Djalma da Silva e Rodrigo VT estão se desligando do MDB. Djalma é cargo em comissão (CC) na atual Administração e fez 210 votos para vereador em 2016. Já VT, que obteve 388 votos no último pleito municipal, chegou a assumir na Câmara nesta legislatura. Em tese, são quase 600 votos que o partido perde com a saída dos dois. Ambos teriam tido fortes divergências com a cúpula da legenda. Nos bastidores da política, comenta-se que a sigla pode ter outras perdas significativas até abril do ano que vem, quando encerra a janela para transferências. As saídas dos vereadores André Puthin e Izaura Landim são especuladas. Helena da Rosa, terceira integrante da bancada do MDB na Câmara, deve permanecer.
POLÍTICA PÓS-FENACHIM
Passada a 15ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), parece que a política deu uma arrefecida em Venâncio Aires. As movimentações eram discretas até a festa, mas nos dias em que o Parque ficou aberto, muitos políticos começaram a aparecer e, dos encontros entre eles, resultaram especulações de todo o tipo. Mas a Fenachim se foi e o ambiente político voltou à calmaria. Quando a água está parada, geralmente vem uma onda gigante para ‘sacudir as estruturas’. Até na Câmara, onde os embates vinham acontecendo com frequência, o momento é de certa tranquilidade. Isso, logicamente, depois do episódio da liderança de governo, que continua sendo ocupada por Sandra Wagner (PSB), que quase ‘caiu da boca’.
AINDA OS DESCONTOS
‘Provocado’ pela coluna, o prefeito Giovane Wickert (PSB) se manifestou, nesta sexta-feira, 7, sobre os descontos de salários no Executivo por falta de registros no ponto eletrônico. Ele disse que “doeu descontar, mas vínhamos avisando desde janeiro que as justificativas precisavam ser mais minuciosas, para comprovar o tempo trabalhado e a produtividade”. Wickert acredita ser um dos poucos prefeitos do Brasil que bate ponto e afirma que “o exemplo deve vir de cima”. Perguntado se ele teve algum desconto pelo mesmo motivo, esclareceu que faz pelo menos 50 horas extras por mês – não remuneradas – e que sempre justifica minuciosamente suas ausências nos horários determinados de batida. Também nesta sexta-feira, chegou a informação de que não foram apenas os secretários que tiveram salários descontados. Servidores também foram atingidos e estão buscando ressarcimento.
Foram quase dois meses da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. Neste período, a vacina foi oferecida aos grupos prioritários e, somente na segunda-feira, 3, liberada para toda a população. No entanto, bastou o primeiro dia para as mais de mil doses disponibilizadas nos postos de saúde de Venâncio Aires terminarem. Agora, somente restam doses para imunizar gestantes e crianças de até seis anos.
A técnica em enfermagem da Vigilância Epidemiológica, Cristiane de Jesus Ferreira, explica que as doses foram guardadas para esses dois grupos porque as puérperas precisam ficar imunes, já que bebês de até seis meses ainda não podem ser vacinados. Crianças de seis meses a 1 ano, que receberam a primeira dose da vacina, precisam esperar 30 dias para a segunda. As doses da segunda aplicação estão asseguradas nas unidades de saúde.
A intenção, de acordo com ela, era vacinar 100% daqueles que integravam os grupos prioritários, no entanto, essa meta não foi totalmente atingida, a não ser pelo grupo de professores que foi de 108,8%.
CASOS DE GRIPE
Dois homens suspeitos de gripe tiveram secreção coletada e enviada para análise no Laboratório Central do Estado (Lacen). O resultado deve ser divulgado na próxima semana.
Relatório divulgado pela Afubra mostra números do tabaco comparativamente nos últimos dez anos. O quadro aponta para o crescimento da produção na região Sul do estado e a redução na região do Vale do Rio Pardo.
Venâncio foi o maior produtor de tabaco do Brasil por muitos anos junto com Santa Cruz e Candelária. Agora faz três anos que Canguçu assumiu a posição de maior produtor e São Lourenço se aproxima do segundo lugar neste ranking, com Camaquã no mesmo caminho.
Levando em conta os quatro municípios do Vale do Rio Pardo que mais produzem tabaco – Venâncio, Santa Cruz, Candelária e Vale do Sol – e os quatro municípios da zona Sul – Canguçu, São Lourenço, Camaquã e Dom Feliciano – pode se medir esta mudança.
Os números da Afubra levam em conta a safra 2009/10 e a projeção da safra 2018/19.
Neste período de dez anos os quatro municípios que mais produzem tabaco no Vale do Rio Pardo, reduziram o número de produtores em 17%, a área plantada em 17,8% e a produção em 10,9%.
Na zona Sul o número de produtores nos quatro municípios que mais produzem tabaco oscilou 1,4% e a área plantada 0,9%, mas a produção aumentou 34,5%, números que indicam aumento crescente de produtividade na lavoura de tabaco e a mudança do maior polo de produção do Vale do Rio Pardo para a Costa Doce na zona Sul do estado, onde Pelotas já aparece entre os 10 maiores produtores no RS, com 1.805 plantadores, área de 3.509 hectares e produção de 7.793 toneladas nesta safra.
Em frente ao ginásio interditado, quadra de vôlei foi improvisada (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)
Aulas de futsal, basquete e vôlei de quadra na Escola Estadual de Ensino Médio Adelina Isabela Konzen, de Vila Estância Nova, em Venâncio Aires, são apenas teoria. Assim é desde 2014, quando o Ginásio Esportivo e Recreativo Adelina (Gera) foi interditado e, desde então, a prática acontece de forma improvisada.
As aulas de Educação Física dos 275 alunos são realizadas no campo de futebol sete, na quadra (meio de grama, meio de terra) de vôlei e no pátio pedregoso. Isso quando o dia está ensolarado. Quando chove, o jeito é ficar na sala de aula, com jogos pedagógicos e exercícios de pilates com bolas e colchonetes.
“A gente se vira como pode”, reconhece a professora Carla Santiago Herder. Ela trabalha na Adelina há 19 anos e diz que é um desafio diário pensar atividades, em meio ao um cenário que não é o adequado, e motivar os alunos. “Temos que mostrar alternativas. Claro que não é o ideal, então é preciso todo o cuidado.” Carla conta ainda que, apesar de não ter aulas práticas de certas modalidades, como futsal, a escola participa dos Jogos Escolares de Venâncio Aires (JEVA). Nesse caso, os treinos são no campo de futebol sete.
Atividades também ocorrem no pátio pedregoso da escola (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)
ROTINA
Depois de dias chuvosos e terreno encharcado, esta sexta-feira, 7, foi de atividades ‘normais’ na Educação Física do 8º ano do ensino fundamental da tarde. O jogo de vôlei foi na quadra montada em frente ao ginásio, onde as linhas são demarcadas com cordões. Além disso, atividades aconteceram no pátio ao lado da secretaria.
A diretora Adriana Dornelles Jantsch Kroth relata que o local acarreta em duas situações frequentes. “Nossa caixa de primeiros socorros está sempre em uso e as vidraças também sofrem.” Como as atividades são na rua, é comum um joelho ralado e bolas incontroláveis voando contra as janelas. “Temos alunos que se machucam. Não é o adequado. Os pais sabem que isso pode acontecer, comentam. Mas não se opõem e entendem”, diz a diretora.
Lamentando a situação, Adriana ressalta que a Adelina é a escola polo no 9º distrito. “Alunos de 13 localidades passam por aqui e a partir do 6º ano recebemos estudantes de cinco escolas da região.”
Demanda está na Secretaria Estadual de Educação
O ginásio da Adelina foi interditado em outubro de 2014, após análise de um engenheiro da 6ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (CROP), a qual constatou risco de utilização do espaço e a necessidade de um estudo de solo para descobrir se seria válida a reforma. Com paredes com rachaduras, tijolos desgastados e partes destelhadas, o ginásio está fechado e cadeado.
Desde então, não houve evolução no processo e a informação é de que a demanda está na Secretaria Estadual de Educação. “O que sabemos é que não foi considerada uma obra emergencial. Mas o tempo passa. Por isso a comunidade escolar está sempre mobilizada, contatando lideranças do município para ver se conseguem ajudar”, destaca a diretora Adriana Kroth.
VEREADORES
Nessa tentativa de mobilizar autoridades, a comunidade escolar chegou até o Legislativo de Venâncio Aires. Em abril, o ginásio motivou uma moção de apelo de autoria dos vereadores Sandra Wagner (PSB) e Nelsoir Battisti (PSD). O pedido, destinado à Secretaria Estadual de Educação e à 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), descrevia os problemas estruturais e consequentes riscos para alunos e funcionários.
“Estamos buscando agenda com os departamentos responsáveis. Sabemos a dificuldade financeira do Estado, mas as crianças precisam de condições para ter um ensino de qualidade”, considerou Battisti. Já a vereadora Sandra disse as respostas dadas até agora não sanaram as dúvidas. “Vamos a Porto Alegre para saber qual é a avaliação. Depois, avaliar se poderíamos ajudar nessa análise de alguma forma. Vamos ver até terça se conseguimos alguma agenda.”
Em outubro de 2015, Folha destacou primeiro ‘aniversário’ da interdição do ginásio
GOVERNO
Em resposta à moção de apelos dos vereadores venâncio-airenses, a 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) informou que o ginásio de esportes tem uma demanda aberta no Sistema de Gestão de Obras (SGO) nº 378/14, “onde o objeto é estrutural, paredes, vigas e telhado do ginásio.”
Além disso, há um processo de sondagem de solo nº 1262391900/14-3. A reportagem apurou, junto à Secretaria de Obras e Habitação do Rio Grande do Sul, que esse processo foi aberto em 2018 e tem como objetivo fazer um estudo do solo.
O ofício da CRE informa ainda que, em 23 de fevereiro de 2018, a 6ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (CROP) encaminhou, na Sub Coordenadoria de Obras Públicas (SEOP), para elaborar o projeto estrutural ou construção e avaliação.
Sem autonomia, escola não pode mexer na estrutura
Com um Círculo de Pais e Mestres (CPM) e Conselho Escolar atuantes, há um consenso na comunidade escolar de que seria possível tentar algo quanto ao ginásio interditado. Mas, sem permissão do Estado, a ideia de demolição e construção de uma quadra esportiva coberta segue apenas como ‘sonho’.
“Se tivéssemos essa autonomia, é o que faríamos”, revela a diretora Adriana Kroth. Ela conta que muitos recursos de manutenção na escola, como pinturas e troca de materiais elétricos e hidráulicos, já são custeados pelo CPM. “Numa ação conjunta, numa grande campanha e contando com a ajuda da própria capatazia aqui ao lado, seria possível.”
EVENTOS
Além de não poder realizar atividades físicas no ginásio, a escola precisa improvisar para eventos maiores, como festas em datas comemorativas, formaturas e palestras. Nesse casos, a Adelina tem a parceria da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, que cede o salão da comunidade.
Relembre
O Ginásio Esportivo e Recreativo Adelina (Gera) foi construído no fim da década de 1990 e inaugurado em 2000. Para erguê-lo, houve destinação de recursos estaduais e da Prefeitura, já que estava na época da municipalização e, portanto, havia uma parceria entre Município e Estado. O CPM também contribuiu com recursos para custear a mão de obra.
Prédios interditados na Wolfram foram destaque na Folha em abril de 2019
Wolfram na mesma
Em abril passado, a Folha do Mate também relembrou a situação da Escola Estadual Wolfram Metzler, no bairro Bela Vista. Nela, os problemas mais recentes estão relacionados à reforma em salas de aula das turmas de anos iniciais, cujo prédio foi destelhado em outubro passado, após um temporal. Paralelo a isso, convive com o esquecimento e o vandalismo em outro prédio, onde funcionavam laboratório de ciências e biblioteca, e está interditado desde 2013.
Pela resposta da 6ª CRE, a situação do destelhamento, classificado como ‘urgentíssimo’, segue na mesma, já que não há novidade prática desde a reportagem de abril. A coordenadoria de educação reiterou que foi aberto um Sistema de Gestão de Obras e “a empresa DA Engenharia, encarregada pela obra, que tem custo de R$ 238.720,58, está aguardando aprovação na Superintendência da Educação Profissional do Estado.”
Prefeitos se reuniram em Vera Cruz, nesta sexta-feira, 7, e convergiram no sentido de aumentar o rateio do Samu Avançado (Tiago Rech/AI Amvarp)
Os prefeitos das cidades beneficiadas com as unidades regionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Avançado concordaram em aumentar a participação para pagamento mensal do serviço de saúde. A decisão foi anunciada em reunião da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), ocorrida nesta sexta-feira, 7, em Vera Cruz. Só Sinimbu ainda deixou em aberto a confirmação.
A partir da convergência dos gestores, o valor por habitante passará de R$ 0,20 para R$ 0,25. Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Rio Pardo são os municípios onde ficam as ambulâncias e, em razão disso, se responsabilizam pela gestão dos recursos. O secretário de Saúde, Ramon Schwengber, diz que Venâncio Aires tem contrato com a empresa Medicar, no valor total de R$ 245.412,06 por mês, para o funcionamento do Samu Avançado e Básico. Só para as unidades avançadas, o custo é de R$ 194.741,56.
Para o custeio de todo o Samu, a União envia mensalmente R$ 38,5 mil, enquanto o Estado repassa R$ 90 mil. O restante fica por conta do Município, que tem auxílio de prefeituras beneficiadas pelo serviço na região para aliviar um pouco o desembolso. Com o aumento do rateio, a participação dos municípios para a conta de Venâncio Aires será elevada em R$ 1.809,15, no total. Para Schwengber, embora o montante não seja tão alto, “é importante no sentido de cooperação dos municípios, pois a conta do Samu é elevada e os habitantes de todas as cidades utilizam, especialmente para transporte de pacientes”.
SEM PRIVILÉGIOS
O prefeito de Venâncio Aires, Giovane Wickert, salienta que não há privilégios no atendimento do Samu na região. “Mesmo que Venâncio tenha base do Samu, onde há uma ambulância de suporte Avançado, ela está à disposição dos demais municípios. Não há preferência para Venâncio. Se um morador de qualquer cidade precisar do serviço, o Samu é acionado e vai atender. Somos referência, mas se a nossa ambulância estiver em uma ocorrência, a de Santa Cruz ou a de Rio Pardo atende ao chamado”, esclarece.
“É muito importante os demais municípios entenderem a necessidade de participação no rateio. É um serviço caro, mas fundamental e precisamos da colaboração de todos para fazer a gestão.”
GIOVANE WICKERT – Prefeito de Venâncio Aires
Como fica
Recursos que beneficiam Santa Cruz do Sul
Candelária: com 31.541 habitantes, passa de R$ 6.308,20 para R$ 7.885,25.
Gramado Xavier: com 4.232 habitantes, passa de R$ 846,40 para R$ 1.058,00.
Herveiras: com 3.067 habitantes, passa de R$ 613,40 para R$ 766,75.
Recursos que beneficiam Venâncio Aires
Mato Leitão: com 4.240 habitantes, passa de R$ 848,00 para R$ 1.060,00.
Passo do Sobrado: com 6.402 habitantes, passa de R$ 1.280,40 para R$ 1.600,50.
Vale Verde: com 3.448 habitantes, passa de R$ 689,60 para R$ 862,00.
Sinimbu: com 10.404 habitantes, passa de R$ 2.080,80 para R$ 2.601,00.
Vale do Sol: com 11.689 habitantes, passa de R$ 2.337,80 para 2.922,25.
Recursos que beneficiam Rio Pardo
Pantano Grande: com 9.887, passa de R$ 1.977,40 para R$ 2.471,75.
Vera Cruz: com 25.866 habitantes, passa de R$ 5.173,20 para R$ 6.466,65.
Prefeito Giovane Wickert (PSB) antecipa que o projeto que estabelece cotas para concursos públicos do Município, reivindicado pela Ong Alphoria, vai ter além de cota racial reivindicada, cota para deficientes. E ele admite até cota social, mas tudo dentro de um limite de 20% das vagas. O debate vai para a Câmara de Vereadores.
Meu pensamento pessoal é de igualdade para todos, pois não creio que cor de pele, orientação sexual ou religião, torne alguém melhor ou pior do que o outro. Minha exceção para cotas são as pessoas com deficiências.
Lula réu
A justiça federal tornou Lula réu em mais um processo dos tantos que o ex-presidente responde por corrupção nos seus dois governos e mesmo depois deles. Lula e os seus poderosos ministros, Antônio Palloci, da Fazenda e Paulo Bernardo – o marido da presidente do PT Gleisi Hoffmann – do Planejamento, são acusados de terem recebido R$ 64 milhões em propina da Odebrechet em 2010 em troca de decisões políticas que beneficiassem a construtora. Uma delas era aumentar um empréstimo do BNDES para Angola para R$ 1 bilhão de dólares.
Empresários
A Justiça multou em meio bilhão o empresário Eike Batista por falcatruas de suas empresas com os governos do PT, especialmente de Dilma, que o considerava o novo modelo de empresário de sucesso no país.
No governo Bolsonaro surge um novo ícone empresarial, que apoia o Presidente desde a campanha. Luciano Hang, da Havan. Ele comprou um jato de R$ 250 milhões e virou notícia. Hang, até aqui, não se tem conhecimento de que faz sucesso com dinheiro despejado ilegalmente pelo governo. É empreendedorismo. Dizem que deve milhões em impostos. Se deve precisa ser cobrado. Dever faz parte do meio empresarial. Feio é se beneficiar de dinheiro ilegal.
Mais greve
Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, envolvido em corrupção no Ministério do Trabalho onde atuou no governo Dilma, se abraça a Ciro Gomes na convocação de greve geral para o dia 14 de junho, próxima sexta-feira, dia de abertura da Copa América. Turma do quanto pior melhor.
A semana da Assoeva foi dedicada para muito trabalho e preparação para o jogo contra o Blumenau. O técnico Guilhermo Verfe cobrou mais efetividade nas conclusões das jogadas. Repetindo insistentemente “são esses os gols que não fazemos”, os jogadores trabalharam de forma intensa para aprimorar esse aspecto.
Veremos se no jogo de hoje, a turma deu aquela tradicional calibrada e vai transformar as inúmeras chances criadas em gols.
Novidades no Guarani
Conversei com o presidente Sérgio Batista e na próxima semana ele deve anunciar uma nova diretoria para o Guarani. Segundo o dirigente o nome do presidente será uma novidade, uma pessoa com o perfil empreendedora e que tem uma visão econômica que beneficiária o clube.
Realmente não tenho apostas de quem possa ser essa pessoa, mas a propaganda é boa. Torço para que surjam mais pessoas junto com esse nome novo e que de fato o Guarani tem um futuro longo e próspero.
Rebote:
# Matheus Torres é um retorno importante para a partida decisiva diante do Blumenau.
# Terra FM transmitiu com exclusividade os jogos da Copa Monte. Muito feliz pelo retorno que estamos tendo da comunidade com o projeto Olé Futebol Clube. A 105.1 quer estar cada vez mais inserida na comunidade venâncio-airense.
# Hoje à noite estarei na reportagem do jogo entre Assoeva e Blumenau pela Liga Nacional e amanhã estarei na transmissão do jogão entre Santa Tecla e Flor de Maio, pelo Municipal. Conto com a tua audiência!
Secretários que tiveram descontos nos salários referentes a maio, por falta de registro no ponto eletrônico, devem ter suas justificativas aceitas e, por consequência, acesso aos valores. Seis titulares de pastas teriam sido atingidos pelos descontos e, segundo apurou a coluna, um deles ficou sem mais de R$ 3 mil do vencimento mensal. Nos corredores da prefeitura, comenta-se que o episódio causou constrangimento e desgaste.
ALMOÇO POR CONTA
Pessoal do Daer que esteve em Venâncio, ontem, participando da operação tapa-buracos na VRS-816, almoçou por conta do prefeito Giovane Wickert. O chefe do Executivo tinha prometido que pagaria o almoço do próprio bolso, se o Daer enviasse equipes para amenizar a situação da estrada. Cerca de dez funcionários se envolveram nos trabalhos. O titular da Sisp, Renato Gollmann, foi quem pegou a verba com o prefeito para repassar aos operários. Gollmann revelou que, em outra oportunidade, ele tinha bancado a conta do meio-dia dos trabalhadores.
SERVIDOR DESABAFA
“Não paramos de passar vergonha nessa prefeitura”. A frase foi dita por um servidor público, na manhã de ontem, às margens da VRS-816. O funcionário estava ´fubica` da vida pelo fato de que o rolo compactador da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisp) não pegou na hora de o serviço ser realizado. De acordo com o servidor, a máquina recém tinha sido retirada de uma oficina. O rolo só começou efetivamente a trabalhar por volta de 9h45min. A operação tapa-buracos iniciou logo depois das 8h.
RAPTORS NA FRENTE
O Toronto Raptors surpreendeu o Golden State Warriors, na Oracle Arena, na Califórnia, e venceu o terceiro jogo das finais da NBA. Com destaque para a grande atuação do armador Kyle Lowry, o time de Toronto fez 123 a 109, na casa do adversário, e agora lidera por 2 a 1. Com mais duas vitórias, a franquia chega ao título do maior campeonato de basquete do mundo. Ao Golden State Warriors, resta correr atrás de mais três triunfos. O quarto duelo é hoje, às 22h, novamente na Califórnia. Na segunda-feira, 10, o Toronto volta a jogar em casa. A série é melhor de sete confrontos.
Felix, mostra, orgulhoso, a camisa da comunidade Santa Ana (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)
O pai dele virou nome de rua e o da mãe inspirou uma comunidade em Venâncio Aires. Mas ser filho de personagens importantes no bairro Diettrich não faz de Felix Buzata, 58 anos, um mero coadjuvante. Pelo contrário. Há quase 50 anos, ele, que cresceu junto com o bairro, segue como uma das figuras mais influentes daquelas bandas.
O aposentado tinha 12 anos quando foi morar na então Vila Diettrich, em 1972. O nome da vila já merece outra história, mas hoje vamos à do Felix. O pai Orestes e a mãe Ana foram o terceiro casal a se instalar ‘naquele canto’ do vasto bairro Santa Tecla, onde não havia ruas, apenas uma estrada de carroça. “O pai tinha comprado quatro terrenos e sete hectares próximo da várzea”, conta, se referindo ao trecho conhecido como Passo das Pedras.
Aquela parte ainda era ‘colônia’, com muitas lavouras, animais e galpões. E foi no galpão dos Buzata que começaram as missas. “Nos anos 70, não tinha outro lugar. Do Cemitério Municipal até o trevo do Sapé, tinha apenas uma pequena comunidade, onde hoje é a Sercsate”, lembra.
Além do galpão de Orestes, as missas também foram realizadas na cancha de bocha de Vitorino Miorando e nas casas de outras famílias. Mas não apenas as rezas eram improvisadas. Com muitas mulheres participantes, já havia um clube de mães em formação, o que sempre deixou Ana Legramante Buzata, a mãe de Felix, ‘encafifada’.
A matriarca entendia que era necessário ter um local fixo para reuniões e as missas, mas, até ela falecer, no dia que Pedro Simon foi eleito governador do Rio Grande do Sul, não viu o desejo se realizar. O pedido ficou para os filhos: destinar dois terrenos da família para o clube de mães ter um prédio próprio.
Isso não aconteceu de imediato, em 1986. Levou um pouco mais de tempo e o terreno foi outro. “Compramos um terreno, com ajuda de todos os moradores, ‘mais pra cima’” e aponta onde hoje está o ginásio da comunidade do bairro. “Quem fundou foi eu, o Antônio Valdomiro dos Santos, as mães do clube e o padre Elo”, lembra. O nome, Santa Ana, foi uma homenagem à mãe de Felix, e à avó materna de Jesus.
ORGULHO
Presidente fundador da Santa Ana, Felix é o diretor de patrimônio da comunidade, mas ‘já fez de tudo’. Ele lembra que nos anos 1990, antes da pré-inauguração no governo Celso Artus, quatro festas, geralmente no mês de julho, foram realizadas em outros locais. “Três anos na São Francisco Xavier e uma na Sercsate”. A Associação Esportiva Recreativa e Cultural Santa Tecla, aliás, ele também ajudou a fundar.
“Sempre gostei de ajudar nas comunidades, já ajudei muito na galinhada do centro também. Era meu sonho termos uma comunidade no Diettrich e erguemos com a ajuda dos moradores.”
O ginásio da Santa Ana, hoje, recebe outras atividades além das missas e da reunião do clube de mães. É ponto de encontro do grupo da terceira idade, da sociedade de damas Alegre (do antigo salão Liebenstein), das sociedades de damas e cavalheiros da comunidade e dos ensaios do CPF Terra de um Povo. Sem falar nos jogos de loto e aluguéis para festas.
No seu casamento, em 1982. À direita, os pais Ana e Orestes Buzata (Foto: Arquivo pessoal)
FAMÍLIA
Até os 12 anos, Felix morou em Linha Santa Terezinha, hoje pertencente a Boqueirão do Leão. Em 1960, era uma localidade entre Marmeleiro e Sete Léguas. Era o oitavo de 11 irmãos.
Em 1972, já no Diettrich, estudou até a 5ª série, passando pelas escolas Leontina e Cônego Albino Juchem. Quando parou de estudar, foi para o “cabo de arado”, ajudar os pais nas lavouras de soja, milho e tabaco.
Aos 18 anos ficou um curto período no Exército, quando começou a trabalhar em olarias, como do Schwingel e do Wachholz. Também foi servente e serviços gerais no supermercado Marquetto, isso em 1982. Foi nesse ano que casou com Lourena Kipper, depois de se conhecerem em um baile na Secma, em Monte Alverne, interior de Santa Cruz, de onde ela é natural.
Já casado, trabalhou a maior parte da vida como pedreiro. Felix e Lourena tem uma filha, Cristiane, 36 anos. Ela é mãe do Nathan, 13, único neto do casal.
Felix (à esquerda) com amigos dos tempos de futebol e os troféus de torneios (Foto: Arquivo pessoal)
Perna ‘comprometida’ pelo futebol e o diabetes
Quem conviveu com Felix na juventude vai lembrar dos tempos de Santos, time que jogava em um campo que não existe mais, na quadra entre as ruas Sete de Setembro e Beno José Wendt. Lá, ele reconhece, tentou mostrar algum talento, mas era mais um ‘quebra galho’ do que propriamente o craque do time.
No entanto, sua polivalência chamava atenção. Podia ser goleiro, zagueiro, meia esquerda (apesar de ser destro) e centroavante. Nessas épocas, ajudou a conquistar alguns troféus de torneios amadores e, nos anos 80, estava no time do Palmeiras, de Arroio Grande, que conquistou a chamada Taça de Prata. “Participava do Taça de Ouro somente os times que tinham alambrado no campo.”
Mas a carreira de jogador foi curta e uma lesão grave no joelho direito o fez pendurar as chuteiras. Isso foi com 26 anos, duas décadas antes de sofrer mais um ‘baque’ na perna direita. Quando tinha entre 45 e 46 anos, o diabetes ‘veio com tudo’, mesma doença que acometeu a mãe e duas irmãs. A agressividade foi tamanha, que Felix perdeu o pé direito. Nisso, já são 10 anos e a muleta virou peça necessária. “Até tentei usar prótese, mas não me adaptei. Quem me ajudou foi o Nego, sapateiro, que fez uma botinha. Essa sim, dá certinho.”
Ele não nega que sente falta do futebol, mas também não lamenta. “Eu me tornei útil para outras coisas e isso (aponta para a perna) não me impediu de ajudar os outros e a comunidade.”
RESSALVA
Ao fim da entrevista, Felix ainda fez uma observação a esta repórter. “Quando a diabete apareceu, me disseram que a memória poderia falhar. Então talvez eu não consegui lembrar de muita coisa.”
Depois de tanta história e tantas linhas, talvez nem é preciso dizer que as lembranças foram mais do que suficientes. Devem haver outras, com certeza. Mas elas ficam para um próximo chimarrão.
Allan Nascimento e Gabriel dos Santos são os proprietários da loja Construvale Materiais de Construção (Foto: Divulgação/Folha do Mate)
Inaugurou no dia 31 de maio, a loja Construvale Materiais de Construção, que é associada à Rede Casa Nova. Para iniciar os trabalhos foram dois dias de inauguração, onde os proprietários Allan Nascimento e Gabriel dos Santos receberam os primeiros clientes com um coquetel, chopp e promoções.
A loja pertencia ao comerciante Tadeu Freitas e está localizada na Avenida Assis Brasil nº 432 ao lado da Sicredi. Segundo um dos proprietários, a decisão de apostar e investir em Vale Verde se deu porque “observando o potencial de crescimento do município, foi pensado em apostar numa loja que tenha um bom atendimento e com preços acessíveis”, afirmou Gabriel dos Santos.
Cíntia e Henrique estudam no 1º ano do integrado ao curso Técnico em Agroindústrias (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)
Daqui a alguns anos, os futuros alunos da Escola Estadual Wolfram Metzler, de Venâncio Aires, poderão colher mais cerejas, ingás e araçás. As frutas dessas árvores ainda podem demorar um pouco para ‘vingar’, mas o principal está feito: mudas plantadas e com a promessa de serem cuidadas.
Isso aconteceu na quarta-feira, 5, durante uma ação dentro da programação da Semana do Meio Ambiente do município. Estudantes participaram de uma atividade para incrementar um espaço de sombra e árvores frutíferas na escola, com o plantio de novas mudas.
Talvez seja uma prática mais do que conveniente, já que o histórico ‘Agrícola’ mantém o Ensino Médio integrado ao curso Técnico em Agroindústrias. Mas é justamente nesse espaço diferenciado, que oferece uma grande área para ser explorada, que está o maior desafio: manter tudo.
Para reforçar a importância dessa manutenção, que houve o plantio de árvores. Além de fazer um bem para o meio ambiente, elas serão úteis para futuras atividades da escola. “Tem gurizada saindo do interior para não voltar mais. É com a prática diária, com o exemplo frequente de que é possível, que vamos mostrar que há alternativas sustentáveis. E pra isso os alunos precisam colocar a mão em tudo”, destacou Arno Júnior, que atua no setor administrativo da Wolfram.
Além das mudas plantadas nessa semana, ainda há outro estoque, disponibilizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. “Vamos envolver cada turma, seja dos pequenos aos maiores, para que todos participem dos próximos plantios.”
DIFERENCIAL
Com uma vasta área para explorar as questões agrícolas e ambientais, todos que frequentam a escola Wolfram Metzler sabem que ela conta com uma estrutura privilegiada para determinadas ações. “Temos toda essa natureza no entorno. É um diferencial e uma grande responsabilidade, já que outras escolas têm espaços restritos e talvez não conseguiriam fazer tudo que gostariam. Então vamos valorizar, dar o exemplo e preservar o que temos”, ressaltou a diretora Deise Hickmann.
Plantar agora, colher depois
Entre os que ajudaram no plantio, estão dois colegas do 1º ano do integrado ao curso Técnico em Agroindústrias, Cíntia Mendes e Henrique Vogt, ambos de 16 anos. Para ela, o plantio das mudas foi apenas uma pequena parte do que pode ser feito. “Nós, a sociedade como um todo, desconhece muita coisa. Precisamos aprender. Eu preciso aprender. E onde tem bons exemplos, é preciso seguir adiante.” Cíntia é moradora do Loteamento Amizade, em Mato Leitão, e tem um exemplo do lado de casa, onde funciona um espaço de reciclagem.
O colega dela, Henrique, mora em um apartamento e reconhece que é preciso criatividade para aplicar certos aprendizados em casa. “Separação correta dos resíduos é o começo. Na natureza, reaproveitamento do orgânico, aprendo ao máximo os ensinamentos na escola. É importante, porque vamos colher depois o que a gente plantar agora.”
Henrique conta ainda que a família procura encaminhar os resíduos recicláveis para atividades e pontos de coleta na Emei Vovô Weber, no bairro Diettrich, onde estuda o irmão Heitor, de 5 anos.
Leitores informam que os preservativos estão em falta nas unidades de saúde de Venâncio Aires. A Folha confirmou a informação com o Centro de Atendimento a Doenças Infectocontagiosas (Cadi).
Segundo a enfermeira Solange Sehn, a falta de camisinhas vem sendo registrada nos últimos meses. A última ‘leva’ enviada pelo Estado chegou em fevereiro, para o Carnaval. Solange observa que o item é muito procurado e, geralmente, o município recebe de 5 a 7 mil unidades, por mês. A falta dos preservativos masculinos, inclusive, adiou o projeto de implantar porta-preservativos em espaços públicos, com o objetivo de tornar o acesso à prevenção e ao sexo seguro ainda mais fácil.
Além do preservativo masculino, as unidades de saúde também distribuem o modelo feminino e gel lubrificante. Estes não estão em falta, ainda. Se a retirada gratuita de preservativo nas unidades de saúde é um direito do brasileiro, espera-se que, em breve, o estoque possa ser regularizado. Se a demanda existe, é porque muita gente leva a sério e sabe da importância do uso.
O ex-prefeito Airton Artus (PDT), Coordenador da Bancada do PDT na Assembleia Legislativa, se manifesta sobre nota da coluna de ontem, onde o vice-prefeito Celso Krämer (PTB) culpa o governo passado pela morte de árvores na várzea do Castelhano por falta de limpeza do arroio.
“Nosso vice (com a conivência do prefeito), continua culpando o governo anterior para justificar sua inoperância. Uma pena. Para a política e para a população de Venâncio. No terceiro ano não consegue administrar. Show de incompetência”, escreveu Artus.
“Quanto a máquina velha disponibilizada pelo Estado, uma equipe da Prefeitura foi fazer uma vistoria e constatou que estava sucateada. A reforma e manutenção ficava a cargo da Prefeitura. Achamos mais seguro e mais eficiente licitar o serviço”, complementou.
O ex-prefeito também desmentiu Krämer. Artus mandou documentos atestando que em 2016 foi feito trabalho de desassoreamento e limpeza no arroio Castelhano, com 320 horas de draga, desde o ponto de captação de água da Corsan, no acesso ao bairro Grão Pará, até o bairro Battisti. “É um trabalho que precisa ser feito periodicamente, que nós fizemos, mas que nesse governo foi esquecido”, contra-ataca Artus.