Os preparativos começaram há 2 anos. O padrinhos já haviam sido escolhidos. Os pais estavam na expectativa. A data escolhida era 23 de maio de 2020. E os noivos Sabrina Thaís dos Santos Böhm, 27 anos, e Guilherme Böhm, 30 anos, estavam ansiosos pela oficialização do matrimônio. No entanto, a pandemia da Covid-19 adiou a realização do sonho. O casamento precisou ser remarcado seis vezes.
Mais de dois anos depois, em 24 de junho de 2022, os planos finalmente deram certo e a professora e o analista de negócios tiveram uma noite inesquecível.
Sá e Gui, como são conhecidos pelos mais chegados, se conheceram na adolescência, por meio de amigos, quando ela tinha 15 e ele 18 anos. Se adicionaram nas redes sociais, Orkut e MSN, e o início do namoro foi no dia 23 de maio, mas o pedido oficial ocorreu no dia 12 junho de 2010, Dia dos Namorados, após Guilherme conversar com os pais de Sabrina. Seis anos depois, na mesma data, veio o pedido de casamento. “Um dia o Gui brincou dizendo que casaríamos quando fechássemos 10 anos juntos. Como sempre tive o desejo de casar na igreja, por ser muito religiosa, eu corri para olhar o calendário e vi que cairia em um sábado”, lembra Sabrina.
A saga do casamento
O dia 23 de maio de 2020, como prometido por Guilherme, seria o casamento. Para isso, o casal já tinha tudo encaminhado: apartamento para morar juntos – que aconteceria após o casamento – e todos os preparativos da cerimônia e da festa, incluindo as fotos pré-casamento.
Mas, o que tinha pra ser um momento mágico, foi desestruturado pela chegada do coronavírus. “Eu não queria adiar, é uma data muito importante. Até que chegou a hora que tivemos de decidir o que fazer. Por conta disso, adiamos tudo”, relembra a professora.
Para marcar os 10 anos de união, apenas na presença dos pais da noiva e do noivo, e do padre Rodrigo Hillesheim, Sabrina e Guilherme receberam uma bênção de casamento na Igreja Matriz São Sebastião Mártir.
Como não foi possível fazer a cerimônia como desejavam, a data foi transferida para o dia 23 de outubro de 2020, quando casaram no civil. “Achamos que a pandemia não ia durar tanto, e resolvemos marcar a data”, explica Sabrina.
Após essa data, outras possíveis foram marcadas para a cerimônia religiosa: 23 de janeiro de 2021, 23 de outubro do mesmo ano, 22 de janeiro de 2022 e 20 de maio, que não foram possíveis. Até que surgiu a data de 24 de junho, na qual todos os fornecedores estavam disponíveis e ocorreu a grande noite.
A noite do ‘sim’
Após tantas tentativas frustradas de realizar a cerimônia, o dia 24 de junho será inesquecível. “Foi uma data perfeita. Era dia de São João, foi uma festança”, brinca Sabrina, ao afirmar que foi um momento inesquecível e um sonho foi realizado. “Quanto mais a data se aproximava, mais convictos estávamos de que esse era ao nosso desejo”, observa, ao ressaltar que o matrimônio os aproximou ainda mais e reforçou o desejo de formar uma família.
Durante a festa, foram momentos impactantes. A começar pela entrada dos noivos no salão, com uma das grandes paixões de Guilherme: uma moto esportiva, que também se tornou um hobby para a, agora, esposa.
Ao longo da comemoração, houve homenagens para os pais, noivos e padrinhos. Além disso, Sabrina inovou na hora de jogar o buquê. Para deixar uma marca diferente para a mulher que pegasse um dos símbolos mais importantes do casamento, ela entregou, junto com o ramalhete, um pequeno boneco do Santo Antônio (santo casamenteiro) de amigurumi.
Atrações da noite
• Entrada dos noivos com a moto
• Diversos estilos musicais durante a noite
• Homenagens aos pais dos noivos, aos anfitriões da festa e padrinhos
• Polonese para alegrar
• Coreografia para abertura da pista de dança
• Presente de Santo Antônio para a convidada que pegou buquê
• Drinks para os convidados
• Espelho mágico para os convidados tirarem fotos levar como lembrança
Buquê
Por Marina Mayer
Além de um adereço para a noiva, o buquê passou a ser um amuleto. De acordo com o florista responsável pela Orquidário Urbano, Paulo Müeller Kolberg, o buquê simboliza fertilidade e abertura de caminhos para quem está prestes a se casar. Atualmente, o tipo de flor e a cor do ramalhete são combinados com os tons escolhidos para a grande noite e com os significados e simbolismos que a noiva traz consigo. Conforme Kolberg, dois estilos estão em grande tendência: boho chic, que tem flores em tons mais terrosos e retrata, visualmente, afago e aconchego; e o romântico clássico, que nunca sai de moda.