Há alguns dias, comecei uma leitura que, no início, não me pareceu tão interessante. Conforme as páginas foram sendo viradas e a história foi se desenrolando, minha atenção foi sendo conquistada e eu, que ainda não terminei de ler meu apaixonei pelo livro. Falo da obra consagrada de Khaled Hosseini, ‘O Caçador de Pipas’. é claro que todos já ouviram falar deste livro e alguns já devem até ter lido.
O livro, lançado oficialmente em 2005 (um pouco velhinho mesmo!), conta a história da amizade entre dois meninos, de mesma idade, que se passa no Afeganistão, em 1970. A primeira impressão é aquela: uma história clichê e talvez até um pouco infantil por, inicialmente falar sobre duas crianças. Mas, acreditem, é muito mais que isso! O livro vai muito além disso, dando, quem sabe, uma grande lição de moral ao final de sua leitura e, também, uma nova compreensão sobre a vida. Deixo, a seguir, as melhores citações do livro que, na minha opinião, causaram um choque de surpresa quando as li.
“é melhor uma verdade que dói do que uma mentira que conforta.”
“Mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar.”
“Existe apenas um pecado, um só. E esse pecado é roubar. Qualquer outro é simplesmente a variação do roubo. Quando você mata um homem, está roubando uma vida. Está roubando da esposa, o direito de ter um marido, roubando dos filhos, um pai. Quando mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando trapaceia, está roubando o direito à justiça […]”
“E esse é o problema das pessoas que são sinceras: acham que todo mundo também é.”
“Naquela mesma noite escrevi minha primeira história… era um pequeno conto meio soturno sobre um homem que encontra um cálice mágico e fica sabendo que, se chorar dentro dele, suas lágrimas vão se transformar em pérolas. Mas, embora tenha sido sempre muito pobre, ele era feliz e raramente chorava. Tratou então de encontrar meios de ficar triste para que as sua lágrimas pudessem fazer dele um homem rico. Quanto mais acumulava pérolas, mais ambicioso ficava. A história terminava com o homem sentado em uma montanha de pérolas, segurando uma faca na mão, chorando incosolável dentro do cálice e tendo nos braços o cadáver da esposa que tanto amava.”
“Por você, faria isso mil vezes.”
é claro que um livro tão maravilhoso como esse ganhou adaptação para o cinema. Confiram, por fim, o trailer (só lamento pela qualidade):
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