós-operatórios.”
Antes de realizar a drenagem linfática é necessário estar atento às contraindicações. De acordo com a especialista, procedimento é contraindicado para pessoas com infecções, pois as células infecciosas podem cair no sistema linfático e se espalhar mais facilmente pelo corpo. Pessoas com risco vascular, como insuficiência cardíaca, trombose, hipertensão descompensada e com câncer diagnosticado também não podem fazer.
Apesar de ser uma técnica bastante conhecida, algumas pessoas ainda possuem dúvidas sobre o procedimento, inclusive quanto a drenagem manual e aquela feita com aparelhos.
De acordo com Krisna, a técnica de massagem é a mesma, mas a realizada mecanicamente com o aparelho de endermologia atua de forma mais profunda. “Seu efeito atinge a pele, camada adiposa e musculatura. Por isso é mais indicada para quem procura relaxamento muscular, redução das ondulações provocadas pela celulite”, afirma.
Veja abaixo alguns mitos e verdades e tire suas dúvidas sobre o tratamento estético.
MITO OU VERDADE?
– Drenagem emagrece? Mito. A drenagem ajuda, na verdade na eliminação de líquidos retidos e na liberação de toxinas, não havendo perda de gordura. Para perder gordura e emagrecer, é preciso conjugá-la com uma série de fatores, tendo em vista uma rotina saudável, alimentação equilibrada, ingestão adequada de água e exercícios físicos.
– Quem tem trombose não pode fazer? Verdade. Quem tem trombose não deve realizar o procedimento. Mas é indicado sempre consultar um médico antes.
– Beber água potencializa os efeitos? Verdade. Antes e depois da drenagem, a ingestão de água melhora a retenção de líquido e eliminar toxinas. Água é importante sempre!
– Ajuda a diminuir a celulite? Verdade. Uma das causas da celulite é a retenção de líquidos. A retenção não permite a oxigenação do tecido, dando origem a nódulos.
– Grávidas podem fazer drenagem linfática em qualquer período da gestação? Verdade. Elas podem e devem, fazer o procedimento, uma vez que na gravidez a mulher fica muito inchada, principalmente nos últimos três meses. Pode ser realizado durante toda a gravidez, mas sempre com acompanhamento medico.
– Ajuda a reter líquido? Mito. Pelo contrário, ajuda a eliminar o excesso de líquidos retido no nosso corpo.
– Ajuda na TPM? Verdade. Sim, a drenagem pode ajudar na tensão pré-menstrual. Ela atua na liberação dos líquidos, combatendo o inchaço, que é um dos sintomas da TPM, além de ajudar no controle da ansiedade, por ter um efeito bem relaxante.
– Ameniza lesões e cicatrizes? Verdade. No entanto, não é o tratamento mais indicado.