O date perfeito

-

O que faz o amor acontecer? O que transforma o encontro de duas pessoas em um date perfeito? O que é preciso para o relacionamento dar certo e ser bom para os dois? Em clima de Dia dos Namorados, lançamos perguntas como essas nesta edição cheia de amor.

Em busca de respostas que sabemos que nem sempre são exatas, conversamos com psicóloga e com um casal de namorados superfofo para saber que tipo de sentimentos, de hobbys e de atitudes estão envolvidas em um relacionamento feliz.

O que aprendemos com esta matéria e queremos deixar de recado é que, em qualquer situação, depois da paixão e de ficar nas nuvens com o crush, o importante é ter uma relação recheada de respeito, cumplicidade e parceria. <3

Amizade que virou paixão. Parece frase clichê, mas o relacionamento de Vitoria Larsen, 19 anos, e de Augusto Vogt, 18 anos, pode ser caracterizado dessa forma. Eles se conheceram em 2011, eram colegas nas aulas de Inglês. “Somos amigos desde criança. O destino nos uniu e nos separou por diversas vezes nos últimos anos, esperou a gente crescer e, em 2017, firmamos um compromisso um com o outro”, conta a guria.
Vitoria e Augusto estudaram na mesma escola na época do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Porém, devido à diferença de idade, nunca foram colegas de sala de aula. Nos intervalos, no entanto, eles sempre estavam juntos, pois tinham amigos em comum. “Eu era a melhor amiga dele e ele meu melhor amigo.”
Em 2017, decidiram que o que sentiam era mais do que uma simples amizade e resolveram ficar. “Até então, a gente não queria nada sério, mas decidimos arriscar. Ele foi meu primeiro namorado, e eu a primeira namorada dele. Então fomos nos descobrindo, conhecendo o lado mais íntimo de cada um, e deu certo.”
Vitoria revela que o romântico da história é o Augusto – o primeiro date de ‘namoro’ deles foi pra lá de especial. “Quando ele me pediu em namoro fez uma surpresa na casa dele. Decorou o quarto com nossas fotos, pétalas de rosa e me entregou um buquê de rosas. Eu chorei muito”, relembra.

Prestes a completar dois anos de namoro, o casal garante que o que firma a união são a confiança, o respeito e o amor. Ambos são estudantes, com planos gigantes para o futuro. “Um apoia o sonho do outro. Respeitamos os sonhos, as metas e os compromissos de cada um.”
Augusto tem como hobby judô e futebol. Vitoria adora dançar e é integrante do CTG Chaleira Preta. Apesar dos gostos totalmente diferentes, isso não interferente no amor que sentem um pelo outro. “Tem fins de semana que cada um faz as suas atividades, mas em outros um acompanha o outro, por isso que dá certo”, considera Vitoria.
Além disso, o casal gosta de cozinhar e passar o tempo com a família. “A gente adora descobrir novos locais, ter novas experiências, experimentar pratos diferentes. Adoramos cozinhar juntos. Assistir a filmes, séries, programas de culinária e viajar.”

Parceria, diversão e gostos diferentes marcam o namoro de Vitoria e Augusto, juntos há quase dois anos. ( Foto: Arquivo Pessoal)

###

A química por trás da relação

Quando o crush se aproxima é comum sentir um frio no estômago. Em alguns casos, as pernas ficam bambas, os calafrios tomam conta do corpo e, até mesmo, as palavras certas fogem da cabeça. De acordo com a psicóloga Joana Puglia, sensações como essas são normais na adolescência. “Neste momento, há a liberação de endorfinas, descarga de adrenalina e aceleração dos batimentos cardíacos”, explica.

Quando a paixão se manifesta, ocorre uma química no corpo e os jovens sentem uma mistura de emoções, que vai depender da vivência de cada um. “Eles sentem uma sensação de prazer, satisfação e uma urgência muito grande de ver desesperadamente aquela pessoa. Tem jovens que preferem ‘gritar para o mundo’ que estão envolvidos com este sentimento mas, em outros casos, eles vivem a paixão em silêncio”, afirma.

Segundo a psicóloga, esse envolvimento é bem importante nesta fase, pois é quando o jovem se identifica com alguém que tem as mesmas preferências, além de ser justamente nesta etapa que se rompem os interesses da infância, para fazer as suas próprias escolhas. “Os adolescentes buscam novas referências porque percebem que são diferentes dos pais e ficam apaixonados quando encontram um par com gostos afins”, comenta.

Outra situação recorrente e supernormal, de acordo com Joana, é fica encantado com o crush, como se tivesse encontrado o ‘par perfeito’, mas, dentro de pouco tempo, desencanar e partir para outra. “Existe uma flutuação, que não dá para chamar de promiscuidade e instabilidade, é algo comum o jovem se apaixonar profundamente por alguém que ainda não conhece”, destaca, ao observar que esse é um processo bonito e intenso que faz parte do autoconhecimento.

Joana: paixão e relacionamento temporário são comuns entre os jovens. (Foto: Taiane Kussler/ Folha do Mate)
    

Destaques

Últimas

Exclusivo Assinantes

Template being used: /var/www/html/wp-content/plugins/td-cloud-library/wp_templates/tdb_view_single.php
error: Conteúdo protegido