Maio é o mês em que se comemora o Dia das Mães, e por isso o ‘Briga de Peso’ vai mostrar que a prática de atividades físicas entre mães e filhos é uma boa forma para obter a motivação extra que falta para ingressar de vez em uma rotina fitness.
Maria Inês Kauffmann Hermes, 49 anos, frequenta a academia ao lado do filho Cauê, 16. Ela buscou a prática de exercícios devido a recomendação médica, já que sofre com hipertensão. No local, realiza um treino que mescla aeróbico com musculação.
O objetivo do filho é outro: ganho de massa magra; por isso, Cauê investe na musculação.
A parceria funciona: a dupla vai de bicicleta para a academia, e aproveita o caminho para colocar os assuntos em dia.
Um puxa o outro, motiva, faz companhia.
O hábito fitness se reflete em outros aspectos da vida familiar. Cauê, principalmente, fez muitas modificações na alimentação, cortando refrigerante, doces e frituras. Maria Inês, capricha nas frutas e verduras.
O exemplo dessa dupla chama atenção para um detalhe: colocar em prática o desejo de mudar o comportamento, adotando hábitos mais saudáveis, é um desafio para maioria das pessoas.
às vezes, as pessoas querem ser mais ativas e ter uma alimentação, porém não dispõem de conhecimentos, habilidades ou motivação suficientes para modificar o próprio comportamento e persistir na nova opção.
O profissional de Educação Física Cássio Rauber, da Academia Corpo & Alma diz que, apesar de ser considerável o número de estudos que apontam a importância da prática de atividades físicas na manutenção da saúde, no aumento do bem-estar e da qualidade de vida em geral, tais razões não parecem ser suficientes para levar indivíduos sedentários a praticarem e a se manterem praticando algum exercício físico por um período superior a seis meses.
Existem inúmeras formas de motivar-se para a adesão regular de exercício físico, seja buscando algum resultado, seja com companheiros a exemplo de nossos alunos e amigos do post, seja realizando atividades em grupo, seja contratando um treinador pessoal. Muitas pessoas conseguem se automotivar, buscar uma motivação intrínseca, já para outras a motivação necessita vir de forma extrínseca, por alguém, por algum objetivo específico ou até mesmo por algum trauma recebido.
O conselho de Cássio, como profissional da área da saúde, é para pessoas ‘não atletas’.
“Realizar aquela atividade física preferida pode ser a mais motivacional, porém, tome cuidado; diferentes modalidades ocasionam diferentes intensidades e direções. Para uma boa manutenção da saúde, esteja na supervisão de um educador físico ou em contato com um. Ele deve saber orientar para que a pessoa consiga ter adesão ao exercício sem sofrer danos. De tempo em tempos procure alternar a modalidade e procurar novos estímulos; estabeleça objetivos claros, alcançáveis e compatíveis com a capacidade psicofísica pessoal”, recomenda.
E aí, que tal reunir os filhos e partir para a academia?