O movimento do funk, que começou em ritmo lento, de dentro das periferias, ganhou o mundo. O ritmo musical, que surgiu na década de 60, conquistou o público e oportunizou uma geração de artistas e ícones disseminadores da batida.
De acordo com DJ Jeferson Luis de Almeida, 26 anos, o funk teve origem nos Estados Unidos e foi criado pelos afro-americanos. Na época, o pai do funk era conhecido pelo Dj Afrika Bambaataa, responsável por apresentar um funk misturado com música eletrônica.
De acordo com o levantamento do time da Betway, site de jogos de roleta on-line, a batida estourou no Brasil, por iniciativa dos DJs Marlboro e Dennis, com o Furacão 2000 (anos 2000), nos bailes funk do Rio de Janeiro e São Paulo. “O funk é um som bem livre criado pela gurizada das comunidades e conseguiu atingir a mesma popularidade do pop, se tornando o som do momento. Seus beats, muitas vezes, eram tirados de músicas eletrônicas e transformadas num som bem diferenciado”, enfatiza o DJ de Venâncio Aires.
Ame ou odeie
Desde o primeiro grande estouro nacional, em 2000, a batida ganhou popularidade, conquistando vários admiradores, que retrata o Brasil, através do cartão postal do Rio de Janeiro. Contudo, a música que retrata a identidade da periferia não é consenso.
Segundo o DJ, a questão do gostar ou não da música é muito relativa, assim como ocorre em qualquer outro estilo musical. “Uns gostam de deep house e outros gostam de tribal house. Já no sertanejo, uns gostam do sertanejo raiz e odeiam o sertanejo universitário. Cada pessoa tem seu gosto musical”, comenta o profissional, ao observar que algumas letras do funk contêm palavrões e clipes obscenos, o que repercute de forma negativa e faz com que as pessoas julguem pelas aparências, despertando o ódio pelo estilo musical.
“ Um hit de funk estoura muito rápido nas plataformas de músicas por ser letras fáceis de decorar, poucos versos e com várias rimas.”
JEFERSON LUIS DE ALMEIDA- DJ
Ícones que lacraram na batida
Segundo o DJ Jeferson de Almeida, há vários artistas que se consagraram com este gênero, considerados ‘lendas’ do funk. Entre eles, estão DJ Dennis, DJ Marlboro, MC. Catra, MC. Marcelinho, Bonde do Tigrão.
Atualmente, ele cita, o DJ Alok, MC. Hariel, MC. Davi, Salvador da Rima e Ryan SP. Anita, também se destaca no movimento. A cantora é um ícone feminino que conquistou repercussão nacional e internacional, conquistando um grande número de fãs pelo mundo.
Do funk carioca passou ao funk ostentação, com MC Biel, MC Gui e MC Guimé. “Hoje em dia, o funk tem grande mistura com música eletrônica e se tornou a rave dos fluxos (uma mistura de hits de música eletrônica bombada com funk), um sucesso no Brasil criado pelos DJs GBR, DJ Tezinho, DJ Piu e do Guuga”, afirma.
No ano passado, foi criado um novo movimento. “ Músicas sertanejas estão sendo transformadas em funk com beat bem forte criado pelo DJ Lucas Beat, um movimento bem diferenciado.
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