A evolução da música portátil na minha vida

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2000 – Desde que me conheço por gente, escuto música, mas comecei a ter meus próprios tocadores somente com sete anos. Antes disso, escutava no rádio do pai, da vizinha ou dos amigos que moravam por perto. Lembro muito bem que o primeiro tape que tive foi uma fita de Sandy & Junior, aquela que tem a música da Maria Chiquinha. Nesse tempo, achava que Sandy namorava o Junior. Depois dessa primeira tape, comecei a comprar mais e mais. Nunca com o meu dinheiro, claro. Com sete anos, pedia tudo para meus pais: fita do Padre Marcelo, Vanessa Camargo, Kelly Key, mas minha grande coleção sempre foi Sandy & Junior.

2005 – O CD estava mais do que na moda e eu havia comprado alguns sem nem ter um tocador. Escutava vez ou outra na casa dos amigos que tinham um aparelho com leitor. O mesmo fato aconteceu com o DVD, mais tarde, quando eu comprava os discos de DVD sem ter um aparelho que rodasse. Com o esquecimento do WalkMan, minhas fitas começaram a se perder e a pilha de CDs aumentar. Hoje em dia, tenho poucos CDs dessa época, alguns de Sandy & Junior, da banda Queen e trilha sonoras de novelas.

2008 – Chega o MP3/MP4 para mudar minha vida. Então, eu podia realmente escutar música quando ia ou voltava da escola. Comprei meu primeiro MP4 com dinheiro de aniversário. Na época, eu já tinha um celular também, mas ele não tocava música, a não ser os toques polifônicos. Como eu não tinha internet (ela só chegou um ano depois), as músicas que eu tinha eram basicamente as dos CD’s.

2010 – Com o meu novo celular que toca música e a internet, os arquivos de MP3 quase não cabiam em um cartão de 4GB. Os CDs começaram a perder força e se perderem por aí e até estragaram.

2013 – Comprei um Media Player da Samsung, um aparelho específico para escutar música e ver vídeos. Com uma ‘baita’ memória, ele permite que eu veja DVD’s (de shows, principalmente) inteiros. O celular já não toca mais música, isso ficou a cargo do Media Player.

Dá para perceber que, assim que entra uma nova tecnologia, a antiga morre. De certa forma, é triste. Bons tempos aqueles que pegava a caneta BIC para rebobinar os tapes e limpava o CD na camisa para tentar tirar os arranhões. Como desde pequeno era acostumado a comprar tape, VHS, DVD ou CD, nem as novas tecnologias que dispensam isso me fizeram parar. Hoje em dia, baixo um álbum; se ele é bom, vou até a loja e compro, para compor minha coleção. A moral é ter um contato físico, além de emocional, com a música. 

    

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