*As rádios gaúchas podem contar com um novo trabalho para divulgação, como single do verão 2015. Nesta semana, Luis César Azambuja Cimirro Jr., que é natural de Bagé mas mora em Venâncio Aires, lançou sua primeira canção para carreira solo, ‘Nada é Por Acaso’.

Aos 26 anos, o músico por hobby e diretor de arte no ramo da Publicidade e Propaganda profissionalmente conta que a proposta a partir de agora é seguir lançando mais trabalhos. Nesta reportagem, você pode conferir, no bate-papo com Luis, como foi o processo de criação do novo trabalho, gêneros e parceiros.

Ele também falou da Central do Rock, banda que já foi destaque nas páginas do jornal no mês de julho deste ano, que havia sido fundada em 2005 em Bagé e a partir de 2011 criou raízes na Capital do Chimarrão, ao lado de outros três integrantes. Já a música ‘Nada é Por Acaso’, com 2min40seg, você pode conferir pelo Facebook, no perfil do próprio criador, e logo abaixo da entrevista.

Folha do Mate – Quando surgiu a ideia de começar a trabalhar a carreira solo?Luis Azambuja – Há muito tempo, eu já tinha essa vontade de fazer um trabalho em que eu pudesse ir por ritmos e estilos que eu gosto de ouvir, mas que nunca havia trabalhado. Sempre toquei mais voltado para o hardcore, porém sempre ouvi de tudo, do rock a cúmbia uruguaia e argentina, que é um estilo que tocava muito em Bagé, cidade que sou natural.

Qual o gênero que tu imprimiu a essa primeira canção? E os instrumentos musicais utilizados?Nesse som, eu não tentei direcionar ela a um estilo. Queria que tivesse uma levada pop com influências de reggae e ska e elementos de surf music, para deixar ela com cara de verão. E o resultado ficou como eu queria, a pessoa ouve e percebe que ele não é de um estilo definido. Ela é simplesmente música.

Essa letra, como foi o processo de criação dela? Essa canção, eu já havia escrito há algum tempo e estava guardada. Em minhas composições, sempre escrevi o que eu realmente sentia no momento, nunca tentei fabricar uma emoção para escrever algo novo.

E a Central do Rock? Planos?A Central do Rock fez parte da minha adolescência, a banda me levou a viajar por algumas cidades e ter experiências marcantes como músico. Tentei seguir com ela, mas, hoje, o cenário é diferente de alguns anos atrás. Percebi que era hora de fazer algo novo se quisesse seguir produzindo música. A CDR vai ficar na lembrança de um passado muito bacana que eu vivi.

Quem são os parceiros neste teu primeiro single?Eu tenho muito a agradecer a Alessandra Fischer, minha chefe da agência Guideline, que foi a pessoa que me deu a oportunidade e incentivo de produzir esse som juntamente com a UP Produtora de Santa Cruz do Sul, que faz um trabalho muito bom na produção de áudio. O resultado ficou excelente.

Tem perspectiva de fazer apresentações pela região?Vou esperar para ver a repercussão que esse som vai ter junto ao público e nas rádios. Se houver convites de fazer alguma participação em algum evento, por que não?

*Reportagem de Maicon Nieland.

Confira o single:

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