Nesta quarta-feira, 8, às 9h30min, na sala do Fórum Democrático da Assembleia Legislativa, acontece a primeira reunião do ano entre a Frente Parlamentar contra Prorrogação dos Pedágios, coordenada pela deputada Marisa Formolo (PT), com o Comitê Gaúcho de Controle Social.
Esta reunião contará com a presença de representantes de mais de 10 entidades, representantes dos Coredes, vereadores e deputados.
A deputada Marisa explica que será uma atividade para reforçar a luta contra a prorrogação dos atuais contratos de pedágio e também para discutir o novo modelo a ser adotado nas concessões de rodovia do Rio Grande do Sul. “Entre nós há consenso sobre o modelo de pedágios do tipo comunitário, com a efetiva participação das respectivas comunidades na aplicação das receitas, resgatando a credibilidade no sistema através do retorno dos valores pagos pelos usuários, com realização de obras rodoviárias e da disponibilização de serviços de apoio, conforto e segurança.”
Marisa quer também que a Lei de sua autoria sobre o controle on line das praças de pedágio seja regulamentada e colocada em prática.
O modelo proposto seria o ideal. Mas dificilmente vai ser este. O governo Tarso acenou inicialmente com negociação da prorrogação.
Desde que assumiu a presidência e deu mostras que não compactua com corrupção no governo, a presidente Dilma alcançou a maior aprovação de um governante no primeiro ano de governo. Mas era certo, e já escrevi isso na coluna, que Dilma pagaria um preço por isso e teria que ter sustentação política para levar adiante sua proposta de “caçar os ratos” de Brasília. Alguns antigos na casa, outros bem novos. Demitiu sete ministros e outros dois deixaram o governo. Demitiu algumas dezenas de nomeados em segundo escalão. Essa faxina criou um clima de insatisfação entre os partidos aliados do PT no governo que ameaçam dar o troco em votações importantes no Congresso. Estão descontentes por ter seus afilhados demitidos. Lideranças do próprio PT estão descontentes com Dilma por estar “dinamitando” pontes no relacionamento entre partidos.
Ora, querem que siga a maneira Lula de governar; fazer de conta que nada sabe, nada vê e assim todo mundo mete a mão impunemente.
A única razão de aliados está em cobrar Dilma por comportamentos diferentes quando são ministros de partidos aliados e quando são do PT. Os demitidos de siglas aliadas foram pré-julgados pelos seus atos a partir de denúncias. Os do PT, como Fernando Pimentel, foram protegidos pelo governo e pelo partido. Esse é o erro de Dilma. Que governe para todos. E não abra mão de lutar contra a corrupção.
O projeto encaminhado pelo prefeito Airton Artus com uma empresa para identificar as ruas da cidade com placas ainda gera manifestações. A professora aposentada, mas sempre vigilante, Aurora Musa, me envia seu ponto de vista.
“Está anunciado no jornal Folha do Mate a instalação de novas placas da nomenclatura nas ruas de Venâncio Aires (27.01.120).
O que é muito bom, pois permite que a população se oriente com maior segurança em nossa cidade, já que trânsito é coisa séria: exige do motorista mãos firmes, olhos atentos, sinalização com objetividade.
Discordo com a “exploração da publicidade” nas placas a serem instaladas nas ruas de Venâncio Aires.
Entendo que a placa deve ser simples, econômica e objetiva. Conter nome da rua e numeração do trajeto.
Nada que possa perturbar a visão do motorista, ou encarecer com gastos desnecessários. Também, a palavra (Rua) que aparece na placa em pauta é supérflua ( é obvio que se trata de uma rua). Além do mais, o que faz a propaganda da casa é o bom atendimento ao cliente da mesma.
Sou motorista, tributos pagos em dia, é um direito que tenho de trafegar numa cidade bem sinalizada, isto se quisermos uma cidade educada. Ademais tenho uma dúvida, será que 51% dos motoristas que trafegam na Capital Nacional do Chimarrão têm conhecimento, foram consultados, e os partidos políticos o que dizem a respeito do projeto?
Quando do anúncio da instalação de empresa formada em sociedade pela estatal chinesa China Tabacos e Alliance One em Venâncio, escrevi que talvez ainda não nos tenha “caído a ficha” sobre a amplitude do negócio e a sua repercussão no futuro bem próximo para o município. Reproduzo abaixo matéria assinada por Chico Santos que saiu no jornal Valor Econômico tratando do assunto.
A China, que já se tornou a maior compradora de tabaco do Brasil (US$ 380 milhões em 2011), prepara o terreno para ampliar ainda mais a parceria com os fornecedores brasileiros. No começo deste mês, a China Tabaco Internacional do Brasil (CTIB), subsidiária da estatal China Tobacco International, assinou contrato com a Alliance One Brasil Exportadora de Tabaco, para criar uma nova empresa voltada exclusivamente para exportar fumo de qualidade superior para o mercado chinês.
Pelo acordo, a Alliance One Brasil, subsidiária da americana Alliance One, uma das maiores empresas mundiais do setor, transfere para a nova empresa seis mil contratos de compra de tabaco com produtores gaúchos de tabaco. A empresa terá 51% do capital controlado pelos chineses e 49% pela própria Alliance One. O valor da operação não foi revelado, e o nome da empresa também ainda não está oficialmente escolhido. Os contratos lhe permitirão exportar 25 mil toneladas de fumo Virgínia por ano para a China.
“Esse é apenas um ponto de partida”, disse ao Valor Alexandre Strohschoen, diretor regional da Alliance One para a América do Sul, ressaltando que a quantidade é quase nada na imensidão do mercado chinês. A China é o maior mercado de cigarros do mundo, com 40% do consumo total, e também o maior produtor de fumo, com 2,2 milhões de toneladas anuais (o Brasil produz cerca de 700 mil toneladas). No ano passado, os chineses importaram 110 mil toneladas do produto, sendo quase a metade (53 mil toneladas) do Brasil.
A intenção dos chineses, de acordo com Strohschoen, é assegurar tabaco de qualidade para atender a demanda da sua crescente e classe média. Daí porque eles vêm ampliando as importações de produto de qualidade superior e exportando seu excedente de fumo de menor qualidade. De acordo com o executivo, as restrições ao consumo de cigarros na China são mais brandas do que no Ocidente, e a marca consumida tem peso no simbolismo de ascensão social.
O mercado chinês de cigarros cresce a um ritmo de 3% a 4% ao ano. A China Tobacco é responsável pelas importações de fumo e sua subsidiária CTIB está presente no mercado brasileiro há cerca de 10 anos.
Segundo Strohschoen, a Alliance One é, ao mesmo tempo, a maior exportadora de fumo para o país asiático e a maior exportadora de fumo chinês para outros mercados. A filial brasileira, com sede em Vanâncio Aires, Rio Grande do Sul, exportou no ano passado US$ 427,4 milhões, equivalentes a 18% das exportações totais do país.
Strohschoen disse que os contratos que serão repassados à nova empresa representam 20% dos 30 mil contratos de fornecimento que a empresa tem no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Pelo contrato, a empresa assegura ao produtor a compra da produção além de fornecer assistência técnica, insumos (em parte dos casos), logística de suprimento e outras facilidades. A empresa criada em parceria com os chineses, de acordo com a Alliance One, deverá gerar inicialmente 250 empregos diretos e faturar R$ 200 milhões por ano.
Por enquanto, os chineses comprarão da nova empresa apenas fumo produzido no Rio Grande do Sul. é que o produto do Paraná e de Santa Catarina ainda não recebeu do governo da China a liberação da barreira sanitária referente a uma praga conhecida como mofo azul, embora, de acordo com Strohschoen, a praga seja considerada inexistente no Brasil.
Para que haja a liberação, técnicos chineses precisam atestar pessoalmente a ausência da praga. Espera-se que no prazo de um ou dois anos a barreira seja retirada dos dois Estados do Sul do país que ainda sofrem a restrição. Na visita da presidente Dilma Rousseff à China (abril do ano passado) as lavouras do Nordeste brasileiro receberam a liberação.
O médico Flávio Seibt mentor do nosso Museu, será palestrante convidado da II Conferência Municipal de Cultura de Nova Petrópolis, no Rio de Janeiro neste sábado, dia 4. Ele fala do tema “Museu de Venâncio Aires – o museu de muitos donos”.
“Fora de Venâncio é motivo de admiração termos um museu tão grande e importante, feito por iniciativa da comunidade, sem apoio governamental e que se mantem com recursos próprios. Nas muitas vezes que apresentei esta palestra as perguntas que não faltam nunca: Como foi possível? Qual foi a mágica? A vontade do povo de Venâncio Aires respondo”, diz Flávio.
Essa deu na coluna de Claudio Humberto, de Brasília:
O espanhol José Lopez Feijoo, amigo de Lula, furou a fila e obteve nacionalidade brasileira no prazo recorde de duas semanas, passando à frente de processos tramitando até há seis anos. Antes, foi nomeado ilegalmente assessor especial da Secretaria Geral da Presidência, em ato de Antônio Palocci (Casa Civil). O artigo 5º da Constituição proíbe estrangeiros em cargos públicos. Comprovantes em poder da coluna.
Lula queria Feijoo, ex-CUT, na diretoria do BNDES e depois o colocou na lista de “ministeriáveis” do Trabalho, para substituir Carlos Lupi.
José Lopez virou “José Lopes Feijoo” ao ser nomeado em 2 de maio de 2011. Somente dez dias depois pediria a sua naturalização. Com “z”.
A Folha colocou no site uma enquete que está mexendo com o público. A pergunta é qual o gênero musical que os internautas querem ver em show nacional na 12ª Fenachim. Sertanejo e pop rock são os mais votados. Mas um show gospel também é muito solicitado. Recolho dos comentários um de Gilmar de Macedo, que mora em Campo Bom. Não sei se é venâncio-airense que reside lá ou não.
Macedo recita Glauco Saraiva para lembrar da obrigatoriedade de shows nativos na Fenachim. Que com certeza vão estar presentes.“Amargo-doce que eu sorvo, num beijo em lábios de prata, tens o perfume da mata, molhada pelo sereno; e a cuia, seio moreno, que passa de mão em mão, traduz no meu chimarrão, em sua simplicidade, a velha hospitalidade da gente do meu rincão. Trazes à minha lembrança, nesse teu sabor selvagem, a mística beberagem do feiticeiro charrua, e o perfil da lança nua, apontando, firme, a trilha por onde rolou a história empoeirada de glória da Tradição Farroupilha. Em teus últimos arrancos, no ronco do teu findar, ouço um potro corcovear na imensidão deste Pampa; e em minha mente se estampa, reboando dos confins, a voz febril de clarins repinicando “Avançar!”. Então, me fico a pensar, apertando o lábio, assim, que o amargo que está no fim, que a seiva forte que eu sinto, é o sangue de 35 que volta, verde, pra mim!
é claro que o principal é a música gaúcha dos Monarcas, Serranos, Bertussi, Porca Véia, Walter Morais, Mano Lima, César Oliveira e Rogério Melo, Elmo de Freitas, Luis Marenco, Pedro Ortaça e por aí a fora. Vamos prestigiar o anfitrião da festa, que é o Chimarrão. Também podem fazer parte da animação, as bandas de baile, os grupos típicos italianos e alemães e grupos do interior da região produtora de erva mate. Valorizando o que é nosso, do contrário estaremos como as andorinhas que andam com morcegos, acabaremos dormindo de cabeça prá baixo”.
Selvino Heck, que acompanhou a visita da ministra Maria do Rosário no sábado passado a Santa Emília, onde foi inaugurado o asfalto na sede das Vila, me envia algumas fotos de bastidores e exclusivas como diz ele.
“Uma foto é lá em casa: eu, Giovane, mamãe Lúcia e minha irmã Ivoni, que éreligiosa (trabalha no Colégio Madre Imilda em Caxias do Sul). Levei a ministra lá para conhecer mamãe, a propriedade e saber onde termina o asfalto – a historinha que contei na coluna.
A outra é com o tio Norberto Reckziegel, durante o almoço no Luizão. A ministra foi agradecer as declarações dele na Folha do Mate e o Giovane foi cobrar as 6 cervejas prometidas pelo Norberto, se o asfalto saísse. Como eu tive que viajar logo depois do almoço para Porto Alegre, não sei se a promessa foi cumprida”, diz Selvino.
Márcio Negromonte, do Ministério das Cidades, é o nono ministro a deixar o governo Dilma, o sétimo por denuncias de corrupção. Negromonte sai com suspeitas de corrupção, mas diz que é por fogo amigo do partido, o PP. Dilma nomeou o deputado nordestino Aguinaldo Ribeiro, do Paraíba, líder do PP no Congresso. Pela primeira manifestação do Ministro se tem uma ideia da sua qualificação para o cargo. Disse que não sabia bem como funcionava um Ministério mas que iria se inteirar. Pelo menos foi sincero. Por isso que as nomeações técnicas, e Dilma tem feito várias, são o melhor caminho. Ribeiro já assume também com denuncias de favorecimento de familiares no governo. Tem 14 processos na Justiça, segundo a ONG Transparência Brasil.
Venho repetidamente citando o fato do PP de Venâncio estar ganhando espaço estadual, por conta da atuação mobilizadora de seu presidente. João Moacir Ferreira tem se mostrado incansável. Professor de oratória que é, t em levantado plateias em seus discursos nos encontros do PP.
Nesta semana esteve em Venâncio o deputado estadual do PP, Ernani Polo, secretário Geral da Executiva Estadual do PP e Membro da Comissão de Agricultura da Assemblea Legislativa.
Polo destacou a forte atuação que tem tido o PP de Venâncio Aires, nos últimos anos frente a Executiva Estadual, trabalhos estes que levaram o PP Municipal, a ser destacado rapidamente entre os mais de 486 Diretórios do PP do Rio Grande do Sul, sendo guindado a fazer parte do Diretório Estadual e da Executiva Estadual. O deputado fez menção especial a voz forte dos discursos do presidente João Moacir Ferreira.
João Moacir mandou um recado para que outros Deputados do PP venham a Venâncio Aires, a fim de ajudarem na campanha política que se avizinha, destacando que o PP já está há mais de 30 anos afastado da direção dos destinos do Município e que agora é a hora.
O presidente da Taça de Amizade, Betinho Becker, faz observações sobre a análise feita na coluna sobre o futebol amador municipal. Ele concorda que a Taça da Amizade errou ao abrir inscrições para atletas de fora das comunidades há seis anos atrás e diz que é difícil segurar a não inscrição de mais atletas de fora das comunidades que são solicitadas a cada ano pelos clubes. Betinho, que vive o dia a dia do futebol amador municipal, diz que a Copa Serrana e a Copa Integração, competições mais recentes do que a Taça da Amizade, que existe há 23 anos, não tem equipes formadas com atletas das comunidades. Tem jogadores de fora das suas comunidades e gastam mais do que os clubes da Taça da Amizade, garante ele.
O Governador Tarso Genro voltou de suas férias com novo discurso. Depois de passar o primeiro ano de governo lamentando as dificuldades financeiras, começa o segundo ano dizendo que agora tem dinheiro. Uma mudança apenas de tom político. No primeiro ano de governo é preciso se queixar do governo anterior para tirar proveito. é praxe. Mas era sabido que os quatro anos do governo Yeda, por conta de ações administrativas, mas especialmente pelas quatro safras recordes sucessivas produzidas nos campos gaúchos, irrigaram toda economia, o que inclui os cofres do Piratini que não para de bater recordes de receita de ICMS. Tarso recebeu o Rio Grande muito melhor do que receberam outros governadores e por isso mesmo teria a obrigação de fazer um grande governo. Vemos agora que o Estado tem recursos, ainda mais com a liberação da conta bilionária que a União devia para a CEEE. A expectativa é de que Tarso consiga acelerar a partir de agora os projetos e investimentos, pois no primeiro ano o que mais fez foi negociar aumentos salariais o que segue 2012 adentro.
A Presidente Dilma fez nesta semana o que Lula já fizera por várias vezes e que outros petistas adorariam fazer. Visitar Cuba. Leio, pesquiso e não consigo encontrar o motivo desta magia que Cuba exerce sobre os petistas.
No início da guerra fria entre americanos e russos, nos anos 60, Fidel Castro derrubou o governo cubano e tomou conta da ilha a força, amparado pelos russos, que tinham assim um ponto de observação bem na porta dos Estados Unidos. A guerra fria acabou, o comunismo sucumbiu, mas Cuba continua mágica sob o comando ditatorial de Fidel e agora seu irmão Raul Castro. A polícia do governo precisa estar alerta 24 horas por dia em toda ilha para que os cubanos não fujam do seu país. Mas ela continua mágica. Mas que magia será essa em que todos querem fugir do seu país?
O modelo em que o governo dá moradia, saúde, educação, segurança para todos, mas é dono de tudo, não deu certo e Cuba é o último reduto desta teimosia.
Dilma, assim como Lula, foi a Cuba para estar com Fidel e Raul Castro, mas ignorou que na ilha todos que são contra o governo estão na cadeia. Um paradoxo, especialmente para Dilma, que foi presa política no Brasil por ser contra o governo militar e sofreu isso na pele. Foi a Cuba e fez vistas grossas e ainda levou US$ 683 milhões de dólares em ajuda ao governo cubano, que deve mais do que o seu PIB e não paga ninguém .