Encontros e despedidas

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Encontros e despedidas
Encontros e despedidas

O ano novo chegou e algumas pessoas ainda estão festejando. Muitos pedem e esperam que a nova etapa seja repleta de coisas boas e também de realizações. Mas uma despedida pode ser uma coisa boa para começar o ano. E hoje, quem se despede sou eu. Sinto, mas não evito. Aliás, o desapego é uma das melhores virtudes da vida.

Sempre defendi a ideia de que toda a vida é feita de mudanças, superações e desapegos. Sempre procurei não me apegar a muitas coisas e muito menos ser dependente de algo ou alguém. Mas, algumas vezes, é inevitável. Que culpa eu tenho se gosto do lugar e da companhia das pessoas?

Em dois de janeiro de 2013, eu começava a trabalhar na última mesa da segunda bancada do setor Comercial da empresa jornalística Folha do Mate. Tive a primeira função relacionada a algum assunto do Na Pilha!. Me recordo perfeitamente da ansiedade do primeiro dia de emprego e também da preocupação com o trabalho que estava tentando desenvolver.

Pois bem. O tempo passou e, durante cerca de um ano, pude participar de diversos momentos que só o caderno jovem e o pessoal pilhado pôde me proporcionar. Sem mencionar toda a parceria e cumplicidade que vivenciei bem de perto com o pessoal do Comercial. Os momentos bons foram inúmeros e eternos. Os quais levarei para toda a vida e em todos os lugares.

Hoje, dia dois de janeiro de 2014, seguirei uma nova etapa: subirei ao segundo andar e vou me sentar na primeira mesa da segunda bancada da Redação da empresa jornalística Folha do Mate. O convite foi feito pela editora em um feriado, quando eu estava trabalhando para finalizar um caderno especial que circularia na próxima semana. A primeira reação sobre as palavras da nova chefe foi sucinta: – “não posso”. Foi quando percebi que estava fazendo aquilo que sempre tentei não fazer. Estava me apegando. Então, mais do que depressa retruquei: – “não sei”.

E foi assim, por alguns dias, imitando os desenhos animados e filmes onde o ‘não’ dá lugar ao ‘talvez’ e, em sequência, lugar ao ‘sim’. E eu disse sim. Eu desapeguei. E estou prestes a seguir um novo caminho. Mas, como cita a grande Maria Rita na canção ‘Encontros e Despedidas’, “chegar e partir são só dois lados da mesma viagem. O trem que chega é o mesmo trem da partida, a hora do encontro é também de despedida”.

Eu concordo com as palavras do trecho. E, no último ano, vivenciei tantas coisas que acabei me dando conta de que tudo, exatamente tudo, deve ser na medida certa, sem exageros. Por isso posso dizer com felicidade, que nunca irei me desapegar do pessoal do Comercial e muito menos das lembranças e de momentos especiais. Obrigado por tudo, pessoal!

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