Aqui na Folha do Mate – e consequentemente no Na Pilha! – estamos respirando solidariedade. Isso porque o jornal está envolvido em diversos projetos e ações natalinas.
No sábado, ocorreu o projeto ‘Natal para ser Solidário’, no qual 12 entidades beneficentes apresentaram o seu trabalho e receberam doações da comunidade. Os pilhados, claro, participaram. Além da turma envolvida na organização, tivemos duas mamães noelas que auxiliaram na divulgação e orientação ao público.
Amanhã, será dia das gurias encarnarem, novamente, o papel. O Na Pilha! fará uma ação natalina na Casa de Passagem, atividade que inspirará o tema da próxima edição. Na véspera de Natal, os leitores poderão acompanhar histórias de jovens que dedicam um pouco do seu tempo para ajudar ao próximo. Antes do compromisso, no entanto, os ‘bons velhinhos da Folha do Mate’ atacarão novamente. A partir de duas cartinhas que chegaram até o jornal, a turma se reuniu para atender ao pedido de duas meninas de nove anos: ganhar uma bicicleta como presente de Natal.
Como vocês podem ver, por aqui, a galera toda gosta de se envolver. E ninguém faz isso para aparecer ou para ganhar algo em troca. Posso garantir que o que motiva o pessoal é o ‘brilho no olho’, é a sensação de estar fazendo algo de bom. Muito mais do que fazer o bem a alguém, todos estão saboreando o sentimento de realização. Gosto de chamar isso de espírito natalino, uma força invisível que, em meio ao corre-corre de fim de ano, nos impulsiona a olhar para o próximo e para dentro de nós mesmos.
Quem também quer sentir esse gostinho, ainda tem tempo. E ao contrário do que muitos pensam, para fazer o bem, não é necessário ‘mover montanhas’. Aliás, mais do que auxiliar pessoas pobres, é preciso, primeiro, olhar para quem está ao redor. Que tal chamar o irmão mais novo para fazer um bolo? Ou convidar a mãe para uma caminhada? Ou, ainda, levar os avós para ver a cidade enfeitada com luzinhas, à noite?
Uma coisa que tenho como tradição, há vários anos, é presentear pessoas queridas com algo cozinhado por mim. Já fiz biscoitos de Natal, trufas, cake pops, mini-panetones e, neste ano, planejo preparar alfajores. é claro que é preciso pôr a mão na massa, correr atrás de ingredientes, pensar em embalagens e cartões natalinos. Algumas vezes, mesmo com tanta preparação, alguma coisa ainda dá errada (como as trufas derreterem completamente com o calor de dezembro).
Esse é um gesto muito simples, e tenho certeza que ele tem muito mais valor para mim, do que para quem eu presenteio. O motivo? Tudo o que fazemos com empenho, nos dá uma satisfação diferente. é o tal do ‘brilho no olho’ que aparece. Quer tentar? Garanto que pequenos gestos farão deste o Natal mais significativo que você já teve.