Nesta semana, estou recomeçando (pela 34522474 x) uma ‘dieta’. Existem diversas formas e fórmulas de emagrecer. Especialistas afirmam que uma alimentação equilibrada e regrada resolve grande parte dos problemas. Mas comigo é difícil.Sim, dieta entre aspas, pois, de fato, esta palavra nunca quer entrar no meu vocabulário, pois minha dieta tem algumas regalias para não dizer abusos. Também não faço caminhada, exercício físico, malhação. Nada. Mas resolvi, mais uma vez, maneirar na comida.Estamos a cinco meses do verão e é sempre pelo ‘queridinho do shorts jeans’, da’ nada discreta blusa de barriga de fora’ e do ‘biquini mostra tudo’ que a gente se dedica. Até uns 15, 16 anos, eu adorava encher a boca para dizer que eu comia muito e não engordava. Seca de ruim, como dizem por aí. Mas isso mudou há alguns anos e agora, tudo que como aparece, logo, logo, na região abdominal.
Sim, a gente se cobra por isso. Ainda mais nesta idade, quando estamos no ápice da nossa vaidade, na fase que mais nos cuidamos e nos preocupamos com a nossa imagem, com o nosso corpo. Mas, ainda assim, fazer dieta sempre foi muito difícil. Sou daquelas que aprecio muito a comida, gosto de um bom tempero, tudo é motivo para uma janta ou um almoço. Com o frio, tenho a leve impressão de que as comilanças dobram assim como a quantidade das roupas. Mas os casasos grandes e compridos só ajudam a esconder aquela barrigunha medonha e cheia de dobrinhas.
Isso até um belo dia do inverno, quando distraidamente me ‘pego’ na frente do espelho. Daí bate o pavor.
O meu ‘plin’ no espelho aconteceu no último sábado, quando estive em uma loja de roupas. Provei várias peças e nas primeiras, minha atenção estava apenas nos modelitos da estação. Até que em uma troca de blusa, meu olho bate na barriga e, em seguida, corre em direção àquelas celulites inimigas no bumbum. A partir dali eu vi que assim não dava. Tinha que mudar. (juro que precisou de outro espelho para eu ver isso hahaha)
Fazer academia, por enquanto, não rola. Só se for às 6 da manhã, mas sou preguiçosa demais. Então, o jeito foi apelar para uma alimentação mais verdinha e menos amarelinha.Adoro massas, bolos, frituras. Cozinhar me fascina, então, tudo colabora. O tempo que estou junto às panelas me relaxa e claro, a expectativa para comer é maior ainda. (isso não quer dizer que sou um cheff top).Mas, pelo menos, consegui adotar algumas medidas. O pão convencional troquei por um pão com sementes, a torrada da noite, substitui por uma gostosa salada de frutas. Como adoro gordices prometi que, inicialmente, vou maneirar e, de segunda a sexta vou apelar para as saladas, a carne branca e o arroz. Nas noites, nada de lanches, sanduíches, pastéis.
Como não sou de ferro, nas quartas-feiras reservei uma folga para uma comidinha saborosa e um pouco mais calórica, à noite. Uhul hoje é quarta!!
Para o fim de semana, a ideia é ter um sábado light e deixar mais espaço para o churrasco do pai, no domingo. Mas ainda não sei como vou me comportar. Sim, sou comilona. Não posso ver bala na bolsa, bolachinha no pacote, bombom na caixa. Entre minhas mudanças, também está a famosa e necessária alimentação a cada três horas. Para isso, coloquei o meu celular para despertar todos os dias. Meus colegas já devem ter notado o barulhento alarme que toca, do nada. Meu horário do café da manhã e do almoço também passou a ser dedicado a escolher o que levar de lanche no trabalho. Daqui alguns (poucos) dias entra nesta lista, a Universidade (sim, as férias estão terminando.)
Esta é mais uma tentativa. Estou no terceiro dia e, até agora, tudo certo. Neste momento, sinto um pouco de fome, mas não me entreguei para nenhum Ouro Branco.
Para continuar esta ‘luta’ alimentar, estou em busca de receitas saudáveis e gostosas para almoço e janta. Alguém tem sugestões?