Reunidas para um chimarrão na noite da segunda-feira, 16, mulheres que são candidatas da coligação Venâncio pode Mais (PMDB – PSDB – PTB – PP – PSB – PRB – PRP), esposas de candidatos, militantes e lideranças, decidiram por tornar o encontro mensal. Coordenado pela candidata a vice-prefeita do 15, Juçara Ferreira (PSDB), o grupo tinha por finalidade organizar algumas ações para a campanha eleitoral do pleito deste ano. No entanto, a empolgação das mulheres leva o encontro a acontecer todas às segundas-feiras, a partir das 19h30min, na sede do diretório do PMDB, na Coronel Agra, 1099.

Diversos temas foram discutidos pelo grupo, sugestões apresentadas e anotadas para serem levadas aos projetos de governo. Juçara destacou às mulheres a presença importante delas na caminhada, seja junto aos seus maridos candidatos, ou delas candidatas e também das que atuam nos trabalhos. Na noite, foi relembrada a importância histórica das mulheres nas campanhas eleitorais do município, destacando o pioneirismo do próprio PMDB, que ao iniciar a participação de mulheres nas campanhas eleitorais, também já teve muito destaque por isso.

Diversas programações estão no calendário de ações para serem coordenados especialmente pela ala feminina da coligação, como mateadas, bandeiraços, encontros com lideranças e participação em eventos da comunidade. Já para as reuniões de segundas-feiras, Juçara destaca a proposta “Traga mais um!”, convidando as participantes a trazerem consigo mais algumas pessoas para o debate. “O nosso espaço aqui, hoje, já está pequeno, neste primeiro encontro, mas nós queremos que fique ainda mais pequeno, quanto mais opiniões e sugestões, mais teremos a oferecer para nossa cidade”. Os encontros são abertos às interessadas e ainda na próxima semana deve acontecer na sede da Coronel Agra, mas os próximos já deve ter novo endereço. (AI)

Em virtude do novo projeto do Na Pilha!, ‘Feira de oportunidadesÂ’, a Folha do Mate promoveu mais um Papo Café. O intuito foi apresentar a ação a empresas que poderão ser parceiras do evento.

A Gerente Comercial Paula Carvalho fez a apresentação sobre os ideais do jornal, bem como a visão do veículo de comunicação: informar e desenvolver com cidadania. Por esta perspectiva, a Editora de Cadernos, Ana Flávia Hantt, explicou a intenção do projeto aos empresários, relatando que o suplemento se propõe a trabalhar com sonhos, independente da realidade familiar. “A Feira de Oportunidades surgiu porque o Na Pilha! quer mostrar aos jovens e adolescentes que há um mundo de possibilidades”. Após a explanação, o grupo realizou uma visita ao prédio do jornal e foi convidado a degustar um café da manhã saudável.

Segundo Ana Flávia, os empresários receberam a proposta de forma positiva, o que viabilizará o projeto. O evento vai acontecer no dia 7 de agosto, no ginásio da Escola Estadual de Ensino Médio (Eeem) Monte das Tabocas, onde haverá a presença de expositores durante todo o dia. No dia ainda haverá um ‘Pocket showÂ’ com a banda Maquinados e bate-papos com os apoiadores.

O encontro contou com a presença de empresários das seguintes empresas: JBW-Consultoria e Treinamento, Agência de Empregos RH única, Kauai, Tânia Novidades, Cometa, Venatur e as escolas de línguas Quatrum, Wizard, Idioma e Up Time.

Dados do Seguro DPVAT, que indeniza vítimas de acidentes de trânsito em todo o Brasil, aponta que no último ano 5.026 pessoas foram indenizadas pelo seguro devido a morte e invalidez permanente decorrentes de acidentes envolvendo caminhões e pick-upÂ’s. A maioria das vítimas tinha entre 35 e 44 anos.

O levantamento aponta ainda que em 41% dos casos de óbito envolvendo caminhões, a vítima foi o próprio motorista, índice bem próximo às indenizações por morte de pedestres, que em 2011 representou 40% dos pagamentos na categoria. Como a vítima tem um prazo de três anos para solicitar o seguro, acidentes ocorridos em 2011 ainda podem entrar para a estatística.

“Como as estatísticas apontam, grande parte das vítimas fatais de acidentes com caminhões estão na faixa etária da população economicamente ativa do país. Vários profissionais que perdem a vida nas estradas deixam famílias que dependiam exclusivamente de sua renda. Acreditamos que a regulamentação da profissão é uma medida que pode auxiliar na diminuição dos acidentes envolvendo essa categoria de veículo”, aponta Ricardo Xavier, diretor-presidente da Seguradora Líder DPVAT, administradora do Seguro DPVAT.

A expectativa com a nova regulamentação da profissão dos caminhoneiros é que haja uma redução no número de acidentes nas estradas de todo o país, devido ao estabelecimento de jornada máxima de trabalho de 11 horas e a definição do período de descanso. Pela nova norma, condutores com vínculo empregatício devem descansar por pelo menos 30 minutos a cada 4 horas dirigidas. A medida, que passou a vigorar em maio, visa diminuir a exposição dos motoristas, que, após longas jornadas de trabalho, ficam mais suscetíveis a acidentes de trânsito.

Para que a medida seja cumprida, a fiscalização ficará a cargo da Polícia Rodoviária. As empresas também serão obrigadas a monitorar as horas de trabalho de seus funcionários, estando sujeitas a multa de até R$ 50 mil em caso de infração. O motorista que não respeitar o tempo de pausa também será multado no valor de R$ 127, além de perder cinco pontos na carteira.

A jornada máxima de trabalho de 11 horas também se estende aos profissionais celetistas de outras categorias, como taxistas, motoboys e cobradores.

A ficha de antecedentes criminais é extensa. Só de inquéritos policiais, já responde a dez – contando com o de ontem. A maioria, acusado de furtos ou receptação de mercadorias de procedência ilícita. E não são em maior número por que Fábio Eduardo Levino tem apenas 21 anos. Em todos os casos, é apontado como autor ou receptor de mercadorias de pequeno valor. “E o que fomenta tudo isso são as drogas”, observa o delegado Felipe Staub Cano.

O titular da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de venâncio Aires ainda nem havia prestado concurso público e Levino já era notícia. Oficialmente, sua primeira apreensão – é o termo correto usado quando o infrator é menor de idade – ocorreu dia 30 de novembro de 2006. Até ser instaurado o primeiro inquérito policial, em 17 de agosto de 2009, muitas foram suas apreensões e encaminhamentos à DP.

Em uma das penalidades impostas pelo Ministério Público,  cumpriu serviços à comunidade e chegou a prestar serviços no quartel da BM. No entanto, nunca se afastou dos crimes.Já maior de idade, em 2009, foi preso em flagrante após furtar duas motos de brinquedo. No mesmo ano, foi flagrado vendendo pedras de crack no bairro Battisti, onde mora desde criança. Isso lhe rendeu o primeiro ingresso no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul (PRSCS). De lá para cá, as idas e vindas do presídio se sucederam.

FLAGRANTE

A prisão realizada ontem tem as mesmas características de quase todas as outras. Levino foi flagrado pela Brigada Militar em poder de um par de botas femininas. O valor do bem, por sí, não seria o suficiente para que a autoridade policial autuasse Levino em flagrante. “Mas o que me leva a agir desta forma é a continuidade dos crimes, por se tratar de um autor contumaz de pequenos furtos”, explica o delegado.

E nestes casos, segue Cano, “não se pode levar em consideração o valor dos bens furtados, mas o contexto, pois ele demonstra ser um perigo para a sociedade permanecendo solto, já que seus crimes se sucedem.”

No caso de ontem, Levino foi preso por volta das 11h20min, antes da vítima dar falta das suas botas. Conhecido na cidade, despertou a suspeita de pessoas, que acionaram a BM. Ele foi abordado na rua Reinaldo Schmaedecke e confirmou que invadiu um salão de beleza, no centro da cidade, e furtou o par de botas de couro.

Com os brigadianos, voltou até o local do furto e mostrou como tinha agido. “A vítima confirmou que as botas são suas, mas soube do furto só quando a Brigada lhe informou”, revelou o delegado.

Autuado em flagrante por furto, lhe foi atribuída fiança de R$622, conforme prevê a Lei para crimes com pena inferior a quatro anos de reclusão. Como Levino não pagou,  voltou ao PRSCS.

INQUéRITOS

Na ficha de antecedentes criminais, Levino já responde a nove inquéritos. Com o de ontem, são dez. Afora o flagrante ocorrido dia 7 de outubro de 2009, quando estava em poder de pedras de crack, os outros nove inquéritos são de furto ou receptação.

Dando início à construção coletiva da 8ª edição do Congresso Brasileiro de Agroecologia, que será realizado no Rio Grande do Sul em 2013, foi realizada a primeira oficina com diversas instituições ligadas à Agroecologia, na Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre. O objetivo dessa atividade, que aconteceu na sexta-feira, 13, e contou com a presença da direção da Associação Brasileira de Agroecologia, é buscar entre as organizações participantes os rumos que o evento deverá ter no Estado.

“Pretendemos começar a desenhar o que queremos para o Congresso. Com esse grupo, vamos começar a definir quais serão as novidades e a forma do que vamos apresentar”, comentou o professor da UFRGS, Flávio Dal Sóglio. Uma das ideias é fazer com que o evento seja um espaço de convergência de saberes entre a academia e agricultores.

A metodologia participativa foi a escolhida para o trabalho por ser uma ferramenta de comunicação que facilita a participação coletiva das instituições. A construção do evento será de forma descentralizada, com várias oficinas realizadas pelo interior do Estado para possibilitar a participação e a mobilização de universidades, do setor público, das instituições de pesquisa, ONG e de agricultores.

Para o diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus, esse é um momento especial em que o evento retorna ao Estado no qual foi criado. “Teremos muito trabalho e responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, teremos muita disposição para construir uma PROGRAMAÇÃO de forma participativa com as diversas entidades governamentais e não governamentais”, destacou.

O Congresso Brasileiro de Agroecologia tem como objetivo oportunizar a reunião de profissionais, estudantes e agricultores do Brasil e do exterior para o intercâmbio de conhecimentos e experiências com enfoque agroecológico.

As 2.600 doses adicionais da vacina da gripe, que começaram a ser aplicadas na segunda-feira, 16, ainda não terminaram. A imunização continua nos postos de saúde, tendo como foco os grupos prioritários, compostos por adultos acima de 60 anos, gestantes e crianças com idade entre 6 meses e 2 anos.

A vacinação também é direcionada para doentes crônicos, como diabéticos, hipertensos, cardiopatas e pessoas com doenças respiratórias ou em hemodiálise, sem necessidade da apresentação de prescrição médica. Nesses casos, os interessados devem ir ao posto com receita médica que comprove o uso de medicação contínua.

A imunização está disponível nas unidades de saúde da cidade e do interior. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira. No período da manhã, entre 7h30min e 11h15min, e à tarde, das 13h às 16h45min.

A técnica em enfermagem que trabalha no Posto de Saúde Central Sônia Hochscheidt explica que a vacina contra a gripe é segura e protege contra os três vírus que mais circulam no Brasil, entre eles o da gripe A (H1N1). Ela destaca que as pessoas que já se vacinaram este ano não precisam procurar novamente o serviço de imunização e que as doses que estão sendo aplicadas agora são adicionais para a campanha que teve início no primeiro semestre.

Procura

Conforme Sônia, a maior procura pela vacina é por parte de doentes crônicos. A profissional relata ainda que em dois dias cerca de 350 pessoas foram vacinadas contra a gripe no Posto de Saúde Central.

Uma dessas pessoas foi Leonardo Wagner, de 14 anos. Acompanhado da mãe e da irmã mais nova, ele procurou o posto com a receita médica em mãos para garantir uma dose. Eduarda Luiza Silva, de 8 anos, também esteve no local com a família para ser imunizada. A mãe Lourdes Silva já tinha sido vacinada, então ontem foi a vez da pequena e do pai receberem a vacina.

Os amigos da família do garotinho vale-verdense, Murilo Toillier, lançaram uma campanha intitulada, ´Ajude o Murilo a dar os primeiros passos`.  O objetivo é arrecadar recursos, pois Murilo, filho de Leandro e Claudete Toillier, é uma criança especial, pois tem lesão cerebral. O menino está com 7 anos e apesar de ser lindo e inteligente, não tem controle motor, não conseguindo assim, andar ou sentar sozinho.

Ele conta com apoio da prefeitura, que oferece acompanhamento junto à APAE, AACD, frequentando fisioterapia, equoterapia, entre outros. O menino também faz sessões de hidroginástica na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Para dar prosseguimento ao tratamento e possibilitar que ele possa se locomover de forma autônoma, sua família precisa adquirir um ‘simulador de caminhada’. Esse aparelho adapta-se às necessidades específicas do Murilo, que irá possibilitá-lo de adquirir habilidades para se mover com controle de mobilidade, direção e velocidade.

O simulador tem um custo de R$ 9.620. A família abriu uma conta para receber as doações na Caixa Econômica Federal (CEF), agência 0500, conta nº 0006794-3, operação 023. A conta está no nome da mãe do Murilo – Claudete Bastos Toillier. As doações podem ser feitas nas agências da Caixa ou Casas Lotéricas. A família e os amigos agradecem imensamente a quem poder ajudar.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, tem feito seguidos alertas sobre o processo de desindustrialização do Estado. A falta de infraestrutura e de políticas mais amplas de estímulo ao setor produtivo vem afugentando empresas. Na área coureiro-calçadista, para ficar em apenas um exemplo, é flagrante a migração de indústrias para outros estados, onde os incentivos fiscais criam um ambiente mais amigável aos investimentos.

Semana passada, durante uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social gaúcho, Müller fez uma importante advertência ao governador Tarso Genro. Destacou que a falta de ações concretas contra a perda da competitividade está provocando o que classificou como “Custo RS”. Para debelar as dificuldades, sugeriu uma atuação rápida e intensiva em três frentes: melhoria da infraestrutura, por meio de parcerias público-privadas; instrumentalização dos órgãos ambientais, para garantir melhor atendimento às empresas; e ampliação do Fundo Operação Empresa do estado do Rio Grande do Sul (Fundopem), para que ele possa ajudar as indústrias, emergencialmente, a sobreviverem antes de se expandirem.

“Temos custos sobrepostos ao do Brasil, que oneram a decisão de uma empresa em se instalar aqui, e produzir, gerar renda, empregos, e impostos no território gaúcho”, explicou o presidente da Fiergs. Ele destacou que o Rio Grande do Sul é um dos poucos Estados que ainda pratica o Piso Regional, cujo reajuste este ano foi de 14,75% para um período de 10 meses (equivalente a uma taxa de 18% em 12 meses), enquanto o INPC até março ficou em 6,65%. A massa salarial aumentou 12,6% e a indústria estabelecida no território gaúcho teve crescimento zero. “Há 26 meses, o setor industrial rio-grandense está igual, operando no mesmo nível de dois anos atrás. E de janeiro a abril deste ano, a produção industrial caiu 1,2% e o faturamento teve queda de 1,3%”, acrescentou. “Completando este cenário, somos o estado mais meridional do País, portanto pagamos mais frete.”

Müller lembrou que, ao assumir a presidência de uma das maiores entidades representativas da indústria do Brasil, firmou um compromisso: alertar os governos para as dificuldades que o empresário gaúcho enfrenta, melhorar a competitividade do setor e, assim, contribuir para a promoção do desenvolvimento do Estado.

“Estamos presentes com o Sesi e com o Senai nas cidades do Rio Grande do Sul, preparando mão de obra. O empreendedor tem o nosso apoio na formação profissional e a indústria retorna aos municípios a geração de empregos e tributos, movimentado a economia”, resumiu Müller. Ele também traduziu em números o tamanho da entidade que representa: “Somos uma entidade sindical criada com base na CLT e representamos 114 sindicatos patronais da Indústria. Integramos a diretoria da Confederação Nacional da Indústria e recentemente fui nomeado membro do Conselho de Desenvolvimento do governo Federal.”

Na oportunidade, o empresário fez uma avaliação do cenário econômico atual. Confira algumas reflexões:

Modernização do Estado

“é preciso dar condições competitivas para a indústria gaúcha, é necessário aumentar significativamente os investimentos em infraestrutura. Nesse sentido, o capital privado é fundamental para reduzir o déficit acumulado pelo Estado diante da falta de investimentos nos últimos anos. Devemos priorizar as Parcerias Público-privadas, agilizando os investimentos necessários para a melhoria dos negócios do Estado.” 

Política ambiental

Para garantir melhores condições de atendimento às empresas, é necessário que os órgãos ambientais sejam bem instrumentalizados, informatizados, com estrutura moderna de gestão e com recursos humanos suficientes para atender a demanda. O Estado informatizou todo o setor de arrecadação há anos, mas não o atendimento ao empresário e à população. A Fepam, por exemplo, não está informatizada. Empresas desistem de se instalar porque não podem esperar mais de dois anos por uma licença ambiental. A morosidade em adotar soluções, ou pela burocracia ou pelo estruturalismo, emperra a expansão do parque industrial.  

Política industrial

O novo Fundopem apresenta significativos avanços e incorpora pontos extremamente positivos para o estímulo à expansão e atração de indústrias. O alerta que se faz necessário está na questão da conjuntura atual, quando, antes de se expandir, as empresas privadas necessitam de apoio emergencial para “sobreviver”. “Historicamente o Estado não dispõe de fundos constitucionais criados para regiões específicas do País, nem temos estímulos como aqueles da Sudene e Sudam, além das desonerações de tributos federais que privilegiam algumas regiões. Isso gera um desequilíbrio no Pacto Federativo, ou seja, já começamos a corrida da competitividade nacional em desvantagem.” 

Competividade

 Â“A indústria não cresce, enquanto o comércio vive expansão às custas dos produtos importados. Além desse quadro, nas medidas federais adotadas para neutralizar os efeitos da crise internacional — todas muito positivas – não foi incluído um segmento de peso na nossa economia: a agroindústria.

Segmentos importantes para a indústria gaúcha sofrem desequilíbrio tributário, como calçados, móveis e indústria avícola, que perdem competitividade frente aos incentivos concedidos por outros Estados.

Além de tudo, temos ainda uma incidência tributária visivelmente concentrada no setor industrial, o que muitas vezes explica o desempenho fiscal, mas onera um mesmo setor duplamente. Nesse caso, nossos produtos chegam mais caros no mercado consumidor do que os importados comparativamente aos países onde a tributação incide no consumo e não sobre a indústria.” 

Crise e exportações

 Â“Precisamos de ações que enfrentem as dificuldades externas, não só advindas da crise internacional, mas aquelas bem próximas de nós, que são as barreiras impostas pela Argentina.  O vizinho país vem pressionando a transferência de fornecedores do Rio Grande do Sul para a Argentina, como acontece com parte das plantas de produção de máquinas e implementos agrícolas, fazendo encolher esse importante segmento na economia gaúcha. Em vez de exportarmos máquinas agrícolas para a Argentina, passaremos a comprar máquinas desse país.” 

Descentralização

“é necessária uma descentralização industrial. Desde a criação do Fundopem se busca, através de recursos estaduais e federais, beneficiar as regiões economicamente deprimidas. As cidades do interior acabam ‘encolhendoÂ’ por conta da migração. E isso ocorre por uma diversidade de fatores, como o custo de mão de obra. A Fiergs incentiva, treina a mão de obra no interior e, depois de formado, esse profissional acaba migrando para outras regiões, como a Capital. é por vezes a mesma posição simplista que tem o empresário. Ele migra para regiões economicamente vantajosas. Por isso precisamos de incentivos.” 

Postura governamental

“A perda de fábricas tem impacto estrutural no setor produtivo. Não perdemos apenas competitividade. Perdemos desenvolvimento como um todo. Existe boa relação com os governos, percebemos boa vontade, mas existe ainda muito fanatismo em algumas posições no Brasil. Temos que vencer isso, discutir melhorias que proporcionem desenvolvimento, emprego e renda. Por isto, acreditamos que o diálogo, franco e aberto, se transforme em ações eficazes. Acreditamos que será possível transformar essa conjuntura adversa e montarmos juntos um processo estruturado de defesa e de desenvolvimento da economia do Rio Grande do Sul. As oportunidades fogem na lentidão das decisões, e uma fábrica fechada não se recupera mais. As instalações são depredadas e só restam fantasmas na ex-indústria.”

Os produtores rurais que possuem financiamento do Banco da Terra e do Crédito Fundiário e que estão em atraso com as parcelas, poderão renegociar suas operações de financiamento junto ao Banco do Brasil até o dia 30 de setembro de 2012. “Quanto antes os produtores realizarem a manifestação no Banco do Brasil melhor”, frisa o técnico agrícola do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, Rodrigo Antunes. Para isto, observa ele, o produtor deve apresentar todas as documentações exigidas pelo banco.

Para as operações com até seis parcelas anuais e vencidas e não pagas, segundo Antunes, o produtor paga apenas 20% do valor da última parcela vencida e recalculada. Para os produtores que tiverem mais de seis parcelas vencidas, ele usa dois exemplos para melhor entendimento. Devendo sete parcelas vencidas, o produtor pagará integral a sétima parcela recalculada. Devendo oito parcelas vencidas o produtor pagará integral a sétima e a oitava parcela recalculada. “Todas as parcelas que passarem de seis anos devem ser pagas integralmente e recalculadas”, orienta. Outro fator importante nesta renegociação é de que as parcelas que venceram serão recolocadas no final do contrato ou diluídas nas outras prestações restantes.

Em Venâncio Aires são 150 famílias beneficiadas pelos programas Banco da Terra e Crédito Fundiário. Destas, conforme Antunes, 34 estão em atraso com o pagamento. O Governo Federal oportunizou a renegociação para evitar que estas terras vão a leilão. “Desta forma os produtores devem manifestar a vontade de renegociar até 30 de setembro de 2012 no Banco do Brasil, na Emater/RS ou no Sindicato dos Trabalhadores Rurais”, observa.

A Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Venâncio Aires (Caciva) reuniu, na manhã de ontem, associados para mais uma edição do ‘Café Caciva’. O objetivo dos encontros é aproximá-los da entidade. Participaram do evento empresas como a Relojoaria Schedler, Deltasul, Colégio Oliveira Castilhos, D L Neumann, Loja Duas Marias, Loja Dinâmica e Destake Modas.

No sábado, 14, os jovens da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) promoveram a Black & White Night, festa que reuniu cerca de 300 pessoas na Sovinha. Além das igrejas locais Comunidade Cristã e Batista da Paz, as IEQ de Lajeado, Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio também prestigiaram o evento.

O ministério de louvor da igreja promotora abriu a noite com sucessos do meio gospel, com as músicas de Thalles Roberto e Fernandinho, ainda aconteceu uma apresentação de teatro e dança. Para que houvesse a conscientização do público, foi colocado um vídeo do qual aparecia um rapaz portador de deficiência física cantando. “Sempre reclamamos de adversidades no nosso dia a dia, colocamos desculpas, empecilhos e assim deixamos de adorar a Deus. O vídeo mostrou que, em meio a tantas dificuldades que aquele menino passa, ele continuava agradecido pela vida, pois Deus o amou primeiro”, explicou o organizador do evento, Lucas da Silva.

A palavra foi trazida pelo pastor Rogério Blum, da IEQ de Vera Cruz. Dentre os temas abordados, ele enfatizou a importância de que os jovens façam as escolhas certas. “As decisões mudam a história para o bem ou para o mal. O que você quer ser amanhã?”, indagou. Desta forma, Blum ressaltou que o futuro será resultado das ações de hoje e que os compromissos com os estudos não podem ser ignorados. “Também é preciso decidir com quem você quer dividir a sua vida”, aconselhou o pastor. Segundo seu relato, é importante que o jovem encontre alguém que compartilhe dos mesmos sonhos para que não haja frustrações.

Por fim, a IEQ de Lajeado também agitou a galera com mais canções. Segundo Silva, o foco principal da ação foi envolver a juventude e também promover o evangelho de uma forma alegre e descontraída, quebrando paradigmas.

Dia 20, sexta-feira, é comemorado o Dia do Amigo e, para marcar a data, a Biblioteca Pública Municipal sedia um sarau que vai celebrar a amizade. A partir das 19h30min, o público confere, gratuitamente, contação de histórias com Rosária Costa, a Bibliotecária e Potira, apresentação de poemas com amigos da leitura e da Biblioteca e esquete teatral com atores da Companhia Afro-Cena.

O diferencial da noite fica por conta dos cantores Rafael Sehn, Marcelo Amaral da Luz e João Feix.

De acordo com a bibliotecária, haverá um ‘mural de amigos’, “traga uma foto sua com seus amigos, ou a foto de algum amigo que está longe de vocês, que faremos um mural dos amigos na Biblioteca”, relata.

A ‘Tarde VIP’, organizada pela Folha do Mate, voltada para o Clube de Mães Primavera, de Vila Palanque, Associação de Damas Renascer e grupo do Bolãozinho, é hoje, a partir das 13h30min, no ginásio.

Esta é a segunda edição da ação que integra o projeto Folha Cidadania, desenvolvido pela Folha do Mate. A primeira edição foi em junho, em Vila Arlindo. O objetivo é envolver os clubes de mães das localidades sedes dos distritos do interior, que recebem neste ano as ações de dois projetos da Folha do Mate: Folheando-Incentivo à leitura em sala de aula e Folha Cidadania.

Hoje, vai estar em Vila Palanque a equipe da Drogafarma, integrantes da Secretaria Municipal de Saúde e da Liga Feminina de Combate ao Câncer, com temas ligados à nutrição, beleza e prevenção à saúde.

Tarde Vip

Ginásio de Vila Palanque

13h30min – Apresentação das atividades da tarde e dicas de beleza da Drogafarma e sorteios, com as farmacêuticas Daiane Feix Barden

14h – Tema ‘Nutrição e qualidade de vida’ com a nutricionista da Secretaria de Saúde Silvia Zapane

14h45min – Palestra sobre ‘Prevenção à saúde’, com a Liga Feminina de Combate ao Câncer

15h30min encerra

Ações paralelas: Limpeza de pele, maquiagem e demonstração de produtos de beleza