A partir da criação do logotipo para o material publicitário, a ideia para se construir o monumento foi articulada pelo secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Ronald Artus, e a presidente da comissão executiva municipal, Luce Carmen da Rosa Mayer. Eles concluíram ser uma cuia o símbolo do acendimento da Chama Crioula em Venâncio Aires. Monumento está sendo erguido na Praça Coronel Thomaz Pereira no dia 17 de agosto. A base está concluída, aguardando a peça final.
A empresa escolhida para a confecção da cuia foi a Fiberglass Torres, que há mais de 30 anos vem fabricando diversos trabalhos com a fibra de vidro. Dirigida pelo proprietário Juan Alberto Torres de Oliveira, 63, e pela sócia-proprietária Delcira Martens, 52, a empresa vem produzindo a cuia, que de acordo com Torres ficará pronta na segunda-feira, 13.
A base da construção tem 1,75 metros de altura, e no topo será colocada a réplica da cuia em fibra. De acordo com Torres, dos 18 funcionários que a firma têm, praticamente todos ajudaram, em alguma parte, na construção. “Cada um aqui dentro da firma tem sua função e, com isso, cada um fez a sua parte para que ela ficasse quase pronta”.
Ao ser questionado, pela reportagem da Folha do Mate, sobre qual a importância de poder mostrar o nome da empresa no acendimento da Chama Crioula, Torres destaca que, além de ser um trabalho que vai ser visto por pessoas de diversos lugares, “é uma obra que vai durar para sempre”. E complementa: “gosto sempre de enfatizar que todos os trabalhos que fazemos aqui na empresa duram por muito tempo, não enferrujam. Inclusive, alguns dos trabalhos que fizemos para a Fenachim, em 1983, estão até hoje no Parque Municipal do Chimarrão”.
Para a secretária Marciane Bergmann, que trabalha há dois anos e meio, é um orgulho poder representar a empresa num evento tão grandioso, “Sabemos que o tradicionalismo aqui em Venâncio é muito forte. Chega a ser emocionante”, ressalta.