Sou uma leitora de carteirinha, o que já não é mais novidade para ninguém. Mas também gosto muito de assistir filmes. Por isso, quando fico sabendo que um livro, que eu li e gostei muito ou que ainda quero ler, vira filme, minha felicidade aumenta. E, ultimamente, isso vem acontecendo muito.
Quando um livro é bem vendido, vira ‘best-seller’ e entra na lista dos mais procurados pelo público, é mais do que óbvio que ele irá ser adaptado às telonas do cinema. Como foi o caso da coleção ‘Harry Potter’, que são, originalmente, seis livros e sete filmes, pois o último livro foi dividido em duas partes e originou dois filmes, sendo o segundo continuação do primeiro; e é o caso do atual ‘best-seller’, ‘A Culpa é das Estrelas’, que, em junho, chega aos cinemas do mundo inteiro, depois de semanas no topo da lista dos mais vendidos do New York Times.
No caso do escrior norte-americano, Nicholas Sparks, muitos de seus filmes já foram adaptados ao cinema. E, confesso, alguns são até melhores do que os próprios livros. Como exemplo de obras de Nicholas que viraram filmes, é possível citar ‘Querido John’, ‘A última Música’, ‘Um Homem de Sorte’, ‘Um Amor para Recordar’, ‘Diário de uma Paixão’ e a lista continua.
Se todos os livros que já viraram filmes forem citados aqui, será uma lista gigante e, talvez, até cansativa para ler. Mas, é claro, muitos livros já viraram filmes, tanto coleções quanto livros em versão única, e muitos outros continuam a virar todos os dias. A tendência é só aumentar, o que, ao meu ver, é algo maravilhoso porque, assim, aqueles que não gostam muito de ler e, talvez apreciam um bom filme, terão a chance de conhecer as histórias mais fantásticas, que são desenvolvidas em livros, através de filmes. Realmente maravilhoso.
O maior desafio para quem produz filmes baseados em livros, acredito eu, é o ponto onde a história se desenrola e os acontecimentos marcantes do livro, na opinião dos leitores, devem ser fixados. Manter o enredo, escolher os personagens certos, exaltar os melhores momentos do livro e transformar tudo isso em uma grande história ‘real e com vida’ em um filme não deve ser fácil. E, se há decepção para os leitores/telespectadores, não há sucesso de vendas na bilheteria e, consequentemente, não há lucros. Portanto, deve ser algo bem feito, bem pensado e bem realizado, para nem um dos lados saírem decepcionados.