Pelo Mundo – Uma parada cultural para aprender um pouco mais do que existe por aí

-

Quinta parada: Argentina

O Pelo Mundo está de volta à América. Mas desta vez, a parada é nos amigos ‘hermanos’. Após uma passada por Dublin, na Irlanda, aterrissamos na Argentina, aqui perto do Brasil. E quem está no país e irá falar um pouco mais sobre o que existe por lá é a Carmen Simon, de 32 anos. A ex-moradora de São José, em Linha Travessa, vive na cidade de Castelar, na capital Buenos Aires, há 5 anos, quando o marido Gustavo Reckziegel teve uma oportunidade de crescimento na carreira profissional.

Como a mudança para o novo país foi repentino, de acordo com a mãe dos gêmeos argentinos, Noah e Eloá, a adaptação da língua foi difícil no começo por não saber falar o Espanhol. A partir da mudança, ela começou a estudar o novo idioma sozinha e com auxílio de uma professora, para poder se comunicar com as pessoas. “Teve um episódio que tive que me virar. Na primeira semana morando aqui, fiquei trancada do lado de fora do edifício. Tive que interfonar para os vizinhos e pedir ajuda, mas nem sabia o que falar ou como pedir ajuda. O bom é que a gente vai no ‘portunhol’ e o povo entende – na maioria das vezes”, afirma aos risos.
Já sobre a adaptação no país, Carmen afirma que foi tranquilo, visto que embarcou com vontade de conhecer uma nova cultura, o que era prazeroso para ela. No entanto, um dos desafios foi a falta da família e, mais adiante, a pandemia.

Água e casa quentinha no inverno
Um dos sistemas que a venâncio-airense destaca da Argentina, é o sistema de calefação que há nas casas e apartamentos. Ela explica que o sistema mantém o piso ou radiadores nas paredes aquecidos, e, por conta disso, a casa fica quentinha o inverno inteiro de uma forma mais agradável do que o ar-condicionado.
Outro sistema é o termotanque, que pode ser elétrico ou a gás. Carmen esclarece que se trata de um reservatório que esquenta e armazena a água quente, que pode variar de 50, 100 e 200 litros de armazenamento. Ela comenta que o sistema geralmente abastece os chuveiros e torneiras das casas.

Um bom transporte público

No transporte, Carmen fala sobre a Ecobici, que é um sistema gratuito para residentes do país de segunda a sexta-feira, em que é possível realizar até quatro viagens de 30 minutos cada uma. Para utilizar aos finais de semana ou pedalar por mais tempo, é preciso pedir permissão no aplicativo. Os turistas devem adquirir um passe exclusivo para poder usar.

A venâncio-airense pontua que o transporte no país argentino é bom e relativamente barato. “A forma de pagamento é diferente. Não aceitam dinheiro e o pagamento para ônibus, metrobus, trens e subtes (metrôs) é a tarjeta SUBE – uma espécie de cartão pré-pago que gera descontos automaticamente”, explica. Ela acrescenta que quanto mais utilizar um tranporte dentro de um período de duas horas, na primeira viagem paga o valor total, na segunda paga metade e a partir da terceira paga 75% menos.

Mercados sem sacolas plásticas

Um dos pontos interessantes que Carmen destaca, é que os mercados não dão sacolas plásticas. “Aqui é preciso levar as sacolas retornáveis, ou pagar pela quantia de sacolas que for levar”, diz. No entanto, reforça que alguns mercados nem tem essa opção, e por conta disso precisa levar os produtos na mão ou comprar uma retornável.

Um mate no gramado

Para manter a tradição, a gaúcha comenta que é comum sentar e tomar um ‘mate’ em qualquer gramado que tenha pela cidade. “Qualquer área verde sempre tem alguém com uma manta ou toalha no chão fazendo um piquenique. Aos finais de semana as praças ou bosques ficam cheias”, conclui.

Sobre a Argentina

Capital: Buenos Aires
População: + de 46 milhões de pessoas
Idioma: Espanhol
Moeda: Peso argentino (1 real brasileiro vale 26,83 pesos)
Localização: América do Sul
Fuso horário: Igual ao Brasil

    

Destaques

Últimas

Exclusivo Assinantes

Template being used: /var/www/html/wp-content/plugins/td-cloud-library/wp_templates/tdb_view_single.php
error: Conteúdo protegido