Lembra-se daquele ‘tijolo’ vazado que víamos frequentemente nas lavanderias antigamente? Pois é, ele voltou com força total. O chamado ‘cobogó’ se modernizou e hoje podemos usá-lo tanto dentro de casa, quanto fora.

Este nome estranho é a primeira sílaba do sobrenome dos inventores: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis. Os três eram engenheiros no Recife e criaram o cobogó no início do século XX. O elemento vazado foi produzido inicialmente em cimento e cerâmica. Hoje temos versões em resina, acrílico e madeira.

Ele é utilizado na Arquitetura para fechamento de estruturas, mantendo um pouco da privacidade, mas permitindo a circulação de ar e entrada de luz. é característico na arquitetura moderna brasileira da década de 1950, muito usado por Niemeyer e Lúcio Costa.

Nesse ambiente foi utilizado o cobogó de resina. Essas peças já vêm com a cor de fábrica e, por se tratar de resina, ela tem um leve brilho, nesse caso utilizado como um elemento decorativo.

Aqui o cobogó é utilizado como um fechamento em uma área externa, assentado de forma a fazer um desenho patchwork. Esse cobogó é de concreto e recebe pós-assentamento.

Esse cobogó é feito em madeira e nesse ambiente serviu como fechamento de dois ambientes, permitindo a passagem de luz. Atrás dele foi usado um vidro, como fechamento para que não fique vazado.

Nesse projeto o cobogó foi utilizado como parede. Ele é o fechamento externo dessa casa. Também em concreto, cria um charme com essa forma ora côncava ora convexa.

Nessa sala o cobogó foi utilizado como elemento decorativo, gerando um jogo de luzes na sua geometria vazada e cheia.

Projeto comercial no qual a utilização do cobogó deu um destaque especial ao projeto. Nesse caso, usei o elemento vazado de concreto como uma divisória de setores. Para que não ficasse permeável, foi utilizado um painel em MDF como fechamento.