Tem coisas que a gente faz na infância e gosta tanto, que passa o resto da vida se perguntando o porquê de não ter persistido. Comigo, como patinadora, foi exatamente assim.
Iniciei no esporte aos nove anos por incentivo da minha mãe. Ela achava bonito e perguntou se eu gostaria de participar. Lembro, como se fosse hoje, da minha primeira aula: calcei os patins e, seja porque já tinha experiência com rollers (o mais provável), seja porque nasci para fazer isso (cof, cof), saí andando com a maior facilidade.
Depois da primeira aula, foram dois anos em que deslizar sobre as oito rodas foi um dos momentos mais felizes da minha vida. Infelizmente, além de divertido, patinação também é um esporte caro. As despesas com figurinos, patins e viagens, aliadas a uma incompatibilidade de horários das aulas, fez com que eu deixasse a patinação. Mesmo assim, por anos, fui a todas as apresentações de fim de ano promovidas pela escola, sempre com um ar de nostalgia e vontade de retomar a prática.
13 anos se passaram e eis que surgiu a oportunidade: ao fazermos uma matéria para o Na Pilha!, com a talentosíssima patinadora, Nayara Simões, pedimos à guria que nos ensinasse a patinar. Cheia de empolgação, fui a primeira a calçar os patins e sair pelo ginásio. Depois de uns primeiros passos inseguros (13 anos se passaram, gente!), consegui até arriscar alguns passinhos. Ao fim do nosso ‘treino’, já sentia como se nunca tivesse ficado longe daquelas rodinhas.
As imagens feitas na ocasião, comprovam minha felicidade:
E para provar o meu passado com a patinação, garimpei nos álbuns antigos algumas fotos:
Gostaria de deixar o meu ‘muito obrigada’ para a querida Nayara Simões. Com certeza, essa experiência vai ficar guardada na caixinha de lembranças especiais! Desejo toda a sorte do mundo nas próximas competições!