O mundo das criptomoedas: ativos populares e grandes fortunas

Conteúdo produzido por Rodrigo Carlos


Em 2024, a Forbes lançou uma lista com as 22 pessoas mais ricas do mundo dentro do mercado de criptomoedas. É claro que, em primeiro lugar, temos a organização ou pessoa (ninguém sabe dizer ao certo) fundadora do Bitcoin, conhecida por Satoshi Nakamoto. Entre muitas baleias anônimas (investidores que detém grande parte de ativos), estão nomes como:

  • Changpeng Zhao, fundador da Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo;
  • Brian Armstrong, fundador da Coinbase;
  • Giancarlo Devasini, CFO da Tether, criptomoeda hospedada nas blockchains Ethereum e Bitcoin;
  • Michael Saylor, fundador da MicroStrategy;
  • Jean-Louis van der Velde, ex-CEO da Tether e atual CEO da exchange de criptomoedas Bitfinex.

Em um mercado altamente volátil e descentralizado, as possibilidades se tornam enormes, bem como seus riscos. O que não podemos negar é que o mundo das criptomoedas está construindo cada vez mais fortunas e mudando a forma como interagimos com o “dinheiro”.

Sabemos que o Bitcoin é a moeda digital que lidera esse universo, tanto em termos de capitalização de mercado quanto no que diz respeito à popularidade. Agora, o segundo ativo digital de maior popularidade, ou seja, a segunda maior criptomoeda em capitalização de mercado, é o Ethereum (preço: R$18,428.11 por ETH / BRL).

Ele surgiu em 2015 e foi criado por Vitalik Buterin, um jovem escritor russo superdotado que tem uma fortuna de criptomoedas estimada em US$ 1,02 bilhão. E, claro, quanto mais esse ativo é valorizado, mais cresce essa fortuna. E o mesmo vale para o contrário. O que é curioso em relação à essa moeda é que o maior detentor individual dela não é Vitalik, mas Rain Lohmus, um banqueiro da Estônia que admitiu recentemente ter perdido o seu acesso a uma carteira de ETH.

Além disso, um outro caso curioso, agora envolvendo Buterin, está na sua relação com a moeda digital Shiba Inu (SHIB). Em maio de 2021, ele recebeu 50% do fornecimento total de SHIB, parte de uma estratégia para reduzir a oferta circulante da moeda, e sua resposta foi doar uma grande parte desses tokens para fundos de caridade, além de queimar 90% dos tokens restantes.

Como funciona o Ethereum

Conhecido por revolucionar o mercado de criptomoedas e introduzir um novo modelo de blockchain capaz de executar contratos inteligentes, finanças descentralizadas (DeFi) e aplicativos descentralizados em setores como finanças, jogos e cadeia de suprimentos (DApps). Diferente do Bitcoin, que foca apenas em transações, o Ethereum funciona como uma plataforma programável.

O Ethereum também é a base para NFTs (tokens não fungíveis) e corretoras descentralizadas (DEXs), e em 2025, promete uma grande atualização, com tempos de bloco mais curtos, uma melhor saúde da rede e maior taxa de transferência de transações.

Outras moedas digitais que têm destaque

A Solana (SOL), uma blockchain independente, tem ganhado destaque pela alta velocidade e pelas taxas baixas, tornando-se uma das plataformas preferidas para desenvolvedores de aplicativos escaláveis e projetos DeFi, considerada uma concorrente do Ethereum.

A (BNB), apoiada pela exchange Binance, é um dos tokens de utilidade mais populares do mundo. É utilizada para pagar taxas de negociação na Binance e taxas de transação na BNB Chain, staking, atividades DeFi e participação em lançamentos de tokens através do Binance Launchpad, além de servir como método de pagamento em lojas, plataformas de viagem e marketplaces de NFT.