“Quem caminha sozinho pode até chegar mais
rápido, mas aquele
que vai acompanhado dos amigos, com
certeza vai mais longe.”
Sempre fui de conquistar amigos facilmente. Quando era pequena, meus vizinhos eram todos meninos, ou seja, eram apenas eles para brincar. A única menina que morava perto da minha casa já não queria mais brincar de bonecas comigo, porque já era ‘grande’ – não era, mas se achava.
Não tenho irmãos, mas tenho amigos, sempre disse isso e sei que, mesmo poucos, tenho amigos incríveis. Tenho os da minha rua, da escola, do trabalho, da faculdade, das redes sociais, de outra cidade, tenho um tipo de amigo pra cada ocasião. Tenho aquele pra encher a cara, pra chorar no ombro, pra rir até doer a barriga, pra pedalar e se exercitar, pra engordar, pra viajar, pra fotografar, pra usar como cobaia, pra banho de piscina, pra conversar coisas sérias, tenho bons amigos, admito. Já tive boas experiências referentes a amizade, apesar da minha caminhada ainda não ser de muitos quilômetros, já tenho história pra contar.
O que me levou a escrever sobre a amizade, foi uma visita que Déia e eu fizemos essas semana na Escola Municipal Professora Odila Rosa Scherer, em busca de expectativas para o ano letivo, encontramos um grupo de seis amigas que estão juntas desde o 1º ano do ensino fundamental, foi esse fato que mexeu comigo, deu saudade, apertou o coração. Eu tive bons amigos nos primeiros anos da escola, alguns que levo comigo até hoje. Penso que a escola, assim como nos permite aprender sobre inúmeras coisas, também possibilita criar laços de amizade para a vida. Quando conversei com as meninas, Tainá Racher, Pamela Mees, Lavinia Rabuske, Juliana da Silva, Letícia Weber e Luana Schweikart, percebi que elas vivem agora, uma fase que já vivi, mas que com o tempo se perde, ou, nós deixamos que ela passe, sem sabermos segurar lá. Acho que a amizade surge das coisas mais simples, nos momentos mais normais da vida.