Uma das coisas mais difícis – e inevitáveis – para quem faz uma dieta, é fugir da neura. Parece que, quando o processo de emagrecimento começa, qualquer bombom ou gole de refrigerante colocará tudo a perder. Embora seja algo normal, afinal, se está empenhado em um objetivo, esse período causa muito sofrimento.
Lembro de entrar em pânico todas as vezes que era convidada para um aniversário. Passava a semana pensando em quais itens iria e quais não iria comer. Por exemplo: se eu comer somente um pedaço pequeno de carne, acompanhado de salada, poderei comer duas colheradas de torta.
Em outros casos, inventava desculpas mirabolantes para fugir de alguma guloseima (vocês leram a história da entrevista e das cucas?). Também passava todo o meu tempo livre planejando as próximas refeições e pensando onde podia cortar calorias.
Nem preciso dizer que isso é neura total, não é? é assim que começam os distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia.
Esse tipo de fixação geralmente ocorre no auge da dieta, quando os quilos a mais estão indo embora, mas a pessoa não reconhece que já são suficientes. No meu caso, essa neura exagerada passou naturalmente, mas outras pessoas talvez precisem recorrer a um auxílio psicológico.
Com o fim da neura, é óbvio que alguns quilos aparecem como consequência, afinal, quando se para de contar calorias, a tendência é passar da conta vez ou outra.
Mas quer saber?
Prefiro ir em um aniversário e comer bem faceira, do que ficar emburrada e brava por não poder comer um (ou cinco) brigadeiros a mais.
Minha dica continua sendo a mesma: evite as refeições exageradas sempre que for possível (você precisa mesmo comer ovo frito à noite?) e aproveite quando a ocasião permitir.
Boa sorte e ‘xô’ neura!